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31 de agosto de 2012

AS 10 MELHORES PRAIAS DA AMÉRICA DO SUL, SEGUNDO O FACEBOOK

APLICATIVO DO FACEBOOK ELEGEU:

Os 10 melhores destinos de praia na América do Sul

Rio de Janeiro
De suas agitadas praias até o extravagante Carnaval, o Rio de Janeiro é uma cidade que sabe entreter, de dia ou à noite. Percorra com o trem o Parque Nacional da... mais »


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Natal, localizada no litoral brasileiro banhado pelo Atlântico, na boca do Rio Potengi, é a porta de entrada para as praias deslumbrantes do Rio Grande do Norte... mais »

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Se há uma “economia da praia”, Búzios é sua Wall Street. As mais de 20 praias, galerias de nível internacional, clubes e butiques delineiam um conjunto de viajantes... mais »
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Com 42 praias à sua escolha (incluindo a Praia da Galheta, onde pode-se optar pelo nudismo), você pode viajar de ônibus para uma praia diferente a cada dia de sua... mais »
Não perca essas praias em Florianópolis

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Esta pequena ilha colombiana na verdade fica a noroeste do litoral colombiano, aproximadamente na mesma latitude que Manágua, Nicarágua. Seu ambiente caribenho se... mais »
Não perca essas praias em San Andres Island

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Paraty é repleta de praias deslumbrantes com águas quentes azul-turquesa. É um refúgio ideal para mergulhadores que adoram atividades debaixo d'água e a... mais »

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As praias de Santa Marta são vivas, com um constante fluxo de atividades, particularmente os gritos dos alegres vendedores. Bronzeie-se em um jet ski sobre as ondas... mais »
Não perca essas praias em Santa Marta

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Punta del Este é conhecida como a St. Tropez do Uruguai, graças às suas belas praias, resorts fabulosos e clubes noturnos completos com cordas de isolamento de... mais »
Não perca essas praias em Punta del Este

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Famosa pela arquitetura, música e culinária de influência africana, Salvador é conhecida como "Capital da Alegria", por causa de seu exuberante Carnaval que dura... mais »
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Passeie ao longo da Rambla de Montevidéu à beira-mar e você será presenteado com a vista de banhistas de pele dourada, pescadores alegres e esplêndidos patinadores... mais »
Não perca essas praias em Montevideo
  • Ramirez Beach
  • Pocitos Beach
  • Buceo Beach
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Fonte: http://www.tripadvisor.com.br/TravelersChoice-Beaches-cDestinations-g13

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ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

30 de agosto de 2012

Melancolia – Clóvis Campêlo


Melancolia
                      Clóvis Campêlo – Recife, PE
Já não existem mansardas,
apenas o vulto de um alto
edifício
a olhar a cidade que cresce
vertical.
Vertiginoso, aos seus pés,
um rio persegue caudaloso
o tempo incessante.
Uma tristeza feita de pedras
me invade.
Solidifico-me e concebo
mais um poema
ausente de equilíbrio,
repleto de sangue
e signos.

Recife, 1991

Fotografia de Clóvis Campêlo, 2008
http://geleiageneral.blogspot.com.br/2012/08/melancolia.html

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SÃO PAULO PRECISA DIZER NÃO ÀS ENCHENTES



Campanha Permanente do SOSRiosBr para evitar tragédias e mortes
no período das chuvas em nossas comunidades

Obras de Alckmin contra cheias estão paradas ou atrasadas

CAROLINA LEAL | EDUARDO GERAQUE | FOLHA DE SÃO PAULO

Obras de contenção de enchentes na Grande São Paulo anunciadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em março do ano passado estão paradas ou atrasadas, a pouco mais de três meses do início da temporada de chuvas.
Há problemas com a construção de três piscinões, quatro diques perto de pontes do Tietê e o desassoreamento do rio e de córregos afluentes.
Parte das obras está com problemas porque o dinheiro previsto no Orçamento acabou -caso da limpeza do Tietê- e outra parte por causa de problemas na execução.
No caso dos diques, a previsão era que ficassem prontos até dezembro de 2011, mas só um está sendo feito, segundo o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica).
Adriano Vizoni - 24.ago.12/Folhapress
Mesmo que todos os diques começassem a ser construídos hoje, a operação deles só seria possível em, no mínimo, um ano.
Outro conjunto de obras tido como fundamental por especialistas -de dentro e de fora do governo- é a construção de piscinões, que também sofre atrasos.
O piscinão Olaria, em Campo Limpo (zona sul de São Paulo), deveria ter sido entregue em novembro de 2011, mas a fragilidade do solo na área atrasou a execução.
Outros reservatórios anunciados, o Guamiranga e o Jaboticabal, que represariam as águas vindas do ABC, nem começaram a sair do papel.
O primeiro, em área contaminada, não tem as licenças necessárias e passa por recuperação ambiental; o segundo teve a licitação suspensa e terá o projeto revisado.
Editoria de arte/Folhapress
Piscinão Olaria na bacia de Pirajussara; deveria ter sido entregue em 2011, mas não há prazo para inauguração
Piscinão Olaria na bacia de Pirajussara; deveria ter sido entregue em 2011, mas não há prazo para inauguração
LIMPEZA

Folha apurou que o trabalho de desassoreamento do rio Tietê vem acontecendo em ritmo lento há algumas semanas, chegando a parar ontem.
Por falta de pagamento, a limpeza de córregos que deságuam no rio também não está sendo realizada no ritmo adequado. Para especialistas, é preciso que o trabalho seja feito de maneira contínua.

