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30 de março de 2013

Modelo mergulha com tubarões brancos para preservar espécie

A modelo Ocean Ramsay mergulha com tubarão branco (Foto: Reprodução/YouTube/Go Pro Camera)


A moradora de Oahu (Havaí) faz estas atividades com todo tipo de tubarões por todo o mundo há quatro anos - a modelo revelou que já mergulhou com 32 espécies -, mas sua missão ficou conhecida quando um vídeo no YouTube, que conta com quase dois milhões de reproduções e mostra seu encontro em outubro com estes animais nas águas da Baixa Califórnia (México), chamou a atenção da imprensa. Veja o vídeo.
Desde então, a ambientalista e professora de mergulho, que detalha todas suas iniciativas no site Waterinspired.com, foi batizada pela mídia como "a mulher que conversa com tubarões", um apelido que, segundo a própria, não a convence porque quer deixar claro que não se trata de "treinar animais selvagens".
"As pessoas não veem os tubarões como eu. Sua visão é completamente irreal. Suas experiências se baseiam no que veem na televisão ou no cinema. É muito fácil demonizá-los. Eu viajo, estudo e me esforço para compreender seu comportamento e estudar como se relacionam. Me dedico a isso. Quase nada disso é dividido com o grande público", afirmou.
No vídeo se pode ver Ocean, que garante ser capaz de prender a respiração debaixo d'água por seis minutos, completamente relaxada e sem proteção alguma, mergulhando agarrada à nadadeira dorsal de um tubarão branco com mais de cinco metros e mandíbulas ferozes.
Seu desafio é demonstrar que os tubarões pouco têm a ver com a imagem agressiva que os acompanha desde que Steven Spielberg provocou pesadelos e terror nos banhistas com o filme "Tubarão" (1975).
"Quero acabar com os mitos. 'Tubarão' é um filme, uma produção de Hollywood voltada para o entretenimento. Não é a realidade, assim como os supostos documentários com pessoas esperando pelos tubarões dentro de jaulas para alimentá-los e mostrar suas mandíbulas. Tudo isso está preparado, mas é a única coisa que se mostra. Sinto o interesse das pessoas de superarem esse medo", disse.
Várias espécies de tubarões, inclusive o tubarão baleia, o branco e o martelo, estão ameaçados de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. Estima-se que existe menos de 400 tubarões brancos no Pacífico norte, menos de 3.500 no mundo inteiro e que cerca de 100 milhões de tubarões desaparecem por ano devido à pesca predatória.
"Estão em perigo de extinção e as pessoas não sabem. Tomara que as pessoas contribuam na luta por sua preservação", declarou.
Além disso, defende que os ataques "pouco frequentes" aos surfistas acontecem, principalmente, porque os tubarões confundem a silhueta formada pelas pessoas - normalmente vestidas com roupas pretas de neoprene - sobre as pranchas com presas naturais como focas e outros animais marítimos.
"Estão na Terra há 450 milhões de anos. São extremamente inteligentes. Sabem distinguir silhuetas e cheiros, mas às vezes cometem erros porque damos chance para isso", comentou Ocean, que, no entanto, é consciente dos riscos inerentes à sua paixão.
"Há um instinto humano natural que faz com que você sinta respeito por suas capacidades, mas consigo manter a calma após muitos anos mergulhando com eles. Além disso, sempre buscamos os encontros com os animais em condições ótimas de visibilidade", disse.
A modelo dedicou toda sua vida para isso. Cresceu fazendo surfe e mergulho nas praias doHavaí e San Diego. Seus longos cabelos loiros ficam mais tempo dentro do que fora d'água. Estudou biologia marinha e trabalhou em diferentes aquários cuidando de tubarões e arraias.
Como ela mesma resume, a melhor parte dessa interação é comprovar a reação do tubarão com a sua presença.
"Olhar nos olhos deles é uma experiência incrível. O momento em que ele te reconhece, te olha e te sente, faz com que seus sentidos fiquem à flor de pele. Quando volto ao barco fico triste pensando que esta talvez seja a última vez que eu os veja", concluiu.
Fonte: G1


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29 de março de 2013

ISA – Edição atualizada do livro Plante as árvores do Xingu e Araguaia está disponível para download

















Guia traz informações práticas sobre identificação, coleta e manejo de sementes, plantio e usos de árvores nativas da região dos rios Xingu, Araguaia e Teles Pires (MT). Edições anteriores também estão disponíveis na internet


Lançada para suprir a necessidade de materiais didáticos adaptados à realidade local e regional, o ISA lançou uma edição revisada e ampliada do livro Plante as árvores do Xingu e Araguaia. A publicação agora está disponível para download gratuitamente (faça o download aqui).

Após dois anos de trabalho, a publicação pretende contribuir no trabalho de técnicos e coletores de sementes em sua identificação. Para isso, traz 89 espécies ilustradas. Dessas, 85 ainda não haviam sido publicadas nas edições anteriores do livro.


Em 2007, o ISA lançou a primeira versão da publicação com o objetivo de apresentar aos plantadores e demais interessados as 13 espécies que mais se destacavam nos plantios agroflorestais em andamento (acesse o livro aqui). Em 2009, a segunda edição foi ampliada e trouxe 73 espécies com informações detalhadas (acesse o livro aqui) e um manual do plantador (acesse aqui).

