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30 de setembro de 2009

O QUE É MAIS IMPORTANTE: MEIO AMBIENTE OU COMIDA ?


'Comida é mais importante do que meio ambiente'

Qua, 30/Set/2009 - Estadão Online

Para o engenheiro agrônomo Eliseu Alves, pioneiro da Embrapa, desmate seria maior sem as pesquisas

Herton Escobar

FORMOSO DO ARAGUAIA (TO) - Onde alguns enxergam devastação ambiental, outros enxergam desenvolvimento e segurança alimentar. Essa é a postura de vários pesquisadores do setor agropecuário entrevistados pelo Estado.

Eles não negam os impactos negativos sobre o meio ambiente, mas veem o problema da seguinte forma: o Brasil tem 190 milhões de habitantes; essas pessoas precisam comer alguma coisa; essa comida precisa ser produzida em algum lugar e, se não fosse pelo avanço tecnológico do setor, a destruição seria muito maior.

Desde 1990, a produção de grãos no Brasil cresceu 147% (de 58,3 para 143,9 milhões de toneladas), enquanto a área plantada cresceu apenas 22%, (de 38,9 para 47,4 milhões de hectares), segundo a Conab.

Se a produtividade agrícola do Brasil hoje fosse igual à de 1970, especialistas da Embrapa calculam que teria sido necessário desmatar outros 900 mil km² para a produção de alimentos - uma área do tamanho de Mato Grosso. O Cerrado já teria desaparecido.

"A criação da Embrapa (em 1973) significou uma economia de recursos naturais enorme para o País", diz o engenheiro agrônomo Eliseu Alves, de 77 anos, um dos pioneiros da empresa. "A única forma de aumentar a produção sem derrubar mais floresta é aumentar a produtividade, e isso só se faz com tecnologia. O resto é conversa fiada."

Mineiro de voz alta, Alves não se esquiva do debate nem por um minuto. "Comida tem prioridade sobre o meio ambiente", diz ele. "É muito fácil falar de preservação quando se tem comida sobrando. Se faltasse alimento, a conversa dos ambientalistas seria outra."

Plinio Souza, da Embrapa Cerrados, que ajudou a criar a primeira variedade de soja adaptada ao Cerrado, também defende os frutos de sua pesquisa: "A soja, se for cultivada corretamente, só beneficia o Cerrado", diz. Ele destaca que apenas 6% da área do bioma é plantada com soja, enquanto o desenvolvimento econômico estimulado por ela é enorme.

"Se o Brasil parasse de produzir soja, as consequências seriam catastróficas para a economia e a sociedade", diz o agrônomo José Roberto Peres, chefe de gabinete da presidência da Embrapa, que nos anos 60 ajudou a desenvolver a técnica de fixação biológica de nitrogênio.

Ele ressalta que a preocupação com o meio ambiente na agricultura é um fenômeno recente, que não existia nas décadas de 70 e 80, quando as fronteiras começaram a se expandir sobre o Cerrado. "A sociedade não cobrava, o governo não cobrava, o Código Florestal era uma letra morta. Quando a preocupação chegou, boa parte do Cerrado já tinha ido embora", diz.

Fonte: REBIA Nacional / Estadão Online.


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MATA ATLÂNTICA VAI À ESCOLA - 4º ENCONTRO DE EDUCADORES



Fundação SOS Mata Atlântica realiza 4º e último encontro de formação em 2009 para os educadores participantes do programa “Mata Atlântica Vai à Escola”

Qua, 30/Set/2009 - Agenda Socioambiental

As atividades do programa com os alunos continuam até o fim do ano letivo, quando as escolas promovem eventos para apresentar a comunidade as ações desenvolvidas durante o ano.

Na próxima quinta-feira (01/10), das 13h30 às 17h30, na Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), em São Paulo, o programa “Mata Atlântica Vai à Escola” da Fundação SOS Mata Atlântica realizará o 4º e último encontro do ano com 35 educadores participantes do programa.


Por meio do programa, a Fundação está realizando encontros de formação em educação ambiental, para professores de seis escolas do ensino fundamental da Grande São Paulo, envolvendo aproximadamente 13 mil alunos em 2009.


O programa tem por objetivo sensibilizar, capacitar e mobilizar professores e alunos do ensino fundamental da rede de ensino pública e privada sobre a importância da conservação ambiental e do Bioma Mata Atlântica. “Esse é o último encontro de formação que realizamos com os educadores em 2009, mas o trabalho não para por aqui, pois as sementes estão sendo plantadas para que se multipliquem junto as crianças, que são nossas verdadeiras sementes de esperança para um futuro melhor” , explica Beatriz Siqueira, coordenadora do programa.

Neste ano, participam do Mata Atlântica Vai à Escola as escolas EMEF General de Gaulle, Escola de Educação Básica Fundação Bradesco Jardim Conceição, Fundação Bradesco Osasco Unidade I, Escola Embaixador Assis Chateaubriand Unidade II, EMEF Profº Airton Arantes Ribeiro e EMEB Professora Ermínia Paggi. Ao longo de todo o ano letivo, há acompanhamento on-line, por telefone, e monitoramento presencial das atividades desenvolvidas nas escolas.

As escolas participantes têm como benefícios os encontros de formação para os educadores, material pedagógico com os temas discutidos seguidos de sugestão de atividades a serem trabalhadas em sala de aula e os alunos recebem carteirinha de estudante, que é também uma identificação de agente ambiental da SOS Mata Atlântica.

O assunto a ser debatido no 4º encontro será Sustentabilidade e os educadores farão entre outras, a atividade “Terra em equilíbrio”, onde vão vivenciar na prática o grande esforço que a Terra faz para manter-se diariamente em equilíbrio, sustentar-se e sustentar todos que abriga.


O programa visa apresentar formas com que os professores possam abordar a questão ambiental dentro de suas disciplinas. “O professor de Português, Matemática, Geografia e de qualquer outra matéria, pode falar sobre meio ambiente com os alunos. Nosso papel é mostrar como podem fazer isso, já que o meio ambiente está em tudo” salienta Beatriz.

Também durante o encontro, os educadores farão uma apresentação sobre as ações que estão desenvolvendo dentro da escola durante o ano. Essa é uma forma que o programa encontrou para realizar a troca de experiências entre os diferentes processos de cada unidade de ensino.


As apresentações serão feitas por meio de dramatização, música, jogos ou qualquer outra linguagem escolhida pelo grupo. Além dos encontros e materiais pedagógicos, as escolas participantes do programa contarão com um sistema em rede para a troca de informações, experiências entre os professores, por meio da criação de um site do programa.

“As atividades desenvolvidas no programa buscam incentivar os alunos à reflexão e à adoção de novas práticas ambientais como a utilização consciente dos recursos naturais por meio de uma linguagem mais simples, popularizando conceitos como consumo sustentável, restauração, biodiversidade, conservação, e legislação”, explica Beatriz. “Em seu terceiro ano de existência, já colhemos bons resultados, com algumas escolas adotando medidas práticas para colaborar com o meio ambiente” comemora Beatriz.

