PONTE INTERNACIONAL POSSE-PORTO MAUÁ SOBRE RIO URUGUAI PODERÁ ACONTECER

Enchente do Rio Uruguai revigora luta por Ponte Internacional em Porto Mauá

A paralização da travessia da balsa entre Porto Mauá e Alba  Posse, devido a enchente do Rio Uruguai, trouxe novamente à  tona a necessidade da Ponte Internacional entre as duas  localidades. Balsa abrindo passagem em meio a cheia do Rio Uruguai. A necessidade da Ponte Internacional ganha força com a interrupção da passagem por balsa devido ao nível elevado do rio. A Fundação Pró-Construção da Ponte Internacional Alba Posse - Porto Mauá segue trabalhando para conquistar uma ponte internacional para o município da Fronteira Noroeste. A elevação no nível do rio Uruguai, neste feriado de Corpus Christi, provocou o cancelamento da travessia de balsa entre Brasil e Argentina, e o fato foi registrado pela entidade como justificativa para a edificação da passagem entre os países. Segundo o presidente da Fundação, Airton Bertol, pelo menos mil veículos deixaram de atravessar o rio na quinta-feira e no sábado. "No feriado, havia fila de veículos para a travessia, e tiveram que ir embora", destaca. No ano passado, o serviço teve que ser cancelado duas vezes, nos meses de maio e dezembro, também devido à cheia no rio Uruguai. Há 15 anos, a fundação vem desenvolvendo atividades e negociações com os governos estadual e federal, defendendo a construção de ponte entre Porto Mauá e a cidade argentina de Alba Posse. Hoje, o porto que liga os municípios tem fluxo mensal de 20 mil pessoas. Para a entidade, a estrutura promoveria integração turística e comercial entre Brasil e Argentina. As cheias que impedem a passagem de veículos na fronteira têm sido usadas como argumento em relatórios mostrados aos governos. Uma assembleia na noite da última quarta-feira, em Santa Rosa, manteve Airton Bertol como presidente da entidade. Foi apresentado o balanço contábil e o relatório de atividades de 2010 e houve a aprovação das contas do conselho fiscal. Bertol explica que a entidade tem cotistas. "São investidores que possuem contrato com a fundação. Eles dão recursos para a construção da ponte e irão ter retorno financeiro do investimento com o pedágio da ponte, quando for construída". A entidade é registrada como pessoa jurídica e reúne R$ 650 mil dos cotistas. Em julho, os governos do Brasil e da Argentina deverão assinar contrato com a empresa que venceu licitação para fazer estudo de viabilidade da ponte. A análise deve durar 260 dias e indicará o local mais adequado para a construção. Existem três alternativas para a edificação, entre Itaqui - Alvear, na Fronteira Oeste; Porto Mauá - Alba Pose, na Região Noroeste; ou Porto Xavier - San Javier, nas Missões. Fonte: Correio do Povo/IJUI.COM

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