“A seleção de espécies dessa nova edição levou em consideração três critérios: espécies com acúmulo significativo de conhecimento empírico sobre coleta, beneficiamento, germinação, plantio, uso e manejo; espécies comprovadamente ótimas para semeadura direta; e espécies potenciais para semeadura direta com baixa demanda/coleta”, explica Eduardo Malta, biólogo e organizador da publicação.

O guia foi construído de forma colaborativa entre técnicos e coletores da Rede de Sementes do Xingu e seus textos sobre as técnicas de produção de sementes, usos e nomes populares foram debatidos e aprovados com um grupo de 80 coletores e técnicos durante o encontro anual da rede, em 2012.
A nova edição tem um formato diferente, mais prático, de 9,2 x 21 cm. "A ideia é que esse novo formato também instigue as pessoas a levar o livro para a floresta. Pois com ele nas mãos qualquer um poderá descobrir o nome da árvore que tem na sua frente e, a partir daí, seus nomes populares, científicos, descobertas científicas sobre a espécie, conhecimentos tradicionais e usos culturais associados a ela, além de dicas práticas de coleta, plantio e uso”, ressalta.

A publicação é mais um estímulo ao trabalho realizado pelos coletores da Rede de Sementes do Xingu, pois, além das dicas, que devem contribuir para o aprimoramento da qualidade das sementes produzidas pela Rede, o guia deverá diminuir as dúvidas dos coletores sobre os nomes científicos de árvores que são muito parecidas e reafirmar seus nomes populares mais utilizados.

Sementes de feijao de porco. Assentamento Manah, Canabrava do Norte (MT)

Hoje, a Rede de Sementes do Xingu conta com mais de 300 coletores. Criada em 2007 para suprir a demanda por sementes para os plantios realizados no âmbito da Campanha Y Ikatu Xingu, a articulação é peça-chave no trabalho de restauração de quase três mil hectares de áreas degradadas na bacia do Rio Xingu e está presente em 21 municípios, 18 assentamentos e 17 aldeias indígenas oe Mato Grosso. Diante da dimensão que o trabalho da Rede vem ganhando nos últimos anos, qualificar a coleta, o beneficiamento e o armazenamento das sementes, segundo Malta, garantirá aos clientes da Rede a compra de um produto melhor, contribuindo cada vez mais com a restauração florestal do Brasil.

Além da versão online, a terceira edição do Plante as árvores do Xingu e Araguaia está disponível para venda na página do ISA, por R$ 30. Acesse aqui.

ISA, Instituto Socioambiental.

http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3741

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AM: retirada de óleo que vazou no rio Negro deve terminar na segunda

O proprietário da balsa deve responder pelo crime ambiental (Ney Mendes)

O trabalho de remoção do óleo que vazou nas águas do rio Negro na última terça-feira deve ser concluído até a próxima segunda-feira. O óleo CAPCM20 - derivado do petróleo e usado para a produção de massa asfáltica, vazou após o naufrágio de uma balsa da empresa Francis José Chehuan.
De acordo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), cerca de 15 mil litros do produto vazaram e contaminaram aproximadamente 900 metros quadrados do rio na orla do São Raimundo, próximo a rua Padre Agostinho Caballero Martins, zona oeste de Manaus. Em inspeção realizada ontem por técnicos do instituto, não foram identificadas evidências de mortandade de fauna aquática.
A empresa Francis José Chehuan, que não tem licença para embarque e desembarque de carga no local do acidente, vai ser multada pelas autoridades amazonenses, segundo o Ipaam. O valor da multa será definido na próxima segunda-feira. Na ocasião, a empresa será notificada da obrigatoriedade de apresentar um relatório sobre o acidente e a destinação dos resíduos retirados do rio, no prazo de 30 dias.
De acordo com o Ipaam, a empresa possui licença de operação somente para transporte fluvial de cargas perigosas, mas não para as operações de carga e descarga no porto, no local em que a balsa afundou. A falta da licença será um dos critérios considerados no cálculo do valor da multa a ser aplicada.
A assessoria de imprensa do Ipaam informou à Agência Brasil que logo após o acidente, a empresa providenciou o isolamento da área, o que minimizou os danos. Dois tanques caíram no Rio Negro, mas em apenas um houve vazamento.



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28 de março de 2013

SOS RIOS POLUÍDOS DO BRASIL...VEJA OS ABSURDOS CONSTATADOS



Estudo expõe poluição nos rios do País

Levantamento da SOS Mata Atlântica em 21 cidades mostra que, dos 30 rios avaliados, nenhum estava em situação satisfatória


