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24 de junho de 2014

CRÍTICAS SÉRIAS DA GEÓGRAFA MARIA ADÉLIA DE SOUZA AO TEMA "PRESERVAÇÃO AMBIENTAL"

Geógrafa Maria Adélia Aparecida de Souza


PARA SER ANALISADO COM ATENÇÃO


GEÓGRAFA FAZ CRÍTICAS SÉRIAS AO TEMA " PRESERVAÇÃO AMBIENTAL."






Vitor Hugo entrevista Maria Adélia.

O Expresso Vida publica entrevista do jornalista Vitor Hugo Noroefé publicada no jornal Brasil de Fato. Vale a pena a leitura do texto recebido


Geógrafa critica privilégios da discussão ambiental


Maria Adélia Aparecida de Souza acredita que existem temas mais importantes do que ecologia


Há vários anos, entre os dias 1o. e 6 de junho, comemora-se a Semana do Meio Ambiente. Entretanto, a discussão sobre a natureza tem suas origens no Tratado de Estocolmo, quando ficou acordado entre os países mais ricos do mundo o meio ambiente como pauta privilegiada. Quem, na verdade trouxe esse tema para o Mundo foi os Estados Unidos.


A partir da década de 60, virou moda defender a natureza. Nasceram com isso, ecologistas, ambientalistas e até partidos políticos comprometidos, exclusivamente, com a defesa da natureza. Ao lado disso, prosperaram empresas e negócios, do chamado ecológico. Foi também no final da década de 60, que ficou acordado entre os países ricos um novo conceito de capitalismo: o desenvolvimento sustentável.


Em 2002, aconteceu na África, um dos continentes mais atingidos pela agressividade mercantil dos países ricos, a conferência Rio +10, para discutir os “problemas ambientais”, do planeta. Provando que a questão denominada ambiental é, antes de tudo política, o evento não chegou a nenhuma conclusão positiva, devido a contrariedade dos Estados Unidos em firmar um acordo com os demais países.


Contra todas essas evidências, conceitos e tentativas de uniformização,  contrapõe-se a geógrafa, Maria Adélia Aparecida de Souza, 64 anos, contemporânea e parceira em várias pesquisas e projetos do também geógrafo Milton Santos, falecido em junho de 2001.


Professora titular de Geografia Humana, da Universidade de São Paulo (USP), doutora em Geografia pela Universidade de Paris e USP, Maria Adélia critica o modelo “ambientalista”, adotado por universidades e pela sociedade civil. Para ela, o tema “meio ambiente”, serve para desviar a discussão dos verdadeiros problemas da humanidade, como a fome, por exemplo. Nessa entrevista, Maria Adélia mostra suas opiniões sobre esses assuntos em tom de desafio ao que até então era entendido como “politicamente correto”.


VITOR HUGO NOROEFÉ


Vitor Hugo Noroefé –

Professora, a primeira questão colocada, principalmente pelo considerado Primeiro Mundo, é que os países subdesenvolvidos são os grandes culpados pela destruição da natureza. Assim, estes países ricos passam, por exemplo, a defender a internacionalização da floresta amazônica. Como a senhora entende essa polêmica?

MARIA ADÉLIA – 
A polêmica sobre a natureza, penso, já era esperada. Aqueles que leram Marx com cuidado e entenderam a sua proposta sobre a "segunda natureza", aquela criada pelo trabalho humano, não se assustam com ela. Claro que nos dias atuais a natureza aqui ou ali chamada de Ecologia, de ambiente, de ambiental, de meio ambiente e, até mesmo de paisagem se presta a prática política. Penso que esta polêmica se alimenta na política mais do que na ciência propriamente dita. Assim, se considerarmos correta a proposição de Marx, podemos dizer que desde o neolítico quando com a revolução agrícola a humanidade inventa o trabalho, surge a polêmica sobre a natureza. Então, para as ciências humanas e sociais, não há que se considerar, do meu ponto de vista, a primeira natureza como objeto da sua preocupação. Para nós interessa desvendar a segunda natureza, argumento maior para o domínio quase absoluto que a humanidade tem sobre a outra, a natureza naturata, objeto de estudo das antigamente chamadas ciências naturais, hoje subdividida em uma série de outras, além do avanço e identificação da biologia, da ecologia, e tantas outras.