Para fechar as atividades anuais do programa, as escolas realizarão eventos de encerramento: o primeiro será em 06 de novembro na EMEF General De Gaulle, para que os alunos e professores apresentem aos familiares e comunidade o que fizeram no decorrer do ano. Nesses eventos, podem acontecer desfiles de moda com roupas confeccionadas com material reciclado, oficinas de sucata e de reaproveitamento de alimentos, apresentações artísticas entre outras atividades. Em 2008, os eventos realizados nas escolas participantes mobilizaram a comunidade escolar para as questões da Mata Atlântica.

Fonte: Lead Comunicação e Sustentabilidade
Portal do Meio Ambiente
Vilmar Berna - Prêmio Global 500
REBIA



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"ENCONTRO NACIONAL DE COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS"

PROGRAMAÇÃO DO XI ENCOB EM UBERLÂNDIA - MG

09 de novembro de 2.009, Segunda Feira

12 às 18 h – Credenciamento
20 h – Abertura Solene – Coquetel de Confraternização

10 de novembro de 2.009, Terça Feira
09 h Cursos e Oficinas - Eventos Paralelos
14 h Conferência: “Compromissos e Responsabilidades: O Pacto Federativo pelas Águas”
15 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
16 h 30 min.Intervalo para Café
17 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
18 h 30 min.Encerramento dos trabalhos do dia

11 de novembro de 2.009, Quarta Feira
09 h Cursos e Oficinas - Eventos Paralelos
14 h Conferência: “Serviços Ambientais e Proteção das Águas”
15 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
16 h 30 min. Intervalo para Café
17 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
18 h 30 min. Encerramento dos trabalhos do dia

12 de novembro de 2.009, Quinta Feira
09 h Cursos e Oficinas - Eventos Paralelos
14 h Conferência: “Saneamento e as Metas do Milênio”
15 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
16 h 30 min. Intervalo para Café
17 h Apresentação de Experiências pelos Comitês
18 h 30 min. Encerramento dos trabalhos do dia

13 de novembro de 2.009, Sexta Feira
09 às 12 h Visitas Técnicas
14 h Assembléia Geral anual dos Comitês de Bacia do Brasil
16 h Encerramento do Encontro

SAIBA MAIS SOBRE CURSOS E OFICINAS - Clique Aqui

INSCRIÇÕES:

As inscrições no XI Encontro dos Comitês de Bacias Hidrográficas, são gratuitas a todos os interessados na discussão das questões relativas a preservação, conservação e gestão das águas.

Não haverá a cobrança pela inscrição, no entanto, para efetivar a sua inscrição é necessária a confirmação de participação no evento através deste site com a emissão do seu e-ticket. Clique e Inscreva-se

MAIS INFORMES:

28 de Setembro de 2009
- UBERLÂNDIA (MG) SEDIARÁ O XI ENCOB - ENCONTRO NACIONAL DE COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

- EDIÇÕES ANTERIORES DO ENCOB


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ANA REALIZA COM SUCESSO O SEMINÁRIO "ÁGUA, COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE" EM BH


Seminário Água, Comunicação e Sociedade em Belo Horizonte lota auditório da Fiemg

Rosana Hessel

O seminário “Água, Comunicação e Sociedade”, realizado na última sexta-feira (25) em Belo Horizonte, atraiu mais de 150 pessoas ao auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Organizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), com apoio da Global Water Partnership (GWP) e do instituto Mineiro das Águas (IGAM), a terceira edição do seminário “Água, Comunicação e Sociedade” reuniu especialistas, comunicadores dos comitês de bacias hidrográficas, de órgãos gestores de recursos hídricos e estudantes de comunicação e meio ambiente para uma discussão sobre formas eficientes de gestão da comunicação no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), uma vez que o Plano Nacional de Recursos Hídricos prevê a criação de uma rede de comunicadores do Singreh.

O evento foi inaugurado por Gisela Damm Forattini, assessora da Presidência da ANA, João Bosco Senra, diretor de recursos hídricos da SRHU, Anna Virgínia Machado, coordenadora da Parceria Global pela Água (GWP, na sigla em inglês para Global Water Partneship), e Wagner Soares Costa, gerente de Meio Ambiente da Fiemg.

A palestra de abertura foi feita pelo o jornalista Washington Novaes, colaborador dos jornais “O Estado de São Paulo” e “O Popular”, de Goiás. Além de fazer um alerta em relação ao aquecimento global e ressaltar a importância de preservar o meio ambiente, especialmente os recursos hídricos, Novaes defendeu o uso de novas ferramentas de comunicação e destacou a importância das redes sociais e da internet.

O primeiro painel da manhã, “O Papel Educativo dos Comunicadores”, teve a participação de Francisco de Assis Moraes Costa, do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e da jornalista Viviane Amaral. Ambos destacaram a necessidade de capacitar comunicadores no tema recursos hídricos e falaram sobre Educomunicação, um novo conceito que, entre outras coisas, estimula e capacita comunidades locais na disseminação de suas mensagens. Viviane apresentou a experiência do site institucional do sub-comitê da Bacia do Alto Tiête.

Na parte da tarde, o painel “Comunicação e Gestão das Águas: Experiências em Debate” teve a participação de Adalberto Marcondes, da Rede de Jornalistas Ambientais e da Revista Envolverde, e de Nathalia Barrios, da Rede de Comunicadores de Gestão dos Recursos Hídricos da América do Sul (GWP) e de Viviane Amaral, que falou sobre a experiência da Rebea (Rede Brasileira de Educação Ambiental). Marcondes detalhou a experiência bem sucedida da rede de jornalistas da Envolverde, que hoje tem 175 mil assinantes..

O segundo painel da tarde, sobre o mesmo tema, teve como expositores o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Elton Antunes, que falou sobre as ações de comunicação do Projeto Manuelzão, no Rio das Velhas, onde os trabalhos de conscientização estão rendendo frutos e, em algumas partes, a vida está retornando ao rio. Simone Mamede falou sobre o Projeto Ondas do Radio do Cerrado e mostrou a experiência positiva de uma rádio comunitária voltada para a preservação do cerrado.

O número de inscritos superou as expectativas dos organizadores. Por causa da grande demanda, a ANA e a SRHU tiveram que transferir o local do seminário do Instituto de Educação Continuada da PUC de Minas Gerais para o auditório da Fiemg, que comporta um número maior de pessoas. Com capacidade para 156 pessoas, o auditório da Fiemg ficou lotado pela manhã e manteve o quórum bastante elevado à tarde.

O terceiro seminário “Água, Comunicação e Sociedade” teve também apoio da Fiemg e da Secretaria do Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais por meio do projeto Pólo de Excelência em Recursos Hídricos (Hidroex).

Data: 28 de setembro de 2009
Assessoria de Comunicação – ANA
Fones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129
Email: imprensa@ana.gov.br


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MARANHÃO CONDENADO PELA JUSTIÇA FEDERAL POR NÃO RECUPERAR A BARRAGEM DO RIO BACANGA (MA)


Barragem do rio Bacanga. Foto do Imirante.com


MPF/MA pede execução de sentença que obriga recuperação da barragem do rio Bacanga

Ecodebate - 30/09/2009

O estado do Maranhão não cumpriu com a determinação da Justiça Federal, que mandou recuperar completamente a barragem do rio Bacanga.

