
VOLTA AO MUNDO DO VELEIRO ALLEGRO - (III)
Fique por dentro, revendo a:
- primeira parte da viagem
- segunda parte da viagem

HERMES PACINI escreveu em 19 set: Proa para Guarapari. Vamos cambar em direção a Abrolhos.
Viajando em direção ao Arquipélago de Abrolhos ficaram alguns dias sem acesso a internet e sem poder enviar notícias e fotos. Hoje, conseguiram enviar as primeiras imagens:
Fotos de Erika San

Aproximando-se de Abrolhos, em 24 de setembro, a primeira imagem enviada

As ilhas do Arquipélago Nacional de Abrolhos

Os pássaros chamados piloto-branco, das ilhas do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos
O Atobá-grande(Sula dactylatra) é uma espécie costeira de atobá, a maior dos sulídeos. Tais aves chegam a medir até 86 cm de comprimento, com plumagem branca e asas com primárias e secundárias negras. Além disso, possuem ainda o bico amarelado com a base e ao redor dos olhos formando uma máscara escura, íris amarela e pés oliváceos ou plúmbeos. São conhecidas ainda pelo nome de piloto-branco.

O velho Farol de Santa Bárbara, inaugurado em 1861 por D. Pedro II
Arquipélago de Abrolhos

O arquipélago é composto por um grupo de cinco ilhas, são elas:
Ilha Santa Bárbara
É a maior e a principal ilha do arquipélago. Possui aproximadamente 1,5Km de extensão, 300m de largura e 35m acima do nível do mar.
Apesar de estar localizada praticamente no centro do Parque, pertence a Marinha do Brasil, não estando incluída nos limites do Parque nem sob sua jurisdição. Por se tratar de uma base militar, o desembarque é expressamente proibido, sendo concedido somente mediante autorização do II Distrito Naval localizado em Salvador - BA.
É a única ilha habitada do arquipélago, também a única a possuir alguma infra-estrutura. Nela existem, além do farol, algumas casas que servem de moradia às famílias dos militares, pessoal do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pesquisadores. Existem ainda outras construções como garagem para barcos, heliporto, capela (em homenagem a Santa Bárbara, Santa padroeira dos navegantes), e até uma pequena sala de aula que serve às crianças que ali vivem. Por estar fora da jurisdição do Parque, é a única ilha em que foram introduzidos algumas plantas e animais, o que não é permitido nas outras ilhas.
Hoje, além da água potável, praticamente todo o alimento consumido dentro do arquipélago é trazido do continente, tendo em vista que a pesca não é permitida nos limites do Parque.
Apesar de estar localizada praticamente no centro do Parque, pertence a Marinha do Brasil, não estando incluída nos limites do Parque nem sob sua jurisdição. Por se tratar de uma base militar, o desembarque é expressamente proibido, sendo concedido somente mediante autorização do II Distrito Naval localizado em Salvador - BA.
É a única ilha habitada do arquipélago, também a única a possuir alguma infra-estrutura. Nela existem, além do farol, algumas casas que servem de moradia às famílias dos militares, pessoal do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pesquisadores. Existem ainda outras construções como garagem para barcos, heliporto, capela (em homenagem a Santa Bárbara, Santa padroeira dos navegantes), e até uma pequena sala de aula que serve às crianças que ali vivem. Por estar fora da jurisdição do Parque, é a única ilha em que foram introduzidos algumas plantas e animais, o que não é permitido nas outras ilhas.
Hoje, além da água potável, praticamente todo o alimento consumido dentro do arquipélago é trazido do continente, tendo em vista que a pesca não é permitida nos limites do Parque.
Farol de Santa Bárbara

