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3 de agosto de 2012

05 de agosto - DIA NACIONAL DA SAÚDE




05 de agosto - DIA NACIONAL DA SAÚDE
No Brasil, 65% das internações hospitalares são provenientes de doenças de veiculação hídrica, muitas dessas doenças estão relacionadas com baixa cobertura de água e rede de esgotamento sanitário, como no caso da diarréia e cólera. Outras relacionadas à inundação, como a leptospirose, malária e dengue. 

Diante dessas estatísticas, a produção de informações para a gestão de serviços e formulação de políticas de saúde é hoje um desafio às administrações públicas, na busca por planejamento e atuação mais direta dos serviços de saúde.

MALÁRIA
Segundo o Ministério da Saúde, a malária concentra-se na Região da Amazônia Legal.

SITUAÇÃO DA MALÁRIA NO BRASIL
Nos demais estados, os casos registrados são quase totalmente importados da Região Amazônica ou de outros países onde ocorre transmissão.
Nos últimos anos, tem sido observada a ocorrência de surtos de transmissão de malária em diversos estados não Amazônicos. Em 2004, os surtos mais importantes ocorreram nos Estados do Piauí: 89 casos e Espírito Santo: 81.

HEPATITES A/E
As hepatites A/E apresentam alta prevalência nos países em desenvolvimento, onde as condições sanitárias e socioeconômicas são precárias. 


HEPATITES A/E
No Brasil, chegam a 95% nas populações mais pobres e a 20% nas populações de classe média e alta. A diferença é mais acentuada entre crianças e adolescentes. (CIVES, 2006)
Em Vitória, foram registrados de 1999 a 2005, um total de 129 casos de hepatites A/E. 
O ano de 2000 destaca-se com 52 casos notificados.

LEPTOSPIROSE

No Brasil, a leptospirose é uma  doença endêmica tornando-a epidêmica em período chuvoso, principalmente em centros urbanos maiores, devido à aglomeração populacional de baixa renda em condições inadequadas de saneamento, e à alta infestação de roedores infectados. 

Em 2004, ocorreram 221 casos no Estado e 126 em Vitória.

Assim podemos apontar como causadores da leptospirose:

• As situações de enchentes e inundações;
• Contrastes sociais presentes nas grandes cidades, em que os habitantes desfavorecidos, sócio economicamente, ocupam áreas irregulares, muitas vezes sujeitas a enchentes, cujos problemas de saneamento e coleta de lixo constituem elevado risco à doença, pois a proliferação de roedores nestas áreas é favorecida.


DENGUE

O Aedes aegypti tem sido responsável por epidemias de dengue em diversas capitais brasileiras. 

Em Vitória, os anos de 2000, 2002 e 2003 obtiveram o maior número de casos de dengue para o período, fato que é observado também, para o Espírito Santo.

No Brasil, a distribuição da dengue obedece a um padrão sazonal de ocorrência, coincide com o verão, período o qual a chuva e as temperaturas elevadas contribuem para a proliferação do vetor.

A dengue tem uma maior proliferação no verão (período chuvoso), temporada na qual o Ministério da Saúde juntamente com os Estados e Municípios intensificam o combate ao mosquito  Aedes aegypti.

DENGUE
Exemplo: O Dia Nacional de Combate à Dengue, o dia D, realizado em todo Brasil. O movimento, que faz parte da ação conjunta dos governos estadual, municipal e federal, além da sociedade civil organizada, tem por objetivo sensibilizar a população no combate à dengue de forma preventiva;
Assim, durante os meses que acontecem as campanhas (novembro a fevereiro), há uma cooperação  da comunidade em seguir as recomendações para impedir a proliferação do mosquito. 
Após esse período as campanhas tendem  a diminuir, juntamente com o comportamento preventivo da população, com isso, a época que é considerada de baixa transmissão (período seco), o registro de casos ocorrerem em maior número.

Através dos dados armazenados no SINAN, e a tecnologia de mapear do SIG, conseguimos orientar e localizar a ocorrência das doenças, dentro de um determinado espaço geográfico, sendo facilmente visualizado por meio de mapas.
Assim, os responsáveis pela saúde pública, de posse dos mapas, têm um acesso às informações de maneira clara. O que possibilita um planejamento preventivo e de combate dessas doenças dentro de cada Município

A IMPORTÂNCIA DO USO DO SINAM PELOS MUNICÍPIOS

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória
 (Portaria GM/MS Nº 2325 de 08 de dezembro de 2003), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população; podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.

O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.

Esta página tem como objetivo propiciar a avaliação da base de dados do Sinan e o cálculo de indicadores pelas equipes estaduais, regionais e municipais, atividade esta imprescindível para que os dados possam efetivamente subsidiar análises epidemiológicas e a tomada de decisão.

Esta avaliação poderá ser feita pelo acompanhamento da oportunidade do encerramento das investigações, da completitude do preenchimento das fichas de investigação, dos indicadores epidemiológicos definidos pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde, da regularidade do envio de lotes do Sinan das Secretarias Estaduais de Saúde para o Ministério da Saúde e da disponibilização da base do Sinan por meio do TABNET. 

Funcionamento - O Sinan pode ser operacionalizado no nível administrativo mais periférico, ou seja, nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS. Caso o município não disponha de computadores em suas unidades, o Sinan pode ser acessado nas secretarias municipais, regionais de Saúde e/ou Secretaria Estadual de Saúde. 

4. SITES COM INFORMAÇÕES SOBRE DOENÇAS NO BRASIL

Antes de fazer uma viagem internacional é importante saber quais as doenças que apresentam maior risco para os viajantes em seus destinos.

Uma boa fonte para consultar essas informações é no mapa interativo no site da OMS. Infelizmente o mapa só está disponível em inglês.

seção de destinos no site do CDC (Center for Disease Control, órgão americano respeitado mundialmente) também mostra uma lista das doenças e maiores detalhes sobre como preveni-las, para complementar a leitura. Também está disponível apenas em inglês.

Para informações em português a melhor referência é o CIVES da UFRJ, que disponibiliza informações sobre doenças com risco em destinos internacionais e também nas diferentes regiões do Brasil, embora a navegação do site não facilite muito na hora de buscar por um destino específico. http://www.cives.ufrj.br/

Pesquisa realizada pelo Professor Jarmuth Andrade.

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