Vitor Hugo Noroefé –

Em suas palestras, textos e conferências a senhora tem sempre criticado os conceitos de desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. No seu entendimento o que são propriamente esses conceitos  e por outro lado, como compreender a proteção ambiental e a sua relação com o processo produtivo?


MARIA ADÉLIA –

De fato, tenho sido uma crítica insistente dessas metáforas, que decorrem da politização feita em torno do discurso sobre a natureza. É bom que se diga que, depois da Primeira Conferência sobre o “Meio Ambiente” em Estocolmo houve uma enorme politização da “natureza”, não ficando bem claro, de que natureza se fala. Para os incautos trata-se, poeticamente da primeira natureza ou natureza naturata. Por desconhecimento, ignorância ou mesmo conveniência eles nem tocam na questão da segunda natureza. Este fato tem levado a conseqüências políticas graves. A pior delas foi a consolidação de um discurso falacioso do ponto de vista científico, mas que penetrou a comunidade científica, pelos seus conceitos, como estes sobre os quais você me pergunta: desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. Veja bem que tais conceitos colocam como sujeito central para a sua discussão, o planeta terra, visto sob a ótica geofísica. Hoje não podemos considerar estes termos sem levar em conta a diferenciação que precisamos fazer entre Terra e Mundo. Os filósofos têm nos ensinado sobre isto, mas os cientistas menosprezam os filósofos! Que fazer? O planeta é um astro, que há bilhões de anos insistentemente segue seu processo de formação e repete seus movimentos e reconstitui suas energias. O planeta vai bem obrigado! O que atrapalha o planeta, é um outro sujeito, a sociedade, que hoje quase se confunde com ele se assumirmos o mais recente conceito de espaço geográfico proposto por Milton Santos. O espaço geográfico esse sistema indissociável de objetos ( geográficos, técnicos ), essa totalidade em movimento é a resultante do processo histórico na vida do planeta. Essa simbiose Sociedade/Natureza (a segunda) faz do mundo, hoje, o centro das nossas atenções e preocupações. Este mundo mutante, antagônico, sempre em movimento. Esta idéia aliada àquela da natureza da matéria, também mutante, em movimento, são argumentos irrefutáveis da impossibilidade da sustentabilidade. A sustentabilidade pressupõe o equilíbrio, noção já refutada no campo da dialética, quando se quer entender o mundo e o planeta. Tudo está em movimento, logo, insustentável. O movimento leva ao “outro”. A sustentabilidade pressupõe “o mesmo”, fato impossível para aqueles que efetivamente fazem da dialética e da história seus instrumentos metodológicos fundamentais. Mas, estou certa de que estas discussões, de fundo, não são feitas ou são desconhecidas da maioria daqueles que abraçaram a sustentabilidade como um valor ético (o que do meu ponto de vista amplifica o problema e o distorce). Quanto à qualidade de vida, tomo-a como um conceito cínico. Há muito o que se discutir sobre a vida e sua possibilidade, para a maior parte da humanidade. Como falar em qualidade de vida? Qualidade de que, pergunto sempre? Isto sem falar no malfadado índice que decorre deste conceito, o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Que loucura! O que é desenvolvimento humano para um planeta atolado em guerras, fome e miséria. O que é desenvolvimento humano para os milhares de seres vivos que se debatem para continuarem humanos, malgrado as violências à natureza humana cometidas todos instantes pelos senhores do mundo, da guerra, das fazendas e das fábricas!!!!


