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28 de novembro de 2010

SAAES DE SINOP (MT) LEVA ÁGUA TRATADA E ORIENTAÇÃO A MORADORES


Foto aérea de SINOP (MT)

Famílias recebem água tratada e orientação para evitar doenças e desperdício


O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (SAAES), realiza nesta sexta-feira (26), ás 19h, na sede do SAAES, o encerramento das atividades do projeto de Trabalho Técnico Social Ambiental (TTSA). 

 Durante a construção da rede de água tratada nos bairros Umuarama I, Recanto dos Pássaros, Jardim São Paulo e Setor Industrial Norte, os moradores participaram do TTSA. 

O projeto faz parte de um programa da Caixa Econômica Federal que prepara a população para receber água tratada com foco na preservação ambiental, saneamento básico e educação sanitária. 
As ações do TTSA foram desenvolvidas entre os meses de janeiro e novembro de 2010 com a realização de reuniões mensais, palestras, oficinas temáticas, curso de educação ambiental e gincana educativa com os moradores atendidos pela ampliação da rede.

“Com esse trabalho pretendemos formar multiplicadores motivados e compromissados com a preservação do meio ambiente, combate ao desperdício e redução de doenças transmitidas por água contaminada”, explicou  Juventino Silva, diretor do SAAES.

Além dos quatros bairros que participaram do TTSA, mais quatorze localidades receberam água tratada pelo projeto de saneamento. Um investimento de aproximadamente R$ 2, 850 milhões entre recursos do Ministério das Cidades e SAAES. São eles: Jardim Paulista I e II, Jardim Ibirapuera, Jardim Maripá, Jardim Santa Mônica, Jardim Ipiranga, São Cristóvão, Menino Jesus I e II, Jardim Itália, Jardim Pérola, Jardim Lisboa, Jardim São Paulo II e melhorias no centro.    

Participaram da realização desse trabalho assistente social, biólogo, sociólogo, educadores e comunicadores. Fonte: ExpressoMT - TRATA BRASIL

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ABCD RECEBERÁ R$ 170 MILHÕES PARA SANEAMENTO, BENEFICIANDO 500 MIL MORADORES



ABCD recebe R$ 170 milhões para saneamento 

 Jornal ABCD Maior / Online

25/11/2010
Investimento da Sabesp beneficiará 500 mil moradores de quatro cidades da Região
Com o início da terceira etapa do Projeto Tietê do governo do Estado, nesta semana, o ABCD receberá o investimento de mais de R$ 170 milhões da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para ampliar o índice de coleta e tratamento de esgoto de quatro municípios da Região. O objetivo é diminuir a quantidade de resíduos despejados nos rios que compõem a Bacia do Alto do Tietê.
Pela estimativa da Sabesp, aproximadamente 500 mil moradores das cidades de São Bernardo, Santo André, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra serão beneficiados pelas intervenções que devem ser finalizadas até 2015. No total serão implantados quase 104 km de novos coletores-tronco no ABCD.
Aproximadamente R$ 142 milhões, o que representa 83% do total do recurso para a Região, será destinado às intervenções de São Bernardo. Nos bairros Riacho Grande e Capelinha serão investidos R$ 20 milhões na implantação de 40 km de redes coletoras, coletores-tronco de esgoto e emissários de recalque, 16 estações elevatórias de esgoto e 1.915 ligações domiciliares.
A outra parte do dinheiro será repassada em obras para os moradores dos bairros Demarchi, Santa Terezinha, Nova Petrópolis, Anchieta e Centro, entre outros, que serão beneficiados diretamente com a coleta de esgotos, que seguirá integralmente para tratamento. Também serão implantados 59 km de coletores-tronco com interligações que seguirão através do interceptor Meninos à ETE ABC (Estação de Tratamento de Esgotos).
O segundo maior investimento da Região será para Santo André, no valor de R$ 18 milhões. O montante servirá para construir 7 km de coletores-tronco. Porém, a Sabesp não soube informar por quais bairros passarão as intervenções.
No município de Ribeirão Pires, nos bairros Jardim Santista, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Luzitano e Jardim Aprazível serão assentados 17 km de coletores-tronco e redes coletoras e 540 ligações domiciliares, somando investimentos de R$ 9,4 milhões e beneficiando 2,2 mil pessoas.
O menor montante do ABCD, de R$ 1,4 milhão, seguirá para Rio Grande da Serra que construirá 2,3 km de coletores e emissário de recalque na cidade. As obras propiciarão a desativação da Estação de Tratamento de Esgoto local e o encaminhamento de todo o esgoto coletado para tratamento na ETE ABC, posicionada na divisa de São Caetano e São Paulo.
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CERCA DE 180 MIL FAMÍLIAS DA PARAÍBA SEM SANEAMENTO BÁSICO