23 de março de 2013 | Bruno Deiro - O Estado de S.Paulo
A análise de 30 rios localizados nas Regiões Sudeste e Nordeste mostra a situação preocupante da gestão hídrica no País. Divulgado ontem, no Dia Internacional da Água, o levantamento da SOS Mata Atlântica não encontrou nenhum rio, córrego ou lago em 21 cidades visitadas no ano passado em situação satisfatória: 21 foram considerados de qualidade regular e outros 9, classificados como ruins.
Veja também:
A ação é parte do projeto A Mata Atlântica é aqui, exposição itinerante que passou por municípios de nove Estados brasileiros entre janeiro e dezembro de 2012. Entre as três dezenas de rios avaliados, 26 foram analisados pela primeira vez pelo projeto. Dos quatro rios avaliados em outros anos, três pioraram seus índices e um manteve a mesma classificação.
A avaliação englobava 14 parâmetros físico-químicos, que incluem transparência da água, quantidade de lixo e odor. Dessa forma, a qualidade da água era avaliada segundo cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 28 pontos), regular (de 29 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos).
Três locais tiveram a pior avaliação, com 23 pontos: o Córrego Bussocaba, em Osasco, na foz do Rio Tietê, o Rio Grande, no Rio, e o Rio Salgadinho, em Maceió. Segundo Romilda Roncatti, coordenadora da exposição itinerante, o fato de a maior parte (70%) dos rios estar em situação regular não diminui a preocupação.
"Independentemente de ser regular ou ruim, todos são preocupantes. Os rios de qualidade regular são bastante poluídos e os ruins não têm nenhuma condição de uso pela população", explica. "Temos de voltar os olhos para as águas de nosso País, especialmente na questão do saneamento básico."
Especialmente nos locais que tiveram a pior avaliação, explica Roncatti, a principal agravante era o despejo de esgoto doméstico. "É preciso investir em infraestrutura para que o esgoto não vá direto para o rio. Percebemos ainda que muita gente tende a olhar o rio como um lixão, que leva os resíduos para longe. É preciso mudar este olhar", afirma a coordenadora.
As análises que tiveram o melhor resultado foram as do Rio Vaza-Barris, em Aracaju, com 34 pontos, e do Rio Pratagy, em Maceió, com 33 pontos.
Esta é a terceira vez que o levantamento anual, que não tem valor pericial, é realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica. No ano passado, em uma avaliação mais ampla, a análise de 49 rios de 11 Estados do Sudeste, Sul e Nordeste constatou que 75,5% eram classificados como de qualidade regular, enquanto que os 24,5% restantes tinham nível ruim.
"Esta analise é meramente informativa e não confrontamos com dados de outras instituições. Mas ela tem parâmetros corretos e tem servido para levar informação às populações que vivem e dependem desses recursos hídricos", afirma Roncatti.
Itinerante
A análise dos rios é parte do projeto A Mata Atlântica é aqui, que seleciona a cada ano diversas localidades que, no passado, foram cobertas por esse tipo de floresta. Dois biólogos fixos, num caminhão-baú, escolhem um ponto nas cidades visitadas para montar a central de informações. Com a ajuda de um monitor local, é organizada uma programação de 15 dias de palestras, oficinas e debates - com a participação de escolas, chegam a receber 80 crianças por hora.
Desde maio do ano passado, o projeto percorre cidades litorâneas com o tema Nosso verde também depende do azul. "Pela proximidade com o mar, as cidade de praia deveriam ser mais conscientes, mas infelizmente não é o que temos visto", lamenta Romilda. "O lixo doméstico muitas vezes é despejado na própria praia." 



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EM CAMPANHA NOVAMENTE, DILMA PODERÁ SE LEMBRAR DA TRANSPOSIÇÃO


 


Transposição do Rio São Francisco
Foto da Diocese de Juazeiro

Transposição do Rio São Francisco: ‘Não há absolutamente nenhum benefício para a população até agora’