Vitor Hugo Noroefé –

Como geógrafa, a senhora tem sempre dito que meio ambiente não existe. É possível, ainda defender a manutenção de uma natureza intocada  como repositório natural do futuro?


MARIA ADÉLIA –

Como geógrafa posso lhe dizer que há décadas usamos o conceito de meio. Ele  é fundador da geografia. Esta combinação “meio-ambiente” que confesso a você não entender do que se trata, é que é a novidade nova  como diria uma fantástica ceramista popular que conheci, há décadas, em Tracunhaem, em Pernambuco. A noção de ambiente, vem da fenomenologia e requer a intersubjetividade para a sua verificação. Claro que ela se aplica aos espaços arquitetônicos, da intimidade. Mas querer transformá-lo em espaço geográfico, já é demais! Textos do filósofo Merleau-Ponty, que li há décadas me ensinaram sobre isto. Mas os “ecologistas” lêem Merleau-Ponty? A Ecologia, há tempos tratada na Geografia (basta ler os trabalhos do grande geógrafo francês chamado Max Sorre) não era uma disciplina, mas um conceito. Mas hoje também não nos incomodamos muito com isto. No mundo da moda e do espetáculo, vale dizer, do consumo, vale tudo: técnica vira ciência, conceito vira disciplina, pois ninguém se dá ao trabalho de estudar metodologia ou epistemologia! E vamos introduzindo as falácias e as deformações teóricas e científicas na sociedade e, o que é mais grave, na Universidade. Mas, este campo da ecologia e do meio ambiente, por se fundamentar na política, dá muito dinheiro aos cientistas incautos. Preste atenção, pois num piscar de olhos é o Mundo (dos homens) que sai de cena e entra o Planeta (o meio ambiente ). Terrível astúcia do modo de produção vigente, na qual muitos embarcaram....


Vitor Hugo Noroefé –

Biólogos, ecologistas, ambientalistas e outros estudiosos, têm defendido o processo de reciclagem como fundamental para diminuição da poluição no planeta Terra. Como a senhora vê a questão da reciclagem no mundo moderno?


MARIA ADÉLIA –

A reciclagem é para mim o mesmo que a renda mínima, um paliativo no qual  muita energia é colocada, quando esta mesma energia poderia estar sendo despendida nas causas essenciais da humanidade: a desigualdade, a exploração, a injustiça, o abandono, o descaso com os menos favorecidos e por aí vai. Enquanto os românticos reciclam ou alguns mais espertos ganham dinheiro, as desigualdades aumentam. Ou há informações sobre o movimento do mundo que desconheço? Parece-me que o agravamento das condições de vida material e moral da humanidade vêm sendo forçadas a piorar. O que me intriga e me deixa otimista é como os pobres ainda resistem e muitos com enorme dignidade?
Vitor Hugo Noroefé –

Como professora e pesquisadora universitária, a senhora tem denunciado que as fontes de fomento à pesquisa têm, em sua maioria,, beneficiado os projetos que tratam do  “meio ambiente”  e da “sustentabilidade”. O que leva a senhora a criticar esses apoios financeiros aos setores?