Esgoto a céu aberto é realidade para quase 180 mil famílias na PB 

 Jornal da Paraíba / Online

26/11/2010
Não ter um banheiro ligado ao saneamento básico e despejar fezes e urinas a céu aberto, ameaçando a saúde da própria família e da vizinhança, é a realidade vivenciada em cerca de 17% dos domicílios paraibanos, segundo dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), do Ministério da Saúde. De acordo com o Siab, em julho deste ano, a Paraíba possuía 1.051.026 famílias cadastradas e acompanhadas por Agentes Comunitários de Saúde. Deste total, 179.467 ainda despejavam os dejetos do banheiro em rios, nas ruas ou no próprio quintal da casa.


A aposentada Maria da Penha do Nascimento, de 62 anos, mora em uma pequena casa na comunidade do S, em João Pessoa. Ela conta que todos os resíduos do banheiro são jogados em um manguezal que fica atrás da residência. "Aqui não tem fossa não. O lixo vai todo para a maré aí atrás", informou.

O banheiro, que fica a aproximadamente 25 metros da casa, não tem chuveiro nem descarga, piorando ainda mais a situação. Como se não fosse o bastante, para chegar até o local é preciso ‘driblar' os esgotos da vizinhança, que passam pelo quintal de dona Maria da Penha. "É muito ruim o banheiro do lado de fora de casa. Se alguém passa mal à noite é muito difícil. É muito ruim e o pior é que fica longe do resto da casa", comentou. "Não dá para ter descarga nem chuveiro, porque a água não tem força para subir, aí a gente faz tudo com o balde", explicou.

No quintal da casa, por causa dos esgotos ao ar livre, os mosquitos se acumulam, causando riscos à toda família, sobretudo aos netos da aposentada, que ainda são crianças e brincam descalços.

Para a gerente de Vigilância Ambiental e de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Djanira Lucena, os dejetos jogados a céu aberto causam tanto problema à saúde da população quanto ao meio ambiente. "O risco de contrair uma verminose é muito grande, não só para a família que vive na casa onde o banheiro é inadequado, mas também para quem vive ao redor. Uma vez que lança o dejeto no meio ambiente, o risco e a possibilidade de doenças é muito grande", comentou, acrescentando que a proliferação de mosquitos também é uma consequência da falta de saneamento.

No caso dos banheiros que são instalados do lado de fora de casa, Djanira acredita que a qualidade de vida da família fica prejudicada. "Não ter um banheiro dentro de casa é um incômodo muito grande, principalmente se alguém da família está doente. Mas, o mais importante disso é saber como este banheiro está instalado e onde estão sendo jogadas as fezes e a urina ", destacou. Para a gerente de Vigilância Ambiental, mais preocupante ainda são os casos das famílias que não possuem um banheiro. "Em pleno século 21, existirem casas que ainda não têm banheiro deixa muito a desejar. Como as pessoas de uma família que não tem banheiro em casa podem ter saúde?", questiona.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano comentou que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e as prefeituras dos municípios desenvolvem projetos para a construção de banheiros adequados nos domicílios, inclusive ligados a uma rede que dá destino adequado aos dejetos.

Segundo o chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública da Funasa na Paraíba, Bruno Pacheco, entre os anos de 1997 e 2009, foram firmados 644 convênios através do programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD). De acordo com Pacheco, aproximadamente 244 mil pessoas já foram beneficiadas e os investimentos já chegam a R$ 89 milhões. "As prefeituras fazem o levantamento das famílias e nos enviam um projeto. Depois que o projeto é aprovado, nós vamos liberando os recursos aos poucos, à medida que as obras vão sendo executadas. Hoje, podemos afirmar que já diminuiu muito a quantidade de famílias que vivem em domicílios sem banheiros", afirmou. Fonte: Trata Brasil