 março 28, 2013 - ECODEBATE
Recentemente, o governo federal anunciou que as obras de transposição do Rio São Francisco ficariam prontas até 2015. A promessa veio em meio a denúncias de lentidão nas obras, de sucessivos anúncios de aumento dos custos, de problemas no saneamento do rio e críticas de movimentos sociais sobre a validade da transposição para abastecer as famílias. Confira entrevista de Roberto Malvezzi, o Gogó, da Articulação Popular São Francisco Vivo e da Comissão Pastoral da Terra e pesquisador do tema, ao Portal Minas Livre, sobre a situação atual das obras, das alternativas de convivência com o semiárido e do trabalho da Articulação.
ML – Recentes anúncios do governo prometem que as obras de transposição do São Francisco devem ficar prontas em 2015. Além disso, o custo foi reajustado para R$ 8,2 bilhões, e deve ainda ter novo reajuste. Por que essa demora e por que o aumento dos custos?
RM – São várias as razões para o alongamento do prazo da obra e também de seus custos. A primeira, sem dúvida, é seu gigantismo. São 700 km de canais, que exigem escavamento, revestimentos, túneis, estações de bombeamento, construção de barragens e uma série de outras obras para fazer o seu todo. A segunda é que ela está sendo construída por lotes, 14 ao todo. Cada lote é feito por um consórcio de empresas. Então cada empresa tem seu ritmo e suas exigências, rompendo contratos, não realizando a obra devida, abandonando os canteiros, exigindo novas licitações, exigindo aditivos, o que gera uma descontinuidade total no conjunto. Muitas vezes, quando retornam, todo trecho feito anteriormente precisa ser refeito.
Terceiro – que só soubemos recentemente – a obra começou a ser realizada sem projetos executivos. Isso é tão grave que houve erros até no traçado da obra, como num túnel feito em um lugar quando deveria ter sido feito em outro. Esse último item mostra o açodamento para iniciar a obra, o que para nós só confirma que ela foi mesmo um pagamento eleitoral às empreiteiras, as únicas que ganharam – e estão ganhando – com essa obra gigantesca.
ML – Houve muitas críticas da sociedade ao projeto de transposição. Há alguma participação social na gestão do projeto? Os movimentos e pessoas atingidas são ouvidos?
RM – Não há nenhuma participação da população. Aliás, repete-se toda a práxis das grandes obras do regime militar: povo alheio, obra imposta, más indenizações, relocações da população que tem sua vida mudada e não sabe mais o que fazer da vida, expectativa pela água que lhe foi prometida, assim por diante. Há um certo acompanhamento dessa população, particularmente no Eixo Leste, por parte da Comissão Pastoral da Terra junto aos atingidos. Mas, as ações de resistência são mínimas, já que as populações que tinham que ser relocadas, ao menos a maioria, já foram transferidas.
ML – Quantos trechos da obra já foram inaugurados e o que eles trouxeram de benefícios ou prejuízos para a população?
RM – Inaugurado apenas um, que é o trecho de tomada de água do Eixo Norte, próximo a Cabrobó, feito pelo Exército. Mesmo assim o sistema de bombeamento na captação de água ainda não está instalado. O nível de execução é variado de lote a lote, inclusive alguns tendo que ser refeitos.
O governo deu como concluído cerca de 40% da obra. Olhando a olho nu, achamos que está próximo da realidade, mas o detalhe é que questões mais difíceis, como os túneis para vencer o divisor de água entre Pernambuco e Paraíba, serão demorados e as obras estão muito atrasadas. Além do mais, está óbvio que o governo está investindo mais nas obras da copa do mundo que na Transposição.
Não há absolutamente nenhum benefício para a população até agora.
ML- Como você avalia a declaração de Dilma de que “para cada R$ 1 que colocamos na interligação [do Rio São Francisco], temos que colocar R$ 2 nas outras obras estruturantes articuladas com a obra da interligação”? Como estão as obras de convivência com o semiárido, como a construção de cisternas de placas?
RM – Essa é uma questão chave. A Transposição, embora o marketing diga que vá abastecer 12 milhões de pessoas, na verdade apenas transfere água do São Francisco para os grandes açudes da região receptora, como o Castanhão no Ceará e o Armando Ribeiro no Rio Grande do Norte. Ela não faz a distribuição da água sequer para o meio urbano, muito menos para o meio rural.
Sempre criticamos isso. Então, aos poucos, o governo foi incorporando as críticas. Para fazer essa distribuição, que não estava prevista, é necessário um outro orçamento, ainda não feito. Dilma fala que para fazer as adutoras da distribuição será necessário um outro orçamento que é o dobro da própria Transposição. A verdade é que essa obra foi planejada para grandes interesses econômicos, não para saciar a sede do povo. Como ela está se comprovando longa, cara, inviável, o governo está buscando uma saída honrosa para o atoleiro que se meteu. Pensar em fazer a distribuição dessa água pode ser uma saída inteligente.
Por outro lado, as pequenas obras hídricas, como as cisternas, é que modificaram a relação da população com a seca. Se hoje não existe o genocídio humano de trinta anos atrás, se não há intensas migrações, nem necessidade de “frentes de emergência”, é porque o povo pode beber água e comer onde está, mesmo em meio à seca. A energia que chegou, os poços, as adutoras, as cisternas, as políticas de distribuição de renda, etc., ainda que não tenham resolvido o problema, até porque estamos longe de atingir um nível de difusão satisfatório, ao menos impediram que a tragédia humana voltasse a se repetir.
ML – Houve denúncias recentes de paralisação nas obras de saneamento do Rio no Norte de Minas. Essa situação se observa ao longo da bacia? Qual a realidade do São Francisco hoje?
RM – O saneamento é uma reivindicação da Articulação Popular São Francisco Vivo, num contexto geral de revitalização do rio e sua bacia. De fato, é onde o governo está pondo dinheiro. Outra reivindicação nossa são as adutoras e, premido pela seca, o governo tem feito rapidamente muitas adutoras importantes, como a de Guanambi, saindo do São Francisco e abastecendo aproximadamente 200 mil pessoas. Vamos sair dessa seca terrível mais infraestruturados do que entramos.
Acontece que existe uma promiscuidade histórica entre o dinheiro público e o capital privado. Um gestor da Codevasf nos afirmou pessoalmente que existem muitas empresas ruins, obras mal planejadas, o que acaba em obras inconclusas, desvios, perdas, onde o prejudicado é sempre o público, devido o sumiço do dinheiro público. A situação do saneamento ao longo do vale do São Francisco está nessa base. Por isso, a Articulação está propondo criar núcleos urbanos com a população envolvida para tentar fiscalizar essas obras, tentar fazer com que elas cheguem ao seu termo com qualidade. Não vemos outra possibilidade de efetivar o saneamento, tão necessário, a não ser dessa forma.
ML- O que é a Articulação São Francisco Vivo e como ela atua em relação à transposição do rio?
RM – A Articulação, como já diz o nome, é um conjunto de entidades, povos tradicionais, ONGs, Sindicatos, Pastorais, Igrejas, populações, etc., que decidiu fazer uma atuação conjunta para revitalizar o Rio São Francisco. O lema é: “São Francisco Vivo: Terra, Água, Rio e Povo!”
Tem uma equipe liberada para fazer esse trabalho de Articulação ao longo de todo Vale. São quatro pessoas mais um articulador geral. Porém, o que importa mesmo é o envolvimento dos interessados na vida do rio. E é muita gente.
Sabemos que o gesto profético de Frei Luis Cáppio apontava não só para os problemas da obra da Transposição, mas para o futuro desse rio, desse país, da humanidade. Afinal, que mundo queremos para nós e as próximas gerações? Nossa luta é nossa resposta.
Entrevista socializada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) – Secretaria Nacional e reproduzida pelo EcoDebate, 28/03/2013