A questão não é, segundo fontes ouvidas pela Folha, a falta de dinheiro, mas o esgotamento da verba que havia sido colocada pelo Estado no Orçamento -para especialistas, ela foi subdimensionada.
Para moradores de áreas tradicionalmente alagadas à margem do Tietê, o atraso preocupa. "Todo fim de ano o bairro alaga, não tem como escapar. É uma vergonha passar por essa humilhação", diz Mario Gomes de Sousa, 24, do Jardim Helena, na zona leste.

OUTRO LADO

O governo do Estado nega que o ritmo de desassoreamento do rio Tietê esteja lento e afirma que a "intensificação dos trabalhos" no início do ano permite dizer que a situação está sob controle.
Diz, ainda, que o volume de material retirado do rio superará o de 2011. Segundo o Daee, "o cronograma de desassoreamento não é linear: em certas épocas, os serviços são intensificados e, em outras, é possível abrandá-los".
Afirma ainda que, embora o dinheiro previsto para este ano já tenha sido utilizado, o Orçamento será complementado e que "suplementações orçamentárias são rotina".

Sobre as obras dos diques, o governo afirma que terminou as escavações de apenas um deles, na ponte da Vila Maria, e que agora aguarda a licença ambiental para cortar árvores e finalizar a obra.
O Daee ainda relativizou a importância dos diques. "São obras redundantes, que oferecem uma condição adicional contra enchentes nas partes mais baixas da marginal."

Sobre os piscinões, o governo admite problemas. No Olaria, o atraso, diz, se deu pela fragilidade do solo, que gerou perigo para moradores da área e operários. Mas, afirma o Daee, tudo foi resolvido e as obras estão aceleradas.
A área do piscinão Guamiranga está contaminada e, por isso, as obras não começaram. O governo diz que faz a descontaminação do solo.
Em relação ao Jaboticabal, o projeto está sendo revisado, depois de o governo concluir que o custo das desapropriações era muito alto.  FOLHA EXPRESSBLOG SOS RIOS DO BRASIL
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Código florestal: águas ameaçadas – Antonio Nobre e Ricardo Rodrigues


mosaico
 Código florestal: águas ameaçadas

 Antonio Nobre e Ricardo Rodrigues[Valor Econômico] 

No país dos superlativos, o gigantismo do nosso sistema hidrológico também entra no rol de maior do mundo: são mais de 9 milhões de quilômetros de rios. Enfileirados dariam 220 voltas na Terra, ou cobririam 22 vezes a distância à Lua. Da estabilidade, vigor e saúde desses rios dependem o suprimento das cidades, a segurança hidrológica, a geração de eletricidade, a irrigação na agricultura e a sobrevivência de preciosa biodiversidade.
As bacias hidrográficas adequadamente florestadas, como ainda vemos em parte da Amazônia, mantém rios ricos e saudáveis.
No contraponto, as terras agrícolas degradadas e os efluentes urbanos e industriais tem péssimas consequências.