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EDUCADORES DO ENSINO BÁSICO DESCONHECEM AS INFORMAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DAS NOSSAS UNIVERSIDADES



Distantes da produção científica


As principais fontes de informação para professores do ensino básico que trabalham com educação ambiental são revistas e livros didáticos e o conhecimento produzido nas universidades não atinge diretamente esses profissionais. A constatação é de uma pesquisa feita na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O estudo avaliou as fontes de informação sobre educação ambiental dos professores de educação básica em 14 municípios de São Paulo que pertencem à bacia hidrográfica do médio Tietê, tendo como polo regional a cidade de Bauru.
De acordo com Marília Freitas de Campos Tozoni Reis, professora do Instituto de Biociências de Botucatu e docente credenciada na Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru, o estudo procurou entender por que o conhecimento produzido nas universidades nessa área não atinge diretamente os profissionais na educação básica.
“Nossa hipótese era que não conhecemos o formato das publicações e o material que esses professores utilizam para a formação contínua. Na universidade publicamos em revistas especializadas, mas há uma limitação por não se atingir diretamente os docentes do ensino básico”, disse à Agência FAPESP .
Marília coordenou a pesquisa “Fontes de informação dos professores da educação básica: subsídios para a divulgação dos conhecimentos acadêmicos e científicos sobre educação ambiental”, com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental (GPEA), que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Unesp-Bauru.
Em 2008, o estudo mapeou escolas e professores em 13 municípios, excluindo Bauru. No ano seguinte, os pesquisadores fizeram a coleta de dados por observações e entrevistas naquele município. No total, foram identificados 277 professores que trabalham com educação ambiental.
A pesquisa apontou que a maioria dos professores busca informações em revistas (23%) e livros didáticos (16%), seguidos da internet (14%) e jornais (10%). Aparecem em menor número materiais paradidáticos (6%), cursos, palestras e panfletos (4%), apostilas (4%), vídeos, filmes e músicas (4%), programas de televisão (3%), material acadêmico (3%) e projetos e práticas educativas (2%), entre outros.
Entre as revistas mais citadas, a Nova Escola aparece no topo das indicações, seguida de Veja, Superinteressante e Época. A Nova Escola oferece descontos para professores e muitos recebem a publicação gratuitamente em suas escolas. “O que nos chamou a atenção é que são revistas de grande circulação nacional, nas quais muitas matérias simplificam as questões teóricas e pedagógicas”, afirmou Marília.
“Com relação ao resultado para a internet, o que nos preocupa é que os professores não mencionaram nenhum procedimento de busca mais sistematizado. É invariavelmente algo muito genérico e sem critério de seleção”, disse.
Segundo Marília, outro ponto a se ressaltar é a dificuldade dos professores em separar o material usado com os seus alunos em aula com o que eles próprios usam para se informar.
Os pesquisadores do GPEA pretendem elaborar uma cartilha de educação ambiental para professores das séries iniciais do ensino fundamental para ser distribuída em todo o Estado de São Paulo.
“Nosso objetivo é orientar o professor para a inserção da educação ambiental de 1ª a 5ª série. Mas não queremos fazer apenas uma distribuição da cartilha pelo correio. A ideia é que os membros do grupo realizem minicursos com os professores em cada escola visitada”, disse. (Fonte: Alex Sander Alcântara/ Agência Fapesp)

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CÓDIGO FLORESTAL NÃO DEVE IR A VOTAÇÃO EM 2010, DIZ MINISTRA DO MEIO AMBIENTE


Ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente


Ministra do Meio Ambiente defende adiamento da votação do Código Florestal


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira (22) que o Código Florestal não deve ir à votação este ano, como desejam alguns deputados federais. Segundo ela, a discussão sobre a proposta precisa ser ampliada na sociedade. “O tema requer mais debate. A proposta que está em discussão é insuficiente.”
Para a ministra, o projeto não pode ser votado no final da legislatura. “Até porque a sinalização que temos da sociedade é da insuficiência do debate.” Segundo ela, a aprovação da proposta, da forma como ela foi concebida, pode provocar vetos. “Somos a favor da modernização do Código Florestal, mas precisamos aperfeiçoar o debate, considerando as diferenças regionais.”
De acordo com Izabella Teixeira, há uma “elite política, tradicional e associada à agropecuária” que não deseja ampliar o debate sobre o código. A ministra disse que também há extremismo entre os ambientalistas. Isso, acrescentou, prejudica o diálogo sobre o tema. “Quando falo em elite são os segmentos que não querem debater por serem radicais, tanto do lado ambiental quanto do lado da agricultura”.
Perguntada sobre a sua expectativa em relação à 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá ainda este mês, em Cancún (México), a ministra disse que acredita que haverá avanços. “Se conseguirmos aprovar a agenda que está na mesa, que é um pacote com a prorrogação da segunda fase do Protocolo de Kyoto, medidas em torno do hedge e de adaptação e mitigação, que seguem a agenda de Copenhague, avançaremos na agenda.”
As negociações durante a conferência serão complexas, mas o Brasil vai a Cancun com disposição para negociar e ter resultados. “O papel do Brasil será de um negociador e de um facilitador”, afirmou a ministra.(Fonte: Elaine Patricia Cruz/ Agência Brasil) - AMBIENTE BRASIL

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RIO DE JANEIRO BUSCA NO BID R$ 800 MILHÕES PARA DESPOLUIR A BAÍA DE GUANABARA




Baía de Guanabara (RJ) - Foto de Ladyce West


Governo do Rio e BID discutem financiamento para projetos de despoluição da Baía de Guanabara


O financiamento de R$ 800 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o estado do Rio de Janeiro foi discutido nesta segunda-feira (22) em reunião entre técnicos do banco e da Secretaria do Ambiente. O dinheiro é para ser investido em projetos de saneamento da Baía de Guanabara, que contará ainda com recursos de R$ 430 milhões liberados pelo governo fluminense.
De acordo com a secretária do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, a reunião é importante para mostrar ao pessoal do BID a amplitude dos projetos. “Essa missão do BID é de pré-aprovação desse acordo de empréstimo entre o governo do estado e o banco para financiar o programa de saneamento ambiental dos municípios do entorno da Baía de Guanabara. O governo do estado, dentro dos compromissos firmados com o Comitê Olímpico Internacional para as Olimpíadas de 2016, tem um compromisso da melhoria da qualidade da água da baía e a despoluição do sistema lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá”, afirmou.
A secretária também informou que o pedido de financiamento precisa passar ainda pelo processo de avaliação da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. “Nós estamos com a carta-consulta na Cofiex para a aprovação, mas temos que aguardar a reunião da Cofiex em meados de dezembro”. (Fonte: Agência Brasil) - AMBIENTE BRASIL

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26 de novembro de 2010

EXPOSIÇÃO "ÁGUA NA OCA" - 15 MIL LITROS DE ÁGUA E MUITA TECNOLOGIA NA OCA DO IBIRAPUERA EM SP


ÁGUA NA OCA DO IBIRAPUERA (fotos: Flávio melgarejo/destak) 

26/11/2010 
A importância da água em 15 mil litros

Publicado por http://www.destakjornal.com.br/

Exposição, baseda em mostra do Museu de História Natural de Nova York, abre hoje, na Oca, no Ibirapuera

Cerca de 15 mil litros de água inundam, até o dia 8 de maio, o pavilhão da Oca, no parque Ibirapuera, na exposição Água na Oca. A instalação abre hoje para mostrar, por meio da arte e da tecnologia, a importância deste elemento que cobre 70% do planeta.

Marcello Dantas, responsável pelas mostras Bossa na Oca e Roberto Carlos - 50 Anos de Música, é o curador da exposição, que ocupa os 8 mil m² do pavilhão com instalações interativas e audiovisuais, obras de arte, aquários reais e virtuais, e fotos. 

Baseada na mostra Water: H20 + Life, que aconteceu no Museu de História Natural de Nova York em 2007, Água na Oca é uma parceria da instituição americana com o instituto Sagari, que expandiu e adaptou a exposição para o Brasil. 

Vídeos e fotografias ajudam a ocupar os 8 mil m² do pavilhão
fotos: Flávio melgarejo/destak 

As três partes - Infiltração, Desaguar e A Última Fronteira - mostram desde as novas tecnologias que envolvem o tratamento da água e a questão das enchentes até instalações criativas que usam o elemento como parte de uma obra de arte. 