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CARÊNCIA DE GESTÃO E INEFICIÊNCIA DAS OPERADORAS PROVOCARÁ ESCASSEZ DA ÁGUA NO BR



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Cooperação para cuidar de um bem precioso e escasso


Implementar uma gestão compartilhada para a preservação dos recursos hídricos é a meta para 2013, declarado o Ano Internacional para Cooperação pela Água. A expectativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é mobilizar governos, empresas, ONGs e sociedade civil em todos os níveis - local, regional, nacional e internacional - a cooperar pela água.
Essencial para a vida, a água é considerada pela Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei nº 9.433/97, um recurso natural limitado, de valor econômico, de domínio público e escasso. Por essa lei, a bacia hidrográfica é a unidade de planejamento e gestão, com a participação do poder público, dos usuários e das comunidades. Seus usos múltiplos devem ser garantidos, com prioridade para o consumo humano e dessedentação de animais.
Pode parecer estranho falar em escassez, já que a superfície do globo terrestre é coberta por cerca de 70% de água. É que pouco mais de 2% está disponível para o consumo humano. Essa quantia, segundo a ONU, seria suficiente para toda a população mundial, de mais de sete bilhões de pessoas, viver satisfatoriamente. Entretanto, um problema significativo pode mudar o curso dessa história: a falta de qualidade!
Atualmente, algo em torno de 11% da população do planeta, cerca de 780 milhões de pessoas, não tem acesso à água potável. Destas, 37% moram em lugares onde não há esgoto. Segundo relatório de 2012 da Agência Nacional de Águas (ANA), somente 46,2% dos brasileiros tem acesso à coleta de esgoto. Sem falar no nível de tratamento.
E o despejo de efluentes sanitários é apenas uma das principais fontes de poluição dos recursos hídricos. Nas áreas rurais, por exemplo, o uso intensivo de agrotóxicos, a falta de matas ciliares, erosão e assoreamento acabam com saúde dos cursos d’água.
Outro vilão ainda é o famoso desperdício. A cada 100 litros de água coletados, apenas 64 chegam às residências brasileiras. Mesmo na realização de tarefas cotidianas como escovar os dentes ou tomar banho, cada brasileiro poderia demandar diariamente cerca de 50 litros, mas na realidade consome aproximadamente 187 litros!
No contexto do ambiente urbano, o asfalto que toma conta das cidades não só interfere na paisagem dos grandes centros, mas também ocasiona a perda de água – em quantidade e qualidade. Isso porque, quando asfaltada, uma área que antes iria absorver a chuva e alimentar os lençóis freáticos, se torna impermeável. Durante as chuvas, a água é direcionada aos bueiros e galerias pluviais e carrega para os rios toda a sujeita urbana, um caldo de poluição difusa.
Por isso, no Brasil, onde se concentra 11,6% de toda água doce do mundo, adotou uma visão ampla a Lei 11.445/2007, a Política Nacional do Saneamento Básico, que englobou o fornecimento de água potável, a coleta e o tratamento de esgoto, o manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana e drenagem de águas pluviais, todos considerados serviços públicos essenciais que integram o direito fundamental ao saneamento básico.
Entretanto, a carência de políticas eficientes de gestão de recursos hídricos e de saneamento no país, além, da ineficiência das empresas responsáveis por esses serviços, levam a especialistas alertarem para a previsão de que mais da metade dos municípios brasileiros podem ter dificuldades com o abastecimento de água nos próximos anos.
É por essas e outras que a integração da sociedade por essa causa é tão relevante. Como direito básico do ser humano, a água deve ocupar posição prioritária nas decisões empresariais, governamentais e nas discussões a nível mundial.
Individualmente, cada sujeito é capaz de modificar a realidade em que vive, por mais simples e cotidiana que possa parecer a sua atitude. A cooperação pela água pode significar desde reservar uma área gramada nas construções a adotar o sistema de captação de água da chuva. Esses comportamentos podem contribuir para a conservação dos recursos hídricos. Fonte: http://www.masterambiental.com.br


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DEPUTADOS MINEIROS PODEM VOTAR PELA DESTRUIÇÃO DE VÁRIOS RIOS DO ESTADO

Foto: www.manutencaoesuprimentos.com.br 

AMBIENTALISTAS SE MOBILIZAM CONTRA PROJETO DE MINERAÇÃO EM MG
  
MINERADORAS SÃO AUTORIZADAS A DRAGAR FUNDO DE RIOS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, EM MG

ALERTA FONASC MG

Ambientalistas de Minas Gerais se mobilizam para tentar impedir a aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado, de um projeto que autoriza mineradoras a dragar o fundo de rios de preservação permanente. O Projeto 3.614/12, aprovado em primeiro turno, autoriza o “revolvimento de sedimentos para a lavra de recursos minerais” em rios como o São Francisco, o Jequitinhonha, o Cipó e outros. O texto está pronto para ser votado em segundo turno e, se aprovado, dependerá apenas de sanção do governador Antônio Anastasia (PSDB) para entrar em vigor.

A reportagem é de Marcelo Portela e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 22-03-2013.O projeto foi apresentado na Assembleia pelo deputado Lafayette de Andrada (PSDB) em 3 de dezembro, passou pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e foi aprovado em plenário.