A pedido do Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), a Justiça Federal condenou o estado do Maranhão a recuperar completamente a barragem do rio Bacanga em São Luís (MA). O estado, no entanto, não cumpriu com a decisão judicial que exigiu, além da completa reforma da barragem, a execução de outras obras complementares. Em vista disso, o MPF está pedindo a execução imediata da sentença.

Em fevereiro de 2006, a Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) formulou à Procuradoria da República no Estado do Maranhão representação contra o estado, denunciando a terrível situação emergencial em que se encontrava a barragem do Bacanga. A representação denunciou que, além do mau funcionamento das comportas, estava ocorrendo ainda um acelerado processo de erosão em torno do muro de contenção da barragem. Após a representação, o MPF/MA propôs ação civil pública exigindo a recuperação da barragem pelo estado.

Um relatório produzido pela extinta Gerência Metropolitana do estado mostrou ainda que existiam sérios problemas que comprometiam não apenas a eficiência funcional, mas também a própria sobrevivência das estruturas. “Esses problemas são conhecidos a bastante tempo e os sucessivos reparos provisórios ou intervenções tem tido pouca eficácia, sem que sejam, de fato, solucionados os problemas que apenas crescem na magnitude após dois ou três invernos”, disse o relatório.

A Apruma chamou a atenção ainda para um desastre maior: a ruptura da barragem. “A eventual ruptura da barragem poderá causar um desastre ambiental de amplas proporções, sobretudo pelo fato que áreas significativas de terras situadas às margens do rio bacanga encontram-se numa cota inferior ao nível preamar, além de representar restrição à circulação de parcela significativa da população do município de São Luís”, ressaltou a associação.

O MPF/MA pediu então à Justiça Federal a condenação do estado na “obrigação de fazer” quanto à recuperação imediata da barragem. A medida foi concedida, mas o estado, até o momento, nada fez para reverter a situação de risco da barragem. Após a sentença, o MPF recebeu ainda novo relatório, desta vez do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Maranhão (Crea), que avaliou os perigos causados pela ausência das obras de recuperação da barragem.

Desse modo, o MPF/MA requer a imediata execução da sentença, ficando o estado obrigado a realizar as obras emergenciais em um prazo de 120 dias, sob pena de multa.

O nº do processo na 5ª vara da Justiça Federal no Maranhão é 2007.37.00.000581-4.

* Informe da Procuradoria da República no Maranhão publicado pelo EcoDebate, 30/09/2009


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MAIOR PROTEÇÃO PARA PRESERVAR AS ÁGUAS DA BAÍA DE GUANABARA


Baía de Guanabara ganha reforço para preservação do meio ambiente

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Porto do Rio de Janeiro ganhou hoje (28) um Centro de Atendimento a Emergências (CAE). A nova unidade, localizada entre os armazéns 14 e 15, prestará atendimento emergencial em caso de acidentes que arrendatários ou operadores portuários não tenham condições de enfrentar.

Segundo o superintendente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Sérgio Mattos, o centro servirá também de apoio ao Plano de Emergência da Baía de Guanabara, criado pelo governo do estado há quase 20 anos, numa associação com várias empresas, para solucionar problemas causados pelo derramamento de óleo na baía.

“Antes cada empresa dentro do porto combatia os acidentes ambientais de forma isolada. O que estamos fazendo é reunir os recursos, juntar forças, para assim solucionar possíveis derramamentos de forma mais ágil e eficaz”, afirmou Mattos.

Ele informou que o centro de atendimento dispõe de todos os equipamentos necessários à prevenção e ao controle de acidentes ambientais, como barcos, barreiras de contenção e de absorção e equipamentos de comunicação, entre outros.

A instalação do centro cumpre determinação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e atende a Lei nº 9966/00 e a Resolução 398 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A poluição das águas por acidentes marítimos tem diversos efeitos nocivos a longo prazo, entre os quais a destruição de pássaros marinhos, a morte de peixes e moluscos e prejuízos às empresas envolvidas e à economia da região. De acordo com o Inea, a empresa que causar danos ao meio ambiente por derrame de substâncias perigosas pode pagar multa de até R$ 50 milhões.
Fonte: Agência Brasil


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29 de setembro de 2009

EXPEDIÇÃO DO RIO TIETÊ - APÓS 508 KM PESCADORES RECLAMAM FALTA DE PEIXES



Pescadores reclamam da falta de peixe

A expedição que mede o oxigênio na água do Tietê passou hoje por uma colônia de pescadores ameaçada pela poluição do rio. Desde o começo da viagem, foram percorridos 508 km.

Água mansa pelo menos pra Dan. O sol dá um tempo sopra a favor. Conforme a expedição avança a natureza mostra sua diversidade.

Uma ave, a Colhereira exibe orgulhosa sua plumagem rosada. Dan e o flutuador somem no horizonte. Com uma ajudinha extra, só reaparecem quilômetros depois, para alegria geral.

Dan Robson também ficou felicíssimo de pisar em terra firme. O fim do percurso da expedição foi numa vila de pescadores no município de Anhembi. Cerca de 30 famílias vivem do que trazem todos os dias das águas do Tietê.

Os moradores contam que o volume pescado caiu de 200 kg para 70 kg nos últimos dez anos. E a variedade também ficou menor.

Os homens pescam, as mulheres limpam. Os animais por perto aproveitam o que sobra. A vila não tem água encanada nem tratamento de esgoto. Aliás, todo o município de Anhembi joga a sujeira no rio.

“Saneamento básico é o que precisava, eu me sinto mal, porque a gente está sabendo que está poluindo mais vai se acabando e a natureza vai cobrar isso da gente mais tarde”, fala Hélio de Castro Barbosa, pescador.

Na saída, o nível de oxigênio na água era péssimo e continuou péssimo até metade do caminho quando passou para ruim.

Home > SPTV 2ª Edição > 29/09/2009 > Reportagem





Santana de Parnaíba não trata o esgoto que produz

SPTV 1ª EDIÇÃO
Terça-feira, 29/09/2009


Na expedição do flutuador, o índice de oxigênio registrado foi de 0,01 no Rio Tietê. O prefeito da cidade, Silvinho Peccioli, fala sobre a coleta e o tratamento do esgoto.





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RECUPERADOR DE CALOR DA REWATT OU "O CHUVEIRO ECONÔMICO"


A REWATT Ecológica

Pioneira mundial na reciclagem da energia térmica da água usada no banho.

A REWATT Ecológica, empresa mineira, projetou, desenvolveu, patenteou a tecnologia, que recicla o calor da água usada no banho, tecnologia que proporciona uma expressiva economia de até 50% de energia relativa ao uso de chuveiros aquecidos (elétricos á gás, caldeira, aquecimento solar, etc.).

Esta tecnologia foi submetida a testes e ensaios, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC MG, por solicitação da CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais e teve sua eficácia comprovada por laudos e por milhares de Famílias beneficiadas pelo Projeto de Eficiência Energética da CEMIG.

Assista o vídeo institucional da REWATT Ecológica

História:

O Chuveiro elétrico foi uma invenção brasileira e seus fabricantes estão entre os maiores depositantes de patentes do Brasil, por seu custo baixo, o chuveiro elétrico torna o banho de água quente viável a todas as camadas da população, prova disto é que ele está presente em 73,1% das residências brasileiras, ou seja, mais de 110 milhões de brasileiros o utilizam.