A zona abissal, que fica há mais de 10 quilômetros de profundidade no oceano, também é atração. No último andar da Oca, imagens de criaturas que vivem na parte mais profunda do planeta Terra são exibidas no telão. Deitados, os espectadores assistem a um vídeo que retrata desde os diferentes recifes de coral do mundo até a parte mais obscura do oceano. Fonte: Site Tratamento de Água

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NO AEROPORTO DE PORTO ALEGRE: "EXPOSIÇÃO OLHARES SOBRE A ÁGUA"


Visitantes entusiasmados com a Exposição (Foto: Aguaonline)

26/11/2010 
Exposição Olhares sobre a Água atrai crianças e adultos só até amanhã dia 27

Publicado por http://www.aguaonline.com.br/

Para quem está chegando de viagem, espera um parente ou amigo ou aguarda uma conexão mais demorada dar uma paradinha para olhar uma exposição de arte no aroporto pode se revelar um bom programa. Esta tem sido a impressão dos que já visitaram a Exposição Olhares sobre a Água que fica no saguão de desembarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS) até amanhã 27 de novembro.

No último sábado (20-11) o grupo Vertentes - composto por 12 integrantes que se reuniram para trabalhar na área das artes visuais com visão ambiental - recebeu amigos e convidados no local e promoveu a distribuição de marcadores de livro com mensagens ambientais. Daniela Karg, uma das componentes do Grupo estava com uma vestimenta simbolizando as águas e a poluição e surpreendeu os frequentadores do aeroporto ao entregar os marcadores retirando-os de uma concha que carregou durante seu passeio pelos três andares do aeroporto.

Muitos dos visitantes comentaram sobre a variedade de linguagens utilizadas para expressar a preocupação ambiental e o aproveitamento dados a materiais presentes na natureza, como as garrafas PET com mensagens sobre os usos da água, os guarda-chuvas cobertos de copinhos plásticos e canudinhos. E até mesmo bombonas plásticas serviram de suporte para informar sobre os cuidados que a própria Infraero tem com a água nos seus aeroportos.

Uma conversa com os frequentadores permite avaliar que já existe na população em geral alguma preocupação com a questão ambiental e principalmente com o que se relaciona à água. No geral a maioria, mesmo as crianças que são atraídas inicialmente pelo colorido das peças, já ouvi ou leu alguma coisa sobre os problemas da água e concorda que é preciso haver atenção a este aspecto. São comuns os comentários das mães explicando para os filhos que tem que ter cuidado com o uso da água, evitar o desperdício e não jogar lixo nos rios.

Os organizadores da exposição Olhares sobre a Águaavaliam que as mensagens das obras devem ser reforçadas por textos educativos. Por isso foram elaborados marcadores de livros que são distribuídos aos frequentadores. Eles trazem fotos das obras e mensagens variadas.

Além do convite para uma visita às obras expostas procuram informar sobre a água. Foram selecionados cinco diferentes textos reproduzido a seguir:

1. "Hoje a atividade pesqueira no Brasil produz 1 milhão de toneladas/ano, emprega 3,5 milhões de pessoas e contribui com R$ 5 bilhões para o PIB. Mas 238 espécies estão sob ameaça de extinção pois seus habitats estão desaparecendo, especialmente nas zonas litorâneas".

2. " Proteger as margens dos rios e evitar o lançamento de esgotos sem tratamento são medidas eficazes para manter todos os usos da água. Especialmente a balneabilidade".

3. "Tratar os resíduos da agricultura é tão importante como preservar os mananciais. Prefira os produtos dos fabricantes e produtores que se preocupam com a questão ambiental".

4. "A água é a seiva do planeta. Ela é condição essencial de vida de todos: vegetal, animal e do ser humano. O uso indevido do solo, o desmatamento, o esgotamento dos campos e dos recursos hídricos e o manjejo inadequado na agropecuária são fatores que agravam o problema da desertificação (perda da capacidade produtiva dos ecossistemas).