Publicado em agosto 28, 2012 por 
A destruição indiscriminada dos ecossistemas resulta sempre em elevados prejuízos. Com a degradação das terras, das águas, do clima e da biodiversidade surgem múltiplos impactos na saúde e também consequências econômicas, nem sempre devidamente reconhecidas ou contabilizadas. A complacência com a destruição é herança da mentalidade colonial europeia e da revolução industrial, dois aríetes históricos que deixaram um rastro de destruição mundo afora. Mas a consciência sobre a necessidade de preservação das florestas não é recente nem é um luxo urbano. Em 1537 o governador desta colônia portuguesa, Duarte Coelho, determinou: “E assim mando que todo povo se sirva e logre dos ditos matos,…, tirando fazer roça que não farão,… e… árvores maiores… não cortarão sem minha licença…, porque tais árvores são para outras coisas de maior substância…, e assim resguardarão todas as madeiras e matos que estão ao redor dos ribeiros e fontes.” Em meados do século XIX, D. Pedro II, premido pela degradação da água que abastecia o Rio de Janeiro, desapropriou fazendas no maciço da Tijuca e mandou reflorestar a mata Atlântica. Hoje, como no tempo do descobrimento, fluem cristalinas as águas ali.
Como resposta a séculos de abuso, o primeiro código florestal de 1934 já veio tarde. O desrespeito generalizado ao “resguardo das madeiras e matos ao redor de ribeiros e fontes” comprometeu águas por toda parte. E para azar dos rios, o despejo crescente de esgotos e todo tipo de contaminantes somou-se à centenária erosão das terras desnudas. O código florestal evoluiu no interesse do bem comum, peitando a arraigada mentalidade desmatadora, oferecendo assim um mínimo de proteção para as florestas, e com elas para as águas e para os rios. Apesar disso, para muitos a lei era regra de papel, e as florestas continuaram a tombar. Acumulou-se extenso passivo de ilegalidade nas propriedades, situação colocada em evidencia pelo eficiente cerco de fiscalização e punição dos anos recentes. A reação no setor rural foi curiosa: se a obediência é inescapável, então desconstrua-se a lei. Suportados por uma azeitada máquina política no Congresso e investindo pesado em retórica, lideranças deste setor vem tentando justificar o afrouxamento na lei.
Com recurso à ciência, analisemos apenas a alegação de que restaurar matas de galeria, os indispensáveis cílios ecológicos de proteção aos corpos d”água, reduzirá a área disponível para a produção de alimentos. Estudos feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), cobrindo milhões de hectares em várias partes do país, encontraram que a superfície que era destinada à proteção de matas ciliares em propriedades privadas, seguindo as estipulações do revogado Código Florestal de 1965, ocupava apenas de 7 a 9% da área total; para proteger todas nascentes acrescentavam-se ínfimos 0,2%. Superando duas vezes essa área de proteção, a superfície ocupada por terrenos úmidos foi estimada em 17%. Ora, os terrenos úmidos, com lençol freático exposto, são impróprios para a maioria das práticas agrícolas.
O arroz irrigado, uma das poucas culturas aptas a crescer em terrenos úmidos, foi usado repetidamente como exemplo de área agrícola consolidada, na tentativa de justificar a redução generalizada das áreas de proteção no entorno de rios. Contudo, com aproximadamente 1,3 milhões de hectares, essa cultura ocupa menos de 1% dos 144 milhões de hectares de terrenos úmidos e representa menos de 0,5% da ocupação agropecuária do país. Já os arroios, riachos e igarapés dos altos cursos – aqueles com menos de 10 metros de largura – representam 86% da extensão dos rios e não tem interferência significativa com a produção de arroz, cultivado em várzeas amplas de rios maiores. Sobre esse vasto sistema hidrológico capilar se abaterá massiva e adversamente as consequências do afrouxamento na lei. A pequena ocupação da cultura de arroz irrigado, ou ocupação ainda menor das culturas de vazante na Amazônia, não podem justificar a redução da proteção no atacado como fora feito.
Não há, portanto, argumento científico ou do interesse agrícola, mesmo em relação a pequenas e médias propriedades, para não recompor integralmente as matas ciliares, permitindo que desempenhem seu vital papel no condicionamento das águas e proteção dos rios. Ademais, surge no horizonte valorização econômica significativa para os chamados serviços ambientais das matas naturais. Um estudo feito para o Estado da Geórgia, nos EUA, estimou em US$ 37 bilhões o valor anual dos serviços ambientais prestados por florestas preservadas em propriedades rurais naquele Estado, que é do tamanho do Acre. A lógica econômica é simples: tornar potável águas contaminadas chega a custar cem vezes mais do que aquelas servidas, cristalinas, pelas florestas naturais.
Antonio Donato Nobre, agrônomo e PhD em Ciências da Terra, é pesquisador sênior do Inpa e coordenador do Grupo de Modelagem de Terrenos no Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Inpe. Ricardo Ribeiro Rodrigues, doutor em Biologia Vegetal, é professor titular e coordenador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ USP. Os dois autores atuaram como relatores no estudo feito pela SBPC e ABC sobre o Código Florestal.
Artigo originalmente publicado no Valor Econômico e socializado pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4569.
EcoDebate, 27/08/2012
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7º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL



27º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

A ABES anuncia a chamada de trabalhos técnicos para o 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.
O resumo deve ser enviado até 18 de setembro de 2012, através do portal do evento, disponível no endereço Enviar Resumos.
O 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental acontecerá em Goiânia/ GO, no período de 15 a 19 de setembro de 2013. 



LOCAL DO EVENTO: Centro de Convenção de Goiânia

Rua 4, 1400 - Centro 
Goiânia – GO
Site: http://www.ccgo.com.br

Inscrição
2.1 - A inscrição de trabalhos técnicos orais ou posters será feita mediante o envio do resumo, via portal do evento, disponível no endereço http://www.abes-dn.org.br, até às 23:30hs do dia 18 de setembro de 2012.

2.2 -O envio do arquivo do trabalho, deverá ser feito unicamente pelo portal do evento. A ABES não aceitará inscrições de trabalhos por fax, e-mail ou correio.

2.3 -A Ficha de Inscrição de Trabalho Técnico também disponível no portal do evento, será preenchida on line. Nela devem estar transcritos o título completo definitivo do trabalho e seus autores (limitados ao máximo de 5). SAIBA MAIS

Correspondência

Toda correspondência relativa a trabalhos técnicos deverá ser encaminhada à Comissão Técnica do Evento, na Sede Nacional da ABES:
Av.Beira Mar, 216 - 13 º andar – 20021-060 Rio de Janeiro - RJ


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