O deputado Célio Moreira(PSDB), relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente – que preside – deu parecer favorável à aprovação, mas a Casa entrou em recesso pouco depois.Se aprovado da forma como está, o projeto autorizará mineração em trechos do Rio São Francisco e nos Rios Pandeiros e Peruaçu, integrantes da bacia hidrográfica do São Francisco; no Rio Jequitinhonha e afluentes, no Rio Grande e afluentes, e no Rio Cipó, que aflui no Rio das Velhas – que também integra a bacia do São Francisco. “É uma papagaiada. Defende-se a economia de água e até que as pessoas fechem a torneira enquanto escovam os dentes, mas as políticas públicas são frágeis”, avaliou a superintendente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Maria Dalce Ricas.

Desde a aprovação do projeto em primeiro turno, entidades de defesa do meio ambiente e ativistas se mobilizam para impedir que ele volte para o plenário. “A aprovação desse projeto no apagar das luzes, mesmo com parecer contrário da Secretaria de Meio Ambiente (do Estado), pegou todo mundo de surpresa. 

Alguns desses trechos são importantes áreas de piracema”, observou Maria. Ela afirmou que, para tentar manter o texto fora da pauta, apelou até a Anastasia – que tem maioria folgada no Legislativo -, mas o texto, segundo a página da Assembleia na internet, continua “pronto para a ordem do dia em plenário”.
”Frankenstein”
O autor do projeto, porém, afirmou que estaria disposto até a retirar a proposta. Andrada disse que o objetivo original da proposta era permitir apenas a extração artesanal, com autorização de órgãos ambientais, de areia e cascalho, que eram exercidas em cidades à beira do Rio Grande antes da aprovação de lei, em 2004, vetar a atividade. Na justificativa do projeto, ele alegou que esses materiais são de “fundamental importância econômica, sobretudo para a construção civil e ampliação de infraestrutura”.
Mas o texto autoriza a dragagem para a “lavra de recursos minerais”, sem especificar quais, e Andrada ainda ressaltou que foram “inseridas” emendas que tornaram o projeto um “Frankenstein”. “À medida que o projeto caminhou nas comissões, apareceram montes de emendas. Meu projeto tinha uma linha e agora tem duas páginas. Virou um carrapato carregando um boi. Não sou a favor do monte de loucuras que estão lá”, afirmou. Moreira não foi encontrado para falar sobre o caso.
  
Com o objetivo de debater a atual conjuntura do novo Marco Regulatório da Mineração, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convocou entidades, organizações e movimentos da sociedade civil para uma reunião que ocorreu nesta sexta-feira, dia 22, na sede nacional da Cáritas Brasileira, em Brasília (DF). O encontro foi motivado a partir da carta abertadivulgada pela CNBB no dia 7 de março.A informação é  publicada pelo Boletim da CNBB, 22-03-2013.Na comemoração do Dia Mundial da Água, o evento evidenciou as preocupações com a expansão acelerada da mineração, seus múltiplos impactos sociais e ambientais e a falta de diálogo com a sociedade no processo de construção do novo marco regulatório do setor. Padre Nelito Dornelas, da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, ressaltou que essa é uma importante iniciativa de criar by Vid-Saver” href=”http://www.ihu.unisinos.br/noticias/518682-organizacoes-da-sociedade-civil-debatem-novo-marco-regulatorio-da-mineracao-#” rel=”nofollow” target=”_blank”>riquezas naturais torna o Brasil em um cenário especial para a cobiça internacional e esse é um dos motivos que favorece a discussão sobre a reformulação do Código da Mineração, já que a extração ilegal no país não é novidade. Além disso, a exploração desenfreada de minérios no país está diretamente relacionada ao Código vigente, que apresente fragilidades como a liberação de concessões para exploração em terras indígenas e em unidades de conservação.
“No Brasil não existe, por exemplo, o direito de recusa da comunidade, como já ocorre em países como a Bolívia. Se há minério em determinado território a comunidade vai discutir indenização, mas ela não tem o direito de recusar a extração no local”, destacou Zagallo. Ele ainda lembrou que muitos países já trabalham com um Fundo Social Comunitário voltado para a recuperação efetiva das comunidades atingidas. “A mineração não é uma atividade infinita. É preciso preparar as comunidades para o fim da exploração.”
Os participantes ainda propuseram a ampliação do debate, a construção de consensos, além da garantia que o novo marco não seja encaminhado por medida provisória. Um nova reunião está agendada para o final de abril.
Participaram do encontro mais de 20 pessoas representantes da Cáritas Brasileira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Serviço Inter-Franciscano de Justiça, Paz e Ecologia (Sinfrajupe), da Juventude Franciscana do Brasil (Jufra), do Sindiquímica, da Justiça Global, da Justiça nos Trilhos (JNJ), do Instituto Socioambiental (ISA), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSam), da Oxfam International, do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipi), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da ONG norueguesa AIN, da Agenda Pública, da Equipe para Conservação da Amazônia (Ecam).
NÃO ACREDITAMOS QUE O GOVERNADOR ANTONIO ANASTASIA (PSDB) VENHA A SANCIONAR TAL LEI.