5."Cerca de 97% da água doce da terra está em fontes subterrâneas. Seus uso incluem o abastecimento humano e de animais, o termalismo e a extração para fins industriais. Vazamentos de postos de gasolina e de resíduos de lixões´podem comprometer essas fontes para sempre".
Fonte: REVISTA DIGITAL ÁGUAONLINE/SITE TRATAMENTO DE ÁGUA

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UFCEARÁ E CAGECE MOSTRAM QUE PEIXES ORNAMENTAIS PODEM SER CRIADOS EM EFLUENTE TRATADO DE ESGOTO



26/11/2010 
Cultivo de peixes ornamentais em esgoto tratado vira alternativa para piscicultores

Publicado por Assessoria de Imprensa da Cagece - http://www.ceara.gov.br/

A prática do cultivo de peixes ornamentais em esgoto tratado doméstico pode se tornar uma alternativa para piscicultores que desejam ter mais produtividade em suas criações, conforme aponta estudo feito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) a pedido da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

Segundo estudo da Cagece, o uso de efluentes domésticos, além de influenciar no nível de produção, possui mais qualidades que a água de poço na atividade da piscicultura. As vantagens do efluente tratado de esgoto são alto nível da taxa de proteínas, baixo custo e a reciclagem de nutrientes. O estudo com tilápias e peixes ornamentais se deve ao fato de serem peixes filtradores, ou seja, que consomem algas, detritos orgânicos e plânctons, presentes no esgoto doméstico.

Alguns parâmetros zootécnicos foram analisados durante cultivo dos peixes, como crescimento em comprimento, crescimento diário, ganho de peso, ganho de peso diário e produtividade. Os resultados da análise, coordenado pelo professor Rafahel Fontenele, indicam que uma tilápia adulta cultivada em água de poço atinge em média 800g, com o cultivo em água de esgoto, os peixes chegam a atingir 1kg.

Os peixes são criados em viveiros de alvenarias no Centro de Pesquisa sobre Tratamento de Esgoto e Reuso de Águas, situado no município de Aquiraz, distante 27km de Fortaleza. Ao todo, são nove viveiros com volume de 50m³ providos com tela de proteção e abastecidos com esgoto doméstico tratado. Por viveiro, são estocados 150 peixes vivos, ou seja, três peixes por m³.

Os estudos realizados pela Universidade Federal do Ceará a pela Cagece apontam que os peixes criados nos efluentes tratados apresentam qualidade para o consumo humano. Durante todo o processo de pesquisa, os peixes foram submetidos ao controle microbiológico. Para universalizar este procedimento, a Cagece e a UFC estão estudando esquemas para viabilizar a ideia aos municípios com o objetivo de gerar renda a famílias cearenses.

Tilápia e peixes ornamentais

As primeiras tilápias criadas em viveiro foram doadas pela Cagece a instituições de caridade. A carne do peixe é branca e considerada saborosa. O nível de gordura é baixo e não há espinha intramuscular. Além do filé, parte mais nobre da tilápia, o peixe pode ser totalmente aproveitado. O couro do peixe também pode ser utilizado na fabricação de couros e bolsas; já as vísceras podem virar farinha e ração animal.

A criação de peixes ornamentais pode ser uma opção de lucro. O cultivo é muito simples e o custo bem baixo.

Assessoria de Imprensa da Cagece/Site Tratamento de Água

Márcio Teles ( marcio.teles@cagece.com.br

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VEM AÍ A ÁGUA SECA EM PÓ



"Água seca" pode ajudar na luta contra o aquecimento global


Uma substância que lembra açúcar, conhecida como "água seca", pode se tornar uma nova arma na luta contra o aquecimento global. Ela absorveria e guardaria dióxido de carbono, o gás que mais ajuda no aquecimento. Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, divulgaram estudo sobre o produto no 240° Encontro Nacional da Sociedade Americana de Químicos, segundo informações do site Science Daily.
O nome é este pois 95% de sua formação é água, e é seco e igual a pó. Os pesquisadores, liderados por Andrew Cooper, professor da universidade, disseram que o produto pode ter várias utilidades, como, por exemplo, ser uma maneira segura de transportar e guardar produtos industriais perigosos.
Cada partícula do produto contém uma gota de água modificada por sílica. A sílica impede que as gotas de água, depois de transformadas em pó, voltem a ser líquidas. O resultado é um fino pó que pode sugar gases.
A água seca foi descoberta em 1968, com o principal uso sendo em cosméticos. Em 2006, cientistas da Universidade de Hull, também na Inglaterra, começaram a estudar a estrutura do pó, e perceberam que havia possibilidade de outros usos. A água seca absorve três vezes mais dióxido de carbono do que produtos comuns sem a mistura da sílica. fonte: noticias terra