Ilha Sueste
É a segunda maior ilha do arquipélago, possui esse nome decorrente obviamente de sua localização. Mede aproximadamente 500m de extensão, 200m de largura e 15m acima do nível do mar, sendo a ilha que se encontra mais afastada e a que abriga a maior colônia do atobá-marrom (Sula leucogaster) do arquipélago.
Ilha Redonda
Mede aproximadamente 400m de diâmetro por 36m de altura, sendo que a parte elevada possui forma arredondada, e a parte inferior arenosa, prolonga-se em direção a ilha Siriba, local onde vem sendo feitos registros de desovas de tartarugas marinhas da espécie Caretta caretta.
Reduto principal e único local de reprodução das fragatas (Fregata magnificens), a ilha redonda teve sua parte superior totalmente queimada em um incêndio ocorrido no dia 01/01/97 o que causou a morte de mais de 200 aves, as quais não abandonaram seus ninhos construídos com ramos e raízes secas, sobre as moitas de vegetação. Quanto as fragatas que restaram, estas habitam hoje a ilha Sueste junto com os atobás-marrom.
Reduto principal e único local de reprodução das fragatas (Fregata magnificens), a ilha redonda teve sua parte superior totalmente queimada em um incêndio ocorrido no dia 01/01/97 o que causou a morte de mais de 200 aves, as quais não abandonaram seus ninhos construídos com ramos e raízes secas, sobre as moitas de vegetação. Quanto as fragatas que restaram, estas habitam hoje a ilha Sueste junto com os atobás-marrom.
Ilha Siríba
Possui aproximadamente 300m de extensão por 100m de largura e 16m acima do nível do mar. É a única ilha do arquipélago em que é permitido o desembarque e a visita por parte dos turistas. Nessa visita, feita de forma programada e monitorada, caminha-se apenas ao redor da ilha, onde pode-se observar desde a formação do arquipélago, até diversas espécies de aves que colocam seus ninhos junto ao chão, um dos motivos de não se caminhar na parte central da ilha. Ela, juntamente com a ilha Sta Bárbara, abriga a maior colônia do atobá-branco (Sula dactylatra) do arquipélago.
Ilha Guarita
Localizada 250m ao norte da ilha Sta Bárbara, é a menor de todas as ilhas do arquipélago, possuindo apenas 100m de extensão e 13m acima do nível do mar.
É o principal local de reprodução do benedito (Anous stolidus), uma espécie de ave migratória, presente em Abrolhos durante os meses de março a novembro.
É o principal local de reprodução do benedito (Anous stolidus), uma espécie de ave migratória, presente em Abrolhos durante os meses de março a novembro.
Formação Geológica das Ilhas
Quanto da formação das ilhas, todas são de origem vulcânica, possuindo também grande quantidade de rochas sedimentares. Devido a movimentos ocorridos nas placas tectônicas (placas que formam a superfície do globo terrestre), estas se romperam, fazendo a lava brotar por rachaduras no fundo do oceano. Essa lava após sair pelas rachaduras se solidificava, e quando atingia a superfície, onde hoje é o arquipélago, formava as ilhas.
Nesse trajeto porém, trazia consigo grande quantidade de material sedimentar que compunha o fundo do oceano, e que também chegava a aflorar junto com a lava. Sendo assim, as ilhas são compostas por rochas basálticas (rochas escuras de origem vulcânica) e rochas sedimentares, formadas por materiais depositados e solidificados no fundo do oceano durante muito tempo, e depois trazidos à tona junto com a lava.


Por do sol em Abrolhos

Maravilhosas fotos no Arquipélago

Da escotilha do Allegro, pequena ilha é fotografada

Bela foto mostrando a silhueta do Comandante Marcos Morghetti no por do sol de Abrolhos

Visitando o velho Farol de Santa Bárbara, no início da noite

pássaros das ilhas do arquipélago de Abrolhos fazendo seus ninhos nos rochedos

Passeio no Ilha Siríba - os cinco viajantes do Veleiro Allegro

Ilha Redonda, parte do Arquipélago de Abrolhos




Abrolhos é um lugar lindo, mas depois do mergulho vc descobre que é mais bonito ainda embaixo d'água







Erika San Keu Miranda vc disse q se tivesse muita sorte eu veria no mergulho uma tartaruga nativa, e não é q eu sou sortuda hehehe pena q a bateria acabou bem na hora
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