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12 de agosto de 2013

PROJETO A MATA ATLÂNTICA É AQUI MEDE QUALIDADE DA ÁGUA DO CÓRREGO SÃ PEDRO E GERA POLÊMICA

qualidade de água
Água do Córrego São Pedro é classificada como boa e rende polêmica

Chamado de valão podre pelos moradores, fatores como condições climáticas e ponto de coleta podem ter afetado o resultado
Any Cometti
10/08/2013 

O projeto A Mata Atlântica é Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante, que passou pela cidade de Santa Teresa, na região serrana do Estado, realizou a medição da qualidade da água do Córrego São Pedro, afluente do Rio Timbuí, na Bacia do Rio Reis Magos. E, para a surpresa dos pesquisadores, acostumados a lidar com águas de qualidade regular a ruim, a água do córrego foi considerada boa, mas apenas com um ponto (36) acima do que seria considerado regular (35).
Tiago Félix, educador ambiental do projeto, afirmou que houve polêmica entre os pesquisadores por conta dessa avaliação. Critérios como o ponto de coleta da água e as condições climáticas na semana da visita – quando chuviscou continuamente – podem ter alterado o resultado.
 
A poluição lançada neste córrego pode interferir na qualidade da água que abastece os municípios de Fundão, Ibiraçu, Santa Leopoldina, Santa Teresa e Serra, já que o córrego deságua em um afluente da bacia.
 
No ponto da coleta, não há proximidade com lançamentos de esgoto, mas Tiago relatou que é possível perceber, ao longo do rio, tubulações que despejam detritos domésticos, inclusive resíduos de cozinha. Não à toa, as pessoas da região se referem ao córrego como sendo um valão, uma área em que há despejo de esgoto.
 
A área também é bastante arborizada, o que, segundo ele, pode contribuir para a oxigenação da água. Os moradores lhe informaram que peixes grandes são raridade no local. Os menores foram vistos, mas em pouca quantidade.
 
Outro problema local é o uso de agrotóxicos. Tiago notou na região a presença de muitas lavouras de tomate, um alimento no qual são usados muitos pesticidas e fertilizantes para a produção fora de época.
 
O agrotóxico, em si, não pode ser medido na análise feita pelo projeto, mas indicadores como a acidez e a quantidade de fosfato podem indicar que há influência do uso desses químicos na água.
 
O educador lembra que o maior problema dos agrotóxicos é que eles se acumulam na gordura dos animais, por isso são repassados ao longo de toda a cadeia alimentar, podendo chegar à alimentação humana.
 
Na avaliação, foram medidos aspectos como a transparência, temperatura, odor, índice de oxigênio, pH, presença de lixo, de espuma e de peixes. 
 
Tiago relembra que essa pesquisa é pontual, não descreve a totalidade da situação do rio, e a principal recomendação é que mais estudos como esse sejam realizados por pesquisadores da região para checar os resultados. Fonte: http://www.seculodiario.com.br/

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