Em meados de 2000 e 2001 foi imposto aos brasileiros, racionamento de energia, devido ao risco de BLACKOUT (APAGÃO). Foi estabelecida uma meta de 20% de redução de consumo de energia, forçando as pessoas a mudar hábitos e rotinas, privando a utilização de eletro-eletrônicos, etc.

Neste período em pleno banho ao lavar os pés sujos de terra avermelhada de sua cidade natal, em Rio Vermelho, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais que o tecnólogo José Geraldo de Magalhães teve uma idéia ao perceber a água quente se esvaindo pelo ralo. Pensou em desperdício e começou a imaginar um sistema que aproveitasse esse calor para ajudar a esquentar a própria água do chuveiro.

Ele inventou o Recuperador de Calor, aparelho que recicla o calor da água utilizada no banho para pré-aquecer a água fria que se dirige a entrada do chuveiro, o invento foi testado na PUC Minas a pedido da CEMIG e se transformou em Produto, que foi batizado de KIT REWATT.

Sete anos depois daquele dia, Magalhães acompanha, desde setembro de 2007, a distribuição gratuita de um lote de 7.000 peças de seu invento para pessoas carentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte num programa elaborado e financiado pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG).

DIFERENCIAIS DO SISTEMA KIT REWATT:

Economia de energia;
Maior conforto, sem aumento de consumo;
Produto ecológico.
Fácil instalação; sem necessidade de obras;
Piso antiderrapante;
Fácil higienização e manutenção;
Facilidade de transporte para outros pontos;
Evita quedas de tensão, de chaves, etc.;
Ampliação das alternativas de temperatura;
Retorno de investimento garantido, com a economia de energia;
Além do sucesso comprovado em residências, tem ótima performance em:

Academias de ginástica;
Clubes;
Indústrias;
Hotéis; etc.

Meio Ambiente
O KIT REWATT é um aparelho ecologicamente correto, pois funciona como uma Mini-Usina Virtual capaz de produzir 2kWh de energia limpa no momento do banho.

Cada kWh que deixa de ser consumido por motivo de economia leva à manutenção de 7.000 litros de água em nossas represas energéticas.
20% da população mundial em 30 países já sofrem hoje com a escassez de água (Congresso Mundial da Água – ONU, 2007);
1,8 bilhões de pessoas enfrentarão níveis críticos de falta de água já em 2025 e 2/3 da população mundial seriam afetados (Congresso Mundial da Água – ONU, 2007);
34 mil pessoas morrem por dia no mundo por falta de água e saneamento básico e 2 milhões de crianças pobres morrem por ano de diarréia (Congresso Mundial da Água – ONU, 2007);

O homem pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas 03 dias sem água (CETESB – www.cetesb.sp.gov.br/agua/rios/curiosidades.asp).

O gotejamento de uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. Ou seja, mais de um metro cúbico por mês - O que significa uma conta mais alta. (CETESB – www.cetesb.sp.gov.br/agua/rios/curiosidades.asp).

Economizando energia e água, você também ajuda a preservar o meio ambiente e a continuidade da vida no planeta.


ECONOMIZANDO ENERGIA NO BANHO QUENTE
*
Divulgação não publicitária - apoio do SOS Rios do Brasil para economia de energia.
Sugerimos seu uso para creches, asilos, cursos infantís nas escolas municipais, hospitais e entidades assistencias que enfrentam alto consumo de energia elétrica nos chuveiros.

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CONSTRUÇÃO DE ESTALEIRO NAVAL AMEAÇA A BELA PRAIA DO TITANZINHO, EM FORTALEZA (CE)



Projeto ameaça praia do surfe em Fortaleza

Ter, 29/Set/2009
Felipe Lobo

Conhecida pela facilidade de revelar grandes talentos para o surfe nacional, a praia do Titanzinho, em Fortaleza (CE) voltou a ser notícia no país. Desta vez, porém, seu nome não está associado ao feito de algum esportista , mas sim ao de uma empresa carioca que pretende construir na costa um estaleiro naval para beneficiar a Transpetro – subsidiária da Petrobrás. Embora os impactos ambientais e sociais em consequência do empreendimento sejam significativos, a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) aprova a ideia.

O projeto de ter em Titanzinho instalações navais já existe há quase duas décadas. Em 1991, o Porto de Mucuripe – um dos principais para a navegação de cabotagem do Brasil – recebeu licença do governo para ampliar os seus limites, o que afetaria diretamente a praia dos surfistas. Graças à construção de outro porto na costa cearense, desta vez em Pecém (CE), o projeto foi engavetado.

Há poucas semanas, no entanto, moradores de Fortaleza, ficaram sabendo que a empresa PMRJ fechou uma parceria com a Adece para construir um estaleiro no mesmo local onde Mucuripe seria ampliado.

“O estudo de viabilidade econômico-financeira foi feito em cima do projeto de ampliação do porto, lá de trás. As permissões, evidentemente, já estão caducadas”, avisa José Sales, ambientalista e membro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Além disso, lembra, ainda que a permissão tivesse respaldo legal, ela não se destina à obra do tipo atualmente proposto.

Protocolo de intenções

As informações sobre o projeto são exparsas. O governo estadual não comenta o assunto abertamente. Mas de acordo com notícia veiculada hoje (28) na coluna de Egídio Serpa, no Diário do Nordeste, o governador Cid Gomes assinou um Protocolo de Intenção – junto como presidente da PMRJ, Paulo Haddad - para a “construção de uma indústria naval, cuja localização foi definida numa das cláuslas do documento: a Ponta do Mucuripe, área de influência do bairro Serviluz”.

Embora Gomes pareça disposto a erguer o empreendimento, o futuro daquele celeiro de boas ondas deve começar a ser decidido no dia 15 de outubro, quando haverá o anúncio dos vencedores da licitação nacional para a construção de estaleiros da Transpetro. Trata-se, de um programa para renovação e ampliação da frota de petroleiros com o intuito de recuperar a indústria naval brasileira.

“Os governos dos estados, através de programas de atração de investimentos industriais tentam chamar os projetos com isenções e incentivos fiscais”, explica Sales. É mais ou menos a intenção do acordo entre a Adece e Paulo Haddad que, procurados pelo O Eco, não retornaram o contato até o fechamento da reportagem.

Justamente pelo silêncio das partes envolvidas, o processo permanece mal contado. Para tentar clarear um pouco a questão, os vereadores Guilherme Sampaio (PT) e João Alfredo (PSOL) conseguiram realizar uma audiência pública na Câmara Municipal de Fortaleza no dia 11 de setembro. “Um dos problemas é a falta de transparência e declarações contraditórias. Durante este encontro, o Paulo Haddad (que também é responsável pelo Estaleiros Atlântico, em Pernambuco) afirmou, em primeiro lugar, que não havia projeto nenhum. Mas logo depois disse que há, sim, o empreendimento e só não poderia afirmar porque o Protocolo de Intenções com o governo não havia sido assinado à época”, diz João Alfredo.