MARIA ADÉLIA

Esta questão é interessante. Talvez fosse importante verificarmos a soma dos recursos que vêm sendo destinada às pesquisas que relacionam sempre sua temática a questão ambiental. Das minhas observações constato que os recursos são imensos. Claro que muitos dos fundos de pesquisa nacionais também são alimentados com recursos de instituições internacionais e de poderosas ONGs, sustentadas por ministérios ou empresas do primeiro mundo. Aí também há uma veiculação desses interesses que levam os cientistas a se curvarem diante das exigências dessas instituições. Curiosamente nos dias de hoje, não são os cientistas e os intelectuais quem sugerem as questões que devam interessar a sociedade, mas essas grandes organizações e as políticas públicas. Mas conhecemos bem como funcionam as instâncias que deliberam sobre tudo isto, não é? Ainda recentemente tive um pedido de financiamento de um projeto de pesquisa para estudar a Geografia da Fome no Brasil, uma homenagem que quero fazer ao ilustre brasileiro que foi Josué de Castro, mas tive meu projeto negado. Isto se deveu não ao fato da instituição discordar da atualização metodológica que venho fazendo (pois realizo o projeto mesmo assim) mas o parecer discorda da existência da fome no Brasil, alegando que este fato já foi abolido da história humana há décadas, sobretudo após a criação do conceito de “segurança alimentar”, outra das metáforas das grandes instituições internacionais. Assim, as instituições, com o apoio de uma parcela “dominada” da comunidade científica, vai conduzindo a pesquisa e o conhecimento no Brasil. Temo no que isto possa dar, no futuro, pois não consigo deixar de estabelecer, como já o fizeram grandes brasileiros, uma relação entre liberdade e produção do conhecimento.

Vitor Hugo Noroefé –

O professor Milton Santos diz que vivemos em um mundo das possibilidades técnicas, científicas e informacionais, que produzem, dessa forma, as suas próprias paisagens. Karl Marx já dizia que a natureza como tal, já não existe mais. Ao mesmo tempo, pode se observar no debate moderno as ditas esquerdas apropriando-se de conceitos como, por exemplo, proteção ambiental. Nesses casos, como entender as contradições no discurso romântico da preservação ambiental?


MARIA ADÉLIA –

Penso que já respondi a esta questão. Em todo caso, Milton Santos produziu um maravilhoso texto sobre a questão ambiental, que foi publicado creio que na Espanha, mas a tradução não está bem feita. Muito do meu pensamento se encontra com o de Milton, que não teve tempo de elaborar sobre esta questão. Tenho dialogado com importantes lideranças de movimentos sociais e, confesso que fico muito preocupada com a adesão a este discurso ambientalista, de forma apressada, feito por estas lideranças. Vejo uma total incongruência entre o discurso libertário e o discurso ambientalista e mesmo o ecológico. Lamento pela perda de tempo e de energia e pelo atraso político que isto implica, diante do processo de conscientização e politização necessário para a nossa libertação. Aliás, há muito que a esquerda deixou de pronunciar esta palavra. O discurso “politicamente correto” hoje, é outro.

Vitor Hugo Noroefé

Jornalistas, cientistas, professores e estudantes repetem a terminologia meio ambiente, sem definir ou conceituar o que isso seja verdadeiramente. Ao lado disso, nota-se no mundo presente, que o assunto virou uma referência da moda do “politicamente correto”, passando ao plano do chamado pensamento único. Afinal, como a senhora definiria o meio ambiente?


MARIA ADÉLIA

Parte desta pergunta eu já respondi. Definir meio ambiente para mim é impossível, pois não vejo o sentido desses conceitos colocados lado a lado. Seria como chamar Pedro Pedro! Você não acha uma falta de imaginação? O meio utilizado pela Geografia significa o resultado de combinações: meio natural é a combinação do clima, solo e vegetação; o meio geográfico é o meio natural já com a intervenção social, humana e hoje falamos em meio técnico científico e informacional, significado da ação humana sobre o planeta. A humanidade, na sua ação sobre o planeta, cria meios técnicos, científicos e informacionais, ou seja, a expressão concreta do espaço geográfico. Você acha que os ecologistas e ambientalistas têm lido sobre filosofia da técnica, para entender o mundo do presente? Ou ainda, teriam eles entendido, e muito bem, sobre a filosofia da natureza? Na questão ambiental há muito mais militantes do que intelectuais. Esta é uma questão também importante a ser considerada. Mesmo na universidade, o militante procura cada vez mais substituir o intelectual. E sabemos no que isto tem dado ...
Vitor Hugo Noroefé –

A partir dos anos 60 começaram a se proliferar no mundo inteiro organizações não-governamentais (ongs), com o objetivo restrito de cuidar da natureza, entre elas, Greenpeace e WWF, que podem ser consideradas grandes entidades implicadas na chamada “proteção ambiental”. Essa idéia de criar Ongs de proteção ambiental também se firmou no Brasil e hoje, dificilmente se encontra uma cidade que não tenha sua associação ecológica. No seu entendimento, o que existe de verdadeiro nas intenções dessas ONGs  e como se pode conceituar suas argumentações políticas?