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27 de março de 2013


Mancha escura no Rio dos Sinos obriga Comusa a interromper captação

Secretaria de Meio Ambiente de Novo Hamburgo procura responsáveis pelo suposto despejo clandestino


Da Redação

Novo Hamburgo  - Uma grande mancha escura teria passado pelo Rio dos Sinos, em Novo Hamburgo, em direção ao Rio Jacuí. A denúncia fez com que a captação de água da Comusa chegou a ser interrompida por 45 minutos durante a tarde desta segunda-feira. “Conseguimos realizar bem esse serviço e os clientes não foram prejudicados, pois os reservatórios estavam cheios”, disse o diretor-geral da Comusa, Mozar Dietrich, em entrevista à Radio ABC 900. Ele ainda destacou que uma equipe da secretaria de Meio-Ambiente se deslocou de barco pelo rio, tentando identificar a origem do despejo clandestino, mas não conseguiu sequer encontrar a mancha.
Bairros sem água
Na noite desta segunda-feira, o rompimento de uma adutora de água na Rua Engenheiro Jorge Schury, fez com que 12 bairros ficassem sem água durante à noite, são eles Boa Saúde, Canudos, Centro, Guarani, Hamburgo Velho, Ideal, Liberdade, Operário, Santo Afonso, São Jorge, São José e Vila Nova. De acordo com a assessoria de imprensa da Comusa os consertos foram realizados ainda durante a noite.


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AGENDA DE EVENTOS SOCIOAMBIENTAIS 2013


AGENDA DE EVENTOS SOCIOAMBIENTAIS
ANO DE 2013
DATA/Horário

EVENTO

LOCAL
Município/UF
MAIS INFORMAÇÕES
22/02 a 07/04/2013

Exposição:“Exemplos a seguir! Expedições em estética e sustentabilidade”

Memorial da América Latina
São Paulo-SP
27/03/2013
5º Aniversário da Matinfeira-Consumo Consciente – Agricultura Familiar - NOVO
Centro
Matinhos-PR
27/03/2013
Seminários de Gerenciamento Costeiro Integrado
Campus Experimental do Litoral Paulista- Unesp
São Vicente-SP
27 e 28/03/2013
1º Seminário Florestas de Chocolate - NOVO
Centro de Convenções Luiz Eduardo Magalhães
Ilhéus-BA
15 a 19/04/2013
II Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade - SIGABI" – UFRR/ITR
Três Rios-RJ
15 a 18/04/2013
Oficina 1“Áreas de Influência de Cavidades Naturais Subterrâneas” -NOVO
Auditório da Superintendência do IBAMA
Belo Horizonte-MG
17 a 19/04/2013
XIII Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente
Sheraton Vitória
Vitória-ES
21 a 26/04/2013
“Protected Areas and Place Making” - IUFRO (International Union of Forest Research Organizations
Foz do Iguaçu-PR
25/04/2013
Seminário: “Nitrato nas Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo:  Desafios Frente Ao Panorama Atual” -NOVO
Anfiteatro E1 - Universidade Sagrado Coração (USC)
Baurú-SP
25 e 26/04/2013
II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna - NOVO
Centro de Eventos da UFG – Universidade Federal de Goiás, de Goiânia
Goiânia-GO
26/04/2013
Encontro de Trabalho: “Ambientalização, Sustentabilidade, Educação Ambiental, Meio Ambiente  e Universidade  em Santa Catarina – Integração, Análise,  Levantamento de  Estratégias e Busca de Novos Rumos”
Univille
Joinville–SC
nelma@univille.br - Telefone (47) 3461-9209
Publico alvo: Professores que trabalham com as Disciplinas Educação Ambiental; 
Sustentabilidade; Ambientalização nas Universidades; Meio Ambiente; Ecologia 
Ambiental e outras  dos Cursos de  Graduação, Mestrado e Doutorado nas Universidades 
de: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul
05 e 06/05/2013
1° CTurTI - 1° Colóquio “Turismo em Terras Indígenas”: Turismo, Territórios Identitários e Conflitos Interétnicos em Debate
Universidade Federal de Goiás (UFG) – Campus II Samambaia
Goiânia–GO
13 a 17/05/2013
Oficina 2 “Orientações para elaboração de Plano de Manejo Espeleológico e da Lista de Cavernas Turísticas” -NOVO
Auditório da Superintendência do IBAMA
Belo Horizonte-MG
16 e 17/05/2013
Geotecnologias para a Gestão de Áreas Marinhas e Costeiras: Integração e Compartilhamento de Dados na Web – Geotecmar -NOVO
Santos-SP
18 e 19/05/2017
II Vivência naAldeia Tabaçu Rekoypy - NOVO
Terra Indígena Piaçaguera
Itanhaém/Peruíbe-SP
19 a 25/05/2013
4º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha
Florianópolis-SC
Mais informações e inscrição:
22 a 24/05/2013
4º Workshop Internacional sobre Avanços em Produção Mais Limpa
São Paulo-SP
24 a 26/05/2013
9ª Edição do Viva Mata
Parque Ibirapuera
São Paulo-SP
27 a 29/05/2013
2º Encontro Interdisciplinar de Comunicação Ambiental
Campus de São Cristóvão  -Universidade Federal de Sergipe
Aracaju-SE
30/05 a 03/06/2013
7º Encontro Mineiro de Espeleologia -
 “Espeleologia: Instituições Governamentais, Não governamentais, o Conhecimento, o Manejo e o Turismo em Cavernas”  -NOVO
Paracatu-MG
04 a 06/06/2013
New Cities Summit 2013- Tema: “Cidade Humana (Humanizada)”
Auditório Ibirapuera
São Paulo-SP
04 a 06/06/2013
2º Seminário Internacional Ruralidades, Trabalho e Meio Ambiente
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
São Carlos-SP
Junho/2013
Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) Tema: “Que alimento (não) estamos comendo”
Porto Alegre-RS
10 a 14/06/2013
Oficina3 “Áreas Prioritárias para Conservação do Patrimônio Espeleológico” -NOVO
Brasília-DF
17 a 21/06/2013
I Congresso Internacional de Ecotoxicologia Marinha – ECOMAR
FAFIRE-Faculdade Frassinetti
Recife-PE
27 a 30/06/2013
9ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia - BIO BRAZIL FAIR 2013
Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera
São Paulo-SP
30/06 a 03/07/2013
III Congresso de Natureza, Turismo e Sustentabilidade NOVO
Bonito-MS
07 a 10 de julho de 2013
VII Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental
Pesquisa em Educação Ambiental: problematizando a temática ambiental na sociedade contemporânea.
Instituto de Biociências – UNESP – campus de Rio Claro
Rio Claro-SP
11 a 14/07/2013
32º CBE - Congresso Brasileiro de Espeleologia
Barreiras-BA
16 a 19/07/2013
Encontro Sergipano de Educação Ambiental - “Sustentabilidade, Consumo e Cidadania” -NOVO
Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe - São Cristóvão
Aracaju-SE
26 e 27/08/2013
Congresso Internacional:  A Constituição e o Meio Ambiente
Cuiabá-MT
Tel.(65) 3336-2214
Setembro/2013
VI SAPIS - Seminário sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social -NOVO
Belo Horizonte-MG
09 a 13/09/2013
2º Congresso Lusófono da Educação Ambiental, 7º Encontro da Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental -REMTEA, 4º Encontro da Educação Ambiental Escolarizada junto com o Evento do SEMIEDU2013 -NOVO
Universidade Federal do Mato Grosso
Cuiabá-MT
15 a 19/09/2013
XI Congresso de Ecologia - NOVO
Centro de Convenções
Porto Seguro-BA
23 a 26/09/2013
XI Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, II Seminário Internacional de Representações Sociais – Educação– SIRSSE e VI Seminário Internacional sobre Profissionalidade Docente – SIPD/Cátedra Unesco
Tema: “Formação docente e sustentabilidade: um olhar transdisciplinar”
PUCPR – Campus
Curitiba-PR
13 a 18/10/2013
XIV Congresso Brasileiro de Geoquímica
Simpósio Latino-Americano de Mapeamento Geoquímico
Diamantina-MG
16 a 18/10/2013
II Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas
Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ
Rio de Janeiro-RJ
24 a 27/10/2013
IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Brasília-DF
28 a 31/10/2013
VII Encontro Nordestino de Etnobiologia e Etnoecologia - “Um olhar interdisciplinar diante dos conflitos sócio-ambientais”.-NOVO
Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca
Penedo-AL
11 a 15/11/2013
IX Congresso Nacional de Ecoturismo / V Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação
Rio Branco-AC
13 a 18/11/2013
IV Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente – Data alterada
Brasília-DF
alteração da data Ofício Circular nº 04/2013/DPEDHUC/SECADI/MEC-11/01/2013
20 a 24/11/2013
5ª Conferência Nacional das Cidades
Brasília-DF
Atualizada em: 25/03/2013 - Elaborado por: Adriano Wild – famwild@uol.com.br
Agenda de Eventos Socioambientais - apresentação*

Esta Agenda de Eventos Socioambientais, como utilidade pública, objetiva oferecer gratuitamente informações sobre os diversos eventos (seminários, congressos, encontros etc.) que ocorrem em Curitiba, no Paraná e no Brasil.
Dessa forma, você pode saber sobre eventos de seu interesse, de sua área de atuação e participar.

É muito importante a articulação e mobilização de formadores de opinião (ONGs, estudantes, professores – ou seja, da sociedade civil).

Participando, poderão ocupar melhor esses espaços, para dar voz à sociedade, com controle social e tomar posição diante das grandes questões socioambientais, por exemplo: mudanças climáticas, seus efeitos e as adaptações necessárias (mudança de comportamento e hábitos), defesa da flora e da fauna (incluindo a defesa dos Direitos dos Animais), desmatamento (dos vários biomas), recuperação de áreas degradadas, valorização da floresta nativa em pé, monoculturas e suas ameaças, defesa das águas (saneamento, proteção dos rios), compensação aos produtores de água, ICMS ecológico, comunidades tradicionais, resíduos sólidos, espaços urbanos, áreas verdes, acessibilidade, alternativas de transporte, consumo consciente, proteção aos ecossistemas marinhos e costeiros, ar puro (poluição do ar), conforto ambiental, educação ambiental etc.

____________________

*Encaminhamos acima, a nova versão da Agenda de Eventos Socioambientais – Curitiba e outros locais, atualizada em 25/03/2013.
Se desejarem divulgar seus eventos socioambientais é só enviar os dados que incluiremos na tabela, atualizada constantemente.
Não nos responsabilizamos pelas eventuais informações incorretas que constam nos sites indicados.
apresentação da Agenda de Eventos Socioambientais/Educacionais se encontra ao final da Tabela.
Acompanhe as noticias do FONASC acesse : http://fonasc-cbh.org.br/?cat=8
FONASC-CBH - Escritório: 
CLN 107 bloco D sala 211 CEP 70743-540 - Brasília - DF
Fones: (61) 32027448 - (61) 99996191 
 
 CADASTRE-SE NO FONASC, acesse: 
  www.fonasc-cbh.org.br e filie-se 


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