Muitos impactos

No site oficial da Adece, um texto deixa clara a posição de esquiva de Antonio Balhmann, seu presidente. “Enquanto não soubermos quem venceu o leilão não podemos falar sobre a viabilidade de um estaleiro naquele local ou não”, afirmou.

Caso a PMRJ vença a concorrência, não terá vida fácil pela frente. Apesar de garantir que a praia onde o cearense Fábio Silva - famoso por seus aéreos - deu suas primeiras remadas é o espaço ideal para o empreendimento, a empresa terá, por exemplo, que modificar o Plano Diretor da capital, recém promulgado. Segundo ele, o bairro de Serviluz é destinado à regularização fundiária, requalificação urbana e obras de infra-estrutura para reduzir a desigualdade social latente na região. “Não existem recomendações para novas localizações industriais junto ao Porto de Mucuripe. Para mudar isto, só fazendo outra lei. Esta demorou seis anos até ser aprovada, entre estudos técnicos, debates e audiências”, diz José Sales.

Para completar os empecilhos na legislação, Sales comenta que, até agora, já foram aplicados 1,5 bilhão de reais no porto de Pecém, capaz de absorver qualquer tipo de investimento. Não é preciso, portanto, invadir as praias de Fortaleza. Isto sem contar com a nova política urbana da cidade, cuja pretensão é recuperar todas as áreas de sua extensa orla. Pelo visto, dentro do governo, há visões conflitantes sobre o mesmo assunto.

O mais grave é o potencial desastre ecológico decorrente de um empreendimento deste porte. Embora seja necessário um estudo aprofundado para detalhá-lo com precisão, é possível afirmar que a dinâmica costeira será afetada em virtude do aterro de 30 hectares do mar. “Isso gera um alto processo erosivo e acaba com a praia. Será também necessário abrir vias de acesso para que os imensos caminhões trafeguem. Uma violência muito grande”, assegura o vereador João Alfredo.

As conseqüências são quase incomensuráveis: fim das práticas de esportes no mar, da pesca artesanal, o que afeta a economia local, e do contato diário com a natureza. A população que reside no Titanzinho também teria que ser deslocada, notícia que deixou os líderes comunitários muito insatisfeitos. Para o arquiteto José Sales, o argumento de geração de empregos é questionável. Há a promessa de 1.220 novos cargos no complexo industrial. “Só que metade será destinada a engenheiros, e a outra é de técnicos especializados. Não é o perfil do povo local”, finaliza.

Caso a PMRJ saia vitoriosa em outubro, deverá fazer o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e uma série de consultas à população antes de as obras terem início. Mas isso não é suficiente para acalmar os ânimos daqueles contrários ao empreendimento, pois eles sabem que a morosidade do poder público pode ganhar agilidade assustadora da noite para o dia. É hora de abrir os olhos, antes que a praia do Titanzinho vire apenas um nome no arquivo fotográfico.

Fonte: O Eco.

Jornal do Meio Ambiente
VILMAR BERNA/REBIA


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EM DEFESA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BRAÇO DO NORTE JUÍZA FEDERAL SUSPENDE LICENÇA AMBIENTAL DE MINA DE FOSFATO EM SC

As boas águas do Rio Braço do Norte (SC) que por suas corredeiras é usado para prática do rafting


Justiça suspende mina de fosfato em SC

Instituto Humanitas Unisinos - 29/09/2009

A Justiça suspendeu ontem a licença ambiental prévia que autorizava a Indústria Fosfatos Catarinense (IFC) a iniciar o processo de instalação de uma mina de fosfato em Anitápolis (SC). Baseando-se no princípio da precaução, a juíza federal Marjôrie Freiberger Ribeiro da Silva proibiu o órgão ambiental, a Fatma, de autorizar o corte de Mata Atlântica até que seja dada a sentença final.

A reportagem é de Eduardo Nunomura e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 29-09-2009.

A ação civil pública foi movida pela organização não-governamental Associação Montanha Viva contra as empresas Bunge e Yara Brasil Fertilizantes, donas da IFC.

Reportagem do Estado publicada em 20 de setembro relatou o polêmico projeto de construção de uma mineradora de fosfato em Anitápolis, a maior obra em discussão no Estado. O texto mostrou como a mina que prevê produzir 1,8 milhão de toneladas de fosfato tem gerado críticas em uma região voltada para a agricultura familiar.

Na liminar, a juíza Marjôrie afirma que "há fundado receio de grave lesão ao meio ambiente se o licenciamento ambiental prosseguir". "Não será plausível imaginar o esgotamento da água natural e a desertificação da região ao final de 33 anos de consumo ininterrupto pelo empreendimento? Não será provável que o desmatamento implique dizimação total das espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção?", indagou a juíza.

A juíza Marjôrie questionou a falta de publicidade do empreendimento, a construção de uma linha de transmissão de energia exclusiva para a IFC e o risco ambiental sobre a Bacia Hidrográfica do Braço do Norte. A empresa IFC foi procurada pela reportagem, mas preferiu não se pronunciar enquanto não tiver ciência da íntegra da liminar. Também não foi possível localizar um representante da Fatma.

Batalha Silenciosa

Uma batalha silenciosa está sendo travada em Anitápolis. De um lado uma pequena ONG Montanha Viva, de outro o governo do estado, o governo federal, duas multinacionais, Bunge e Yara Brasil, dos setores de fertilizantes, o Ibama, o Ministério do Meio Ambiente e o BNDES que está financiado a destruição.

Para os ambientalistas e parte da população, é um local rico em recursos minerais, cuja agricultura e o desenvolvimento sustável poderiam mudar o rumo do êxodo rural, gerando divisas sem agredir o meio ambiente. Porém, o retrato é outro, a existência de uma mina de fosfato, o interesse explícito do governo federal no processo, estão para promover um dos maiores desastres ambientais permitindo que mais de 300 hectares de mata atlântica sejam destruídas, sem falar na poluição do fosfato na água, destruição de mata ciliar e duas barragens de rejeitos com mais de 80 metros de altura que, se rompidas, levarão desastres a mais de 200 mil habitantes.

Embora a população do entorno esteja contrária, o rolo compressor do Executivo federal faz vista grossa, e o Ibama, órgão federal, que deveria licenciar a atividade tendo em vista o potencial de dano ambiental, se mantém inerte.

A ONG Montanha Viva, única instituição vem denunciado através de protocolos todos os problemas e vícios do processo de licenciamento ao Ministério Público Federal, ao Ibama, à Fundação do Meio Ambiente à Defensoria Pública da União, mas a Licença Ambiental Prévia já foi concedida. No último final de semana reuniu em Anitápolis mais de 40 ativistas, que são contra esta exploração.

Os riscos para o Vale

Se uma das barragens com lama tóxica, feita em chão batido, com 80m de altura, romper a lama, possivelmente, vai de Anitápolis, descendo pelo Rio Braço do Norte, contaminando Tubarão e correndo para o mar em Laguna. Existem vários casos de barragens, inclusive da Bunge, no Brasil, que romperam e percorreram 120 quilômetros, alagando de destruindo pequenas cidades e vilas com barragens bem menores do que estas previstas aqui.