MARIA ADÉLIA –

Penso que as ONGs podem e devem ter uma atuação política importante. O que elas não podem e não devem é sair da sua esfera política de ação e não substituir outras instituições importantes, de representação social, como o Estado, por exemplo.  Drama é que muitas delas, como aquelas que você cita em sua pergunta se tornam de tal maneira poderosas que passam a interferir em todas as esferas e especialmente na esfera do conhecimento, financiando outras instituições, inclusive científicas e ditando o rumo do conhecimento. Aí mora o perigo. Sempre insisto que a questão ambiental é um excelente tema político e um absurdo tema científico.


Vitor Hugo Noroefé –

Alguns ecologistas dizem que a fome no mundo irá aumentar se o homem continuar destruindo a natureza. Qual a relação da fome com a natureza? Hoje se poderia dizer que a fome continua a existir porque a natureza está sendo restringida?


MARIA ADÉLIA

Não há nenhuma relação entre a fome e a destruição da natureza. Sabemos perfeitamente que o problema da fome no mundo hoje, mais do que nunca, não se liga ao mundo da produção e sequer da economia. A fome hoje se transformou em um problema ético para mim, indo além da política. A produção mundial de alimentos, aliada aos recursos gastos com a guerra, daria para deixar a humanidade mergulhada na abundância. Mas o que vemos é exatamente o contrário. Este problema tem o que a ver com a destruição da natureza? O problema e inimigo maior da fome no mundo é o que os economistas denominam de mercado. Mas o que é o mercado?
Vitor Hugo Noroefé –

Os fenômenos ditos naturais (enchentes, secas, vendavais, etc) podem ser considerados causadores da fome no mundo? Hoje, estas situações interferem na produção de alimentos na escala mundial?


MARIA ADÉLIA

As condições do conhecimento técnico, científico e informacional do mundo de hoje não permite mais colocar nos acidentes da natureza, a culpa pela fome do mundo. Sabemos que temos condições de produzir tudo, em qualquer lugar do planeta, pois dispomos de tecnologia para tanto. Portanto, o problema é político e econômico. Político, pois resta saber se é interessante terminar com a fome no mundo. Econômico, pois resta saber se interessa ao mercado atender a demanda dos pobres. Apenas lembro que o capitalismo se reproduz estimulado pela escassez, não pela abundância. Além do mais, a natureza e a possibilidade da comunicação e da difusão da informação nos dá condições de produzir tudo, em todos os lugares, contrariamente a dependência que a humanidade já teve das chamadas “condições locais. No mundo do presente, tais condições podem ser geradas em qualquer lugar, com qualquer pessoa. Basta tê-las, treiná-las ou basta realizar a mobilidade dos cérebros e técnicos. De qualquer modo, neste período popular da história em que vivemos, ficará cada vez mais difícil dizer de um mundo metafórico. A realidade se fará presente com tamanha agudeza, que todos deverão considerá-la, mesmo para as suas práticas políticas e militantes. Creio que a militância metafórica está chegando ao fim. E a humanidade deixará cada vez menos a se levar por ela. Quem viver verá.
( ENTREVISTA PUBLICADA NO JORNAL “BRASIL DE FATO”, NA EDIÇÃO 17 – 26 DE JUNHO A 2 DE JULHO DE 2003 )”

O Expresso Vida sugere aos ilustres leitores que reflitam sobre o texto que DEMONSTRA continuar atualizado.


Roberto J. Pugliese
pugliese@pugliesegomes.com.br
Consultor da Comissão Nacional de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB.

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