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10 de setembro de 2013

PLANO CONTRA AS CHEIAS NAS BACIAS DO SINOS, GRAVATAÍ, DO BAIXO JACUÍ E LAGO GUAÍBA TERÁ R$ 792,5 Mi

Motta (à esq.) e Escher (em pé) querem integração para celeridade em projetos e obras
Motta (à esq.) e Escher (em pé) querem integração para celeridade em projetos e obras

Metroplan pressiona prefeitos para execução de planos contra as cheias

Bacias do Sinos, Gravataí, do Baixo Jacuí e Lago Guaíba vão receber R$ 792,5 milhões

Amilton Belmonte


Porto Alegre  - Agilidade. Palavra de ordem que a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) pretende usar para colocar pressão em prefeituras da Bacia do Rio dos Sinos e que tiveram quatro projetos contemplados este ano no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres (PAC da Prevenção). 

Para projetos e obras de regularização de vazões e contenção de cheias, as bacias do Sinos, do Gravataí, e do Baixo Jacuí e Lago Guaíba vão receber R$ 792,5 milhões.

Entretanto, passados quase cinco meses da entrega em Brasília dos termos de referência dos oito projetos beneficiados, o que se vê é a inexistência de um cronograma integrado entre prefeituras e Estado, que permita alinhar os levantamentos preliminares e dar celeridade à confecção dos estudos técnicos que balizarão as obras, antes previstas para o ano que vem, mas que podem começar a sair do papel somente em 2015.

 “Queremos criar na Bacia do Sinos um comitê executivo reunindo Estado e prefeituras e pedimos ao prefeito Gilmar Rinaldi, de Esteio, que faça essa intermediação junto aos municípios, para nos reunirmos e darmos agilidade a esse processo”, diz o diretor-superintendente da Metroplan, Oscar Escher. Contudo, o diretor avalia que a formação do colegiado da Bacia do Sinos é complexa pela extensão, o grande número de cidades e por algumas polêmicas. “Tem previsão de obras que algumas comunidades não querem”, observa.

Meta ainda é 2014

Participando nesta terça-feira na Metroplan da reunião com municípios da Bacia do Rio Gravataí, o secretário estadual de Planejamento, João Motta, diz que as recentes cheias que atingiram a região metropolitana, Vale do Sinos e Caí faz com que a meta do governo gaúcho seja tirar do papel os projetos do PAC da Prevenção ainda em 2014. 

"É o mínimo que o Poder Público tem que fazer, é sinalizar para a população", frisou Motta, ao argumentar que o recurso para as obras, etapa considerada a mais difícil, já foi superada. “E conseguimos a fundo perdido. Portanto é hora de trabalhar em conjunto, encurtar prazos para não termos mais deficiências nesse processo”, defende o secretário.http://www.diariodecanoas.com.br/


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