O rio Braço do Norte é um rio brasileiro do estado de Santa Catarina.
Devido às suas corredeiras é excelente para a prática do rafting.
Desemboca no rio Tubarão, na localidade denominada Barra do Norte, no município de São Ludgero.

Para ler mais:

Fertilizadora em Anitápolis: uma onda de silêncio e muito a ser discutido. Entrevista especial com Eduardo Bastos e Jorge Albuquerque
Fábrica de fertilizantes das empresas multinacionais Bunge e Yara Brasil ameaça Anitápolis, Santa Catarina
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CANTINHO LITERÁRIO - ELEGIA PELA AMAZÔNIA

Do novo CD do Pe. Zézinho (scj), com o título "ao país dos meus sonhos" lançado pelo selo "Paulinas/Comep" destacamos "Elegia pela Amazônia"


Elegia pela Amazônia

Pe. Zezinho, scj

Águas que o Senhor criou
E pôs aqui no meu planeta
Chuvas e neblina, mares e rios
Águas imensas louvai o Senhor

Verde que o Senhor criou
Depois de ter criado as águas
Grandes florestas, vida aos borbotões
Do vosso jeito louvai o Senhor

Salve a floresta, salve-se o futuro
Salve qualquer água
Salve a vida e quem dela depende
Ou dependerá

Amazônia, Amazônia
É proibido queimar
Amazônia, Amazônia
É proibido matar



SAIBA MAIS:
Editoras Paulinas


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CELEBRAÇÃO DE XXX1


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10ª REGATA ECOLÓGICA DA ESCOLA NAVAL PROMOVERÁ LIMPEZA DA BAÍA DE GUANABARA

Cisne Branco. O Navio tem como propósito representar a Marinha Brasileira em grandes eventos náuticos, tanto Nacionais quanto Internacionais, fomentar a mentalidade marítima em nossa sociedade, as tradições navais e contribuir para a formação marinheira do pessoal da Marinha do Brasil.

UMA SUGESTÃO MUITO INTERESSANTE PARA SER REALIZADA PELOS CLUBES NÁUTICOS E OUTROS DISTRITOS DA MARINHA
*
Regata ecológica promove limpeza da Baía de Guanabara

Na próxima quinta-feira, 1º de outubro, cerca de 20 embarcações da Marinha estarão no mar com a missão de promover uma limpeza na Baía de Guanabara.

Trata-se da 10ª Regata Ecológica da Escola Naval, uma gincana que reunirá Aspirantes da Marinha e estudantes universitários da Uerj, UFRJ, Universidade Gama Filho, Universidade Veiga de Almeida, Universidade Santa Úrsula e Universidade Maria Teresa.

O evento faz parte da programação da 64ª Regata Escola Naval, marcada para o dia 11 de outubro.

A partir de 13 horas, os participantes iniciam a competição.
Ganha a equipe que recolher mais lixo (em peso). As equipes disputarão, ainda, um prêmio especial que será dado ao barco que encontrar o lixo mais exótico.

A Escola Naval planeja também exposições e atividades educacionais, que acontecerão paralelamente à gincana. (Fonte: JB Online)


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A IMPORTÂNCIA DA INGESTÃO DE ÁGUA


Água E Envelhecimento

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:

- "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"

Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".

Eu digo: "Não".

Outros apostam: "Mal de Alzheimer".

Respondo, novamente: "Não".

A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:

1. diabetes descontrolado;

2. infecção urinária;

3. esquecimento pela família; exemplifico: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.

A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.

Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira.

Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.

Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".

Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias.

Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.

Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.

Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.

Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.

Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas:

O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.

O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares:
Ofereçam constantemente líquidos aos idosos.
Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.


Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Colaboração do leitor: jaime pereira de campos (jaimepcampos@hotmail.com)
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28 de setembro de 2009

UBERLÂNDIA (MG) SEDIARÁ O XI ENCOB - ENCONTRO NACIONAL DE COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS


Sítio recebe inscrições para encontro nacional de comitês de bacia

Raylton Alves

O sítio do XI Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob) – www.encob.org – recebe inscrições on-line para o evento, que ocorrerá em Uberlândia (MG) entre 9 e 13 de novembro com o tema “Compartilhando as águas: compromissos e responsabilidades”.
As inscrições são gratuitas e se destinam a interessados na discussão das questões relacionadas a preservação, conservação e gestão da água. O encontro é realizado pelo Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas e pelo governo de Minas Gerais. A Agência Nacional de Águas (ANA) apoia o evento.

Ao acessar o sítio do XI Encob, o internauta tem acesso a informações e registros das edições anteriores do encontro, além de dicas de uso racional da água dentro de casa ou em empresas. Outra funcionalidade da página eletrônica é a biblioteca científica voltada a temas de comitês de bacias hidrográficas.

Segundo a Lei nº 9.433/97 – também conhecida como “Lei das Águas –, os comitês de bacia integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), que é coordenado pela ANA. Estes colegiados, os quais funcionam como “parlamentos das águas”, possuem representantes da União, dos estados, dos municípios, dos usuários da água da bacia e de entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia.

Os comitês têm, entre suas atribuições, as tarefas de promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; e de arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos da respectiva bacia hidrográfica.


Data: 25 de setembro de 2009
Assessoria de Comunicação – ANA
Fones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129
Email: imprensa@ana.gov.br


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RIO CLARO COMEMORA O "DIA DO RIO CORUMBATAÍ"

O “Dia do Rio Corumbataí” é a pedra fundamental de um projeto ambiental que visa a recuperação, preservação e conservação dos recursos hídricos e áreas de preservação permanente de toda a bacia hidrográfica do Rio Corumbataí, idealizado pela equipe técnica da Casa da Agricultura de Rio Claro e alicerçado pelos anseios dos proprietários rurais e da comunidade de toda a Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí. Foto: Jornal da Cidade/Rio Claro - SP


Dia do Corumbataí reuniu prefeitos da região

A segunda e última etapa das comemorações em homenagem a Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí aconteceu no sábado, 26, com o plantio de mais de 3 mil mudas de árvores nativas às margens do rio que fica dentro de uma área de proteção, localizada no pesque-pague das Palmeiras, em Rio Claro.

A segunda-feira, 28 de setembro, marca o primeiro aniversário de criação do Dia do Rio Corumbataí. As atividades estão sendo organizadas pelos representantes do Instituto de Proteção Sócio Ambiental (IPSA), com o apoio da Prefeitura de Rio Claro através de Secretarias Municipais e Daae.

No sábado, 26, os organizadores relizaram uma atividade regional que reuniu prefeitos de oito municípios da Bacia Hidrográfica: Analândia, Corumbataí, Itirapina, Ipeúna, Charqueada, Rio Claro, Santa Gertrudes e Piracicaba, além de representantes do Comitê e Consórcio PCJ, ambientalistas e convidados.

A programação foi aberta oficialmente às 9h30; em seguida às 10h30, foi feita homenagens e o plantio de mudas de árvores nativas e, às 12h00, aconteceu uma confraternização.
Na segunda-feira, 21, um grupo de 31 alunos da Escola Caic, localizada no Jardim Brasília, participou do plantio de mudas nativas.

Bacia do Corumbataí

A Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí possui uma área de 170 mil hectares, é responsável pelo abastecimento direto de uma população de mais de 500 mil e, indiretamente, mais de 5 milhões de pessoas.

Seu principal rio é o Corumbataí, que nasce em Analândia, na Serra de Santana e percorre 130 km de extensão, tendo sua foz no bairro Santa Terezinha, no município de Piracicaba.

Projeto Ambiental

O Dia do Rio Corumbataí foi instituído através de Lei Municipal 3886, de autoria do então vereador Agnelo da Silva Matos Neto, estabelecendo normas e diretrizes para a recuperação e preservação dos recursos hídricos e áreas de preservação da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí.

Fonte: Canal Rio Claro/Blog Gente das Águas
*

A BACIA DO CORUMBATAÍ

UMA IDÉIA PARA SER COPIADA:

REÚNA SUA GALERA, CONVERSE COM O PESSOAL DO SEU COMITÊ DE BACIAS HIDROGRÁFICAS, COM AS ESCOLAS, CASA DA AGRICULTURA, CÂMARA MUNICIPAL, ONGs E CLUBES DE SERVIÇO, FACULDADES, GRUPOS DE ESCOTEIROS, MELHOR IDADE, IGREJAS E FAÇAM UMA VOTAÇÃO PARA ESCOLHER O "DIA DO RIO DE SUA CIDADE" E COMEMORE TODO ANO AS BOAS AÇÕES EM DEFESA DO SEU RIO E DA QUALIDADE DE SUAS ÁGUAS !

DEPOIS, NÃO ESQUEÇA DE ENVIAR AS NOTÍCIAS, VÍDEOS E FOTOS PARA POSTAGENS EM NOSSO BLOG! AFINAL: "ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!"


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NOVOS SEGUIDORES DO BLOG SOS RIOS DO BRASIL


Celebramos hoje, mais 20 novos seguidores do nosso Blog SOS RIOS DO BRASIL!
*
"Ghost Writer - Lady Mistica Souza - Jaci - Deivison - SOS Praias Brasil - Art&Amp - Projeto Sucurá - Maria Cláudia - Marcos Brito - Jaqueline - Fabiana Post - Márcio Costa - Ivana - Geraldo Navarro Fº - João Herculano - Quilombo Família SILVA - Jeanete - Wilma Pizza - Imagens da Amazônia e Regina."

Sejam muito bem vindos e ajudem a divulgar nossa mensagem em defesa dos rios do Brasil, que merecem nosso apoio, preservação e divulgação!

Convide outros para que participem dessa empreitada e ajudem a garantir água boa e de qualidade para nossos filhos, netos e bisnetos!

Em 15 Set atingimos a marca de 100 seguidores, veja:

15 de Setembro de 2009


CHEGAMOS A 100 SEGUIDORES DO BLOG! VIVA!!!


GENTE INTELIGENTE, GENTE ANTENADA E PREOCUPADA NA PRESERVAÇÃO DE NOSSO BEM PRECIOSO: A BOA ÁGUA DOS RIOS DO BRASIL !


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FILHOTE DE CAÇÃO DE DUAS CABEÇAS É ENCONTRADO POR PESCADORES DO ESPÍRITO SANTO

O cação com duas cabeças será embalsamado- foto: Gildo Loyola - GZ


Pescador de Vitória/ES encontra cação de duas cabeças

Portal G1 - 28/08/2009

O pescador Manoel de Jesus Santos, 42 anos, fisgou uma fêmea de cação pesando 80 quilos no litoral do Rio de Janeiro, no domingo (13). O detalhe é que ela estava prenha de nove filhotes e um deles tinha duas cabeças.

O peixe virou sensação na chegada de Santos à Colônia de Pescadores, na Praia do Suá, em Vitória, na sexta-feira (25). Ele tinha saído da capital do Espírito Santo, no dia 1º de setembro, com o barco Santa Odete para a pescaria.

O filhote de cação de duas cabeças foi descoberto durante a limpeza dos peixes. A pescaria rendeu, ao todo, 50 cações. Dos nove filhotes, oito deles estavam vivos e já prontos para nascer. Apenas o de duas cabeças estava morto.

Santos tem 30 anos de experiência como pescador e disse ter ficado assustado com a anomalia. "Eu fiquei admirado. Nunca tinha visto nada daquele jeito. Ficou todo mundo espantado com o peixe de duas cabeças. Trouxe para a colônia para mostrar que não é história de pescador."

Os outros seis pescadores que acompanhavam Santos, também ficaram espantados. "Eles não sabiam nem o que dizer. Ficou todo mundo espantado demais, pra falar alguma coisa." (Fonte: G1)/Ambiente Brasil


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MP DO PARANÁ DEFENDENDO A BACIA DO RIO DAS CINZAS

Rio das Cinzas - Tomazina, Paraná, Brasil

A pedido do Ministério Público, aterro sanitário deve ser interditado no Paraná

Danielle Jordan / AmbienteBrasil
28/09/2009 - Exclusivo

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Tomazina pediu, na semana passada, a interdição do aterro sanitário do município. Segundo o órgão, o aterro estaria recebendo resíduos hospitalares de 62 cidades próximas.

A ação pede ainda a anulação das licenças fornecidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

De acordo com o promotor de Justiça, Anderson Osório Resende, uma série de irregularidades foram encontradas em uma vistoria técnica realizada pelo Instituto de Criminalística do Estado do Paraná. A empresa responsável pelo empreendimento não estaria dando o destino correto aos resíduos de saúde e não conta com sistemas eficientes de monitoramento ambiental.

Ainda segundo a ação o local onde o aterro foi instalado é inadequado para o depósito de resíduos de saúde, pois faz limite com uma área de preservação permanente, localizada na Bacia Hidrográfica do Rio das Cinzas, na zona rural de Tomazina. Ele sugere que o aterro seja realocado, depois de passar por novo processo de licenciamento.
*Com informações do MP-PR /Ambiente Brasil

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TRATANDO APENAS 40% DO ESGOTO, MOGI DAS CRUZES É A PRIMEIRA CIDADE A POLUIR O RIO TIETÊ


Prefeito de Mogi fala sobre o esgoto

Mogi das Cruzes é a primeira cidade a jogar uma grande quantidade de esgoto sem tratamento no rio Tietê, logo depois da nascente em Biritiba-Mirim.

Além disso, tem também muito lixo e os produtos químicos usados pelos agricultores nas lavouras.

O fiscal das águas, Marcio Canuto, foi até Mogi para mostrar as consequências do descaso com o rio. Mogi tem uma área de preservação ambiental que mais parece um lixão, bem na beirada do rio. O Tietê também sofre com os produtos químicos usados nas hortaliças e com os resíduos industriais. A falta de tratamento de esgoto é outro problema grave. Mogi coleta 94% do esgoto e trata de apenas 40% do esgoto.

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli, do partido Democratas, esteve em nosso estúdio. Veja o vídeo.

