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29 de abril de 2009

NASCENTES DO RIO PARAGUAI TÊM NOVOS DEFENSORES

O internacional Rio Paraguai no Mato Grosso

Curso capacita assentados e ajuda a proteger nascentes do Rio Paraguai

Reunião na quarta-feria irá traçar próximas etapas do processo de recuperação das nascentes

As nascentes do Rio Paraguai, no Mato Grosso, ganharam um reforço a mais para proteção dos recursos naturais: cerca de 50 assentados da região foram capacitados pelo ICV – Instituto Centro de Vida e agora são multiplicadores de técnicas de manejo sustentável.



Na quarta-feira, 29 de abril, às 9 horas, será realizada, na Secretaria de Agricultura, em Diamantino, MT, um encontro que reunirá esses multiplicadores para discutir as próximas estratégias e ações.

O objetivo da reunião é dar continuidade ao processo iniciado com o curso de Formação de Multiplicadores em Manejo Sustentável para assentados das Nascentes do Rio Paraguai, financiado pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente. Durante ma is de um ano os participantes se familiarizaram com práticas de agroecologia, técnicas de comunicação, cooperativismo, gestão ambiental das propriedades, sistemas agroflorestais, dentre outros temas.

“Esse projeto deu continuidade a ações desenvolvidas pelo ICV na região entre 2001 e 2003, quando trabalhamos divulgando os sistemas agroflorestais. Era demanda dos próprios agricultores ter uma formação mais aprofundada em técnicas de manejo sustentável do Cerrado e ficamos felizes de ter podido atender a essa demanda. Os resultados observados no grupo são animadores e mostram que vale a pena investir em educação para a sustentabilidade das populações rurais”, comemora Gisele Neuls, coordenadora do projeto e do Programa de Comunicação e Educação do ICV.

Os conhecimentos adquiridos estão sendo colocados em prática nas atividades do dia-a-dia do assentamento, como demonstrou Rusiveth Martins, do assentamento Caetés de Dia mantino. Ela está plantando mudas de cumbaru, castanha típica do Cerrado. “Eu achei que fosse difícil germinar, peguei uma sacola de sementes, levei pra casa meio descrente e você tem que ver como cresceu”. A agricultora espera aumentar sua renda com a venda das sementes torradas da castanha. Adelson de Oliveira também tem desenvolvido práticas sustentáveis enfatizadas durante o curso. “Nós temos distribuído a receita da calda bordalesa para várias pessoas!”, afirma o assentado do município de Alto Paraguai sobre o defensivo natural que aprendeu nas aulas de agroecologia.

As iniciativas extrapolam as atividades práticