Com atrasos em Paranaguá, porto de Rio Grande escoa safra de milho de outros Estados
Terminais gaúchos esperam movimentar um milhão de toneladas do grão
Rafael Diverio
A safra de milho acima da média registrada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná teve reflexos no Rio Grande do Sul. Sem espaço para garantir o escoamento por Santos-SP e Paranaguá-PR, o porto de Rio Grande, no sul do Estado, é o caminho encontrado para garantir a exportação dos grãos.
Enquanto em Paranaguá, o tempo de espera de um navio para poder operar é de 90 dias, em Rio Grande, cada embarcação conclui o embarque da carga em até quatro dias. Como o custo dos navios passam dos R$ 120 mil por dia, os exportadores concluíram que vale mais a pena encarar os mais de 2,5 mil km de estradas entre os produtores e o porto gaúcho. Assim, caminhões voltam a percorrer as rodovias do sul do Estado com o grão.
Até o momento, dois navios já foram embarcados, cada um com 60 mil toneladas de milho. Um deles foi para a Indonésia, e o outro, para a Espanha. Um terceiro está confirmado para os próximos dias, mas o país de destino não foi revelado.
— Temos capacidade para movimentar até um milhão de toneladas — comentou o diretor dos terminais Termasa/Tegrasa, Guillermo Dawson.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Mato Grosso deve colher 18,6 milhões de toneladas de milho. Já no Paraná, os números giram em torno de 11 milhões de toneladas.
Com mais de 7 milhões de toneladas de soja já exportadas na safra deste ano — faltando ainda cerca de 1,5 milhão para deixar o Estado —, o porto comemora a nova oportunidade para um período de menor movimentação. Para o superintendente Dirceu Lopes, o escoamento da safra de milho por Rio Grande foi possível graças aos investimentos dos terminais privados, agilidade no desembaraço das cargas e a coordenação da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg).
— Como funcionou muito bem a saída da soja, acabamos sendo também uma solução logística para as safras de outros estados — comentou Lopes.
Ele revelou que novos investimentos deverão ser realizados no próximo ano, visando aumentar a capacidade de operação do porto de Rio Grande. Os incrementos em terminais, pátios e tecnologia de informação seriam de quase R$ 100 milhões.
Sem portos competitivos no Norte e Nordeste brasileiro, praticamente todas as culturas deixavam o país por Paranaguá e Santos. Com o esgotamento dos terminais, a solução emergencial para escoamento das safras foi encontrada em Rio Grande.
Enquanto em Paranaguá, o tempo de espera de um navio para poder operar é de 90 dias, em Rio Grande, cada embarcação conclui o embarque da carga em até quatro dias. Como o custo dos navios passam dos R$ 120 mil por dia, os exportadores concluíram que vale mais a pena encarar os mais de 2,5 mil km de estradas entre os produtores e o porto gaúcho. Assim, caminhões voltam a percorrer as rodovias do sul do Estado com o grão.
Até o momento, dois navios já foram embarcados, cada um com 60 mil toneladas de milho. Um deles foi para a Indonésia, e o outro, para a Espanha. Um terceiro está confirmado para os próximos dias, mas o país de destino não foi revelado.
— Temos capacidade para movimentar até um milhão de toneladas — comentou o diretor dos terminais Termasa/Tegrasa, Guillermo Dawson.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Mato Grosso deve colher 18,6 milhões de toneladas de milho. Já no Paraná, os números giram em torno de 11 milhões de toneladas.
Com mais de 7 milhões de toneladas de soja já exportadas na safra deste ano — faltando ainda cerca de 1,5 milhão para deixar o Estado —, o porto comemora a nova oportunidade para um período de menor movimentação. Para o superintendente Dirceu Lopes, o escoamento da safra de milho por Rio Grande foi possível graças aos investimentos dos terminais privados, agilidade no desembaraço das cargas e a coordenação da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg).
— Como funcionou muito bem a saída da soja, acabamos sendo também uma solução logística para as safras de outros estados — comentou Lopes.
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