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INSTITUTO AMBIENTAL OIA, EM PETRÓPOLIS (RJ) E O BIOSSISTEMA INTEGRADO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS


Quando a natureza ensina

Por Fabiana Frayssinet, da IPS
28/09/2009

Petrópolis, 28/09/2009 – Originada na Ásia como um sistema natural de tratamento de efluentes de esgoto doméstico, a tecnologia dos biodigestores ressurge na América Latina como um sistema integrado para dispor de energia barata, melhorar o saneamento e até para construir uma boa estética paisagística. Difícil imaginar que sob uma delicada flor flutuante, sobre um tanque com água cristalina, se esconda um biodigestor, que trata os resíduos de uma família. Mais difícil é pensar que um pequeno fogão de duas bocas, onde uma mãe prepara feijão e arroz para seus filhos pequenos, seja alimentado por gás originado nessa tecnologia.

Mas na casa do arquiteto Jorge Gaiofato a contraposição entre o feio e a beleza, entre o desperdício e o aproveitável, e entre o repugnante e o rico, não é apenas imaginável, mas comparável. “Os chineses já usavam essa tecnologia há mais de 300 anos. Nosso trabalho é demonstrar como é fácil tratar os resíduos do consumo humano e ao mesmo tempo gear riqueza a partir disso”, disse à IPS. Gaiofato aplica em sua casa, localizada em meio a uma floresta exuberante na região da serra de Petrópolis (RJ), o que divulga como diretor técnico do não-governamental Instituto Ambiental (OIA).

Rodeada por riachos e cascatas, a casa utiliza o sistema de tratamento de cloacas conhecido como biodigestor, que por sua vez está integrado a um processo mais complexo, e ao mesmo tempo simples, chamado biossistema integrado. “O Instituto Ambiental já tinha experiência anterior com o tratamento de dejetos com sistemas de tanques e plantas, mas através do biodigestor juntou ambos”, explicou Gaiofato. “Assim, temos o biodigestor fazendo a parte anaeróbica do sistema e as plantas fazendo a parte aeróbica. É o que chamamos de biossistema integrado”, acrescentou.

Uma explicação com palavras difíceis para o leigo, que escondem um processo simplesmente natural, que, segundo Gaiofato, “busca imitar os ciclos sustentáveis da natureza, reaproveitando a matéria-prima para um novo ciclo de produção. Em lugar de esperar que a terra produza cada vez mais, deve-se aprender a fazer mais com o que a terra já produz”, segundo definição do OIA. O esgoto é coletado e levado ao biodigestor, localizado o mais perto possível das residências, um tanque hermeticamente fechado que serve para tratar os resíduos orgânicos.

Os biodigestores fermentam o material orgânico produzindo biogás, uma mistura de 74% de metano e 26% de carbono. Devidamente canalizado, o gás é enviado novamente à residência, onde pode ser usado como fonte de calor, combustível e energia. O processo que acontece dentro do biodigestor é biológico, explica o arquiteto. “Realiza-se através de bactérias anaeróbicas, isto é, que vivem na falta de oxigênio. São vários tipos que produzem a degradação da matéria orgânica, e na última fase as metanogênicas transformam essa matéria orgânica em gás metano”, acrescenta.

O biosólido resultante do processo tem um alto valor nutricional e, já separado e secado ao sol, pode servir como adubo orgânico para plantas. Por sua vez, o líquido gerado e sucessivamente filtrado, pode ser utilizado para fertilização-irrigação e cultivo geral. O que os especialistas chamam de “reciclagem” de nutrientes, começa em um segundo tanque de plantas cujas raízes alimentam-se deles. Em um terceiro recipiente os nutrientes residuais são absorvidos por plantas aquáticas. Por fim, em uma espécie de piscina, os nutrientes restantes se transformam em algas por ação da luz solar, que por sua vez alimentam peixes como tilápias, que pode ser usado como alimento humano. Em outra versão mais simples e barata, destinada ao saneamento e abastecimento energético comunitário, o sistema limita-se ao biodigestor, escondido sob a terra.

O biogás tem vários usos, entre outros, em cozinhas convencionais, motores para geração de energia, iluminação de jardins e aquecedores de água. O cálculo da organização não-governamental é que a produção de gás equivale, em média, a 50 litros diários e permite o uso familiar durante uma hora por dia. Mas, como se recarrega rapidamente, pode ser usado novamente três ou quatro horas depois, por mais uma hora.

Também a família de Alessandra Fachini, com um filho de 3 anos e um bebê, não precisa recorrer ao gás engarrafado. Além de economizar em energia, o biogás é suficiente para o cozimento diário, e alimenta um pequeno aquecedor e um ponto de luz externo. “Se queremos preservar e utilizar um recurso sustentável que não agrida o meio ambiente como o gás natural, devemos nos reeducar e preferir esta utilização que é mais saudável para todo o mundo”, afirma Yuri, marido de Alessandra. Gaiafato resume que com baixo custo de implantação e manutenção, o biodigestor trata os efluentes de esgoto, produz energia e também é bom para o meio ambiente porque evita o lançamento de metano na atmosfera, que é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

No Brasil, o Instituto Ambiental aplica a tecnologia especialmente para populações pequenas de até 500 habitantes, onde se pode instalar um sistema comunitário. Além do Rio de Janeiro, também trabalham em São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia. Também o fazem na Nicarágua, República Dominicana e na região espanhola do Valle de la Plata. Atualmente, a OIA difunde o conceito de biossistemas integrados em bairros pobres do Haiti, não apenas para saneamento, mas também para recuperação de áreas degradadas, construções mais sustentáveis e cultivos integrados. Sempre que implanta o sistema, esta organização capacita os beneficiários como difusores da tecnologia entre outras comunidades. E quando é possível incluem no projeto educação ambiental para os habitantes das comunidades. fonte: IPS/Envolverde

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VEJA O QUE JÁ PUBLICAMOS:

18 de Fevereiro de 2009
INSTITUTO AMBIENTAL (OIA) E OS BIOSSISTEMAS INTEGRADOS - Veja fotos


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VISTORIA DA CETESB DIZ QUE OBRAS DO RODOANEL CAUSAM ASSOREAMENTO NA PRINCIPAL FONTE DE ABASTECIMENTO DE SÃO PAULO

Foto: Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem

Alagamento no entorno de obras de trecho do Rodoanel, que ligará Regis Bittencourt e Anchieta-Imigrantes

Laudo aponta danos ambientais no Rodoanel

da Folha Online - 27/09/2009

Problemas como deficiências no projeto de drenagem e de retenção de terra na construção do trecho sul do Rodoanel foram constatados em vistorias da Cetesb (companhia ambiental de São Paulo), informa reportagem publicada neste domingo pela Folha.

Os problemas constam do último relatório do grupo que monitora a obra, baseado em blitz feita no dia 3 de agosto passado no lote 1, de Mauá a São Bernardo do Campo (ABC paulista), a cargo do consórcio Andrade Gutierrez/Galvão. A falta de retenção de terra está deixando a água escura e provocando assoreamento em parte da represa Billings --uma das principais fontes de abastecimento em São Paulo.

Um supervisor ambiental do empreendimento afirma que os impactos superam as previsões. Ele cita uma região com 15 córregos, fora da área de concessão do Rodoanel, que desapareceram por conta do assoreamento.

A Dersa (empresa de transporte do Estado responsável pelo Rodoanel) avalia que os problemas ambientais não são significativos --e que eles foram agravados pelas chuvas. Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas. Fonte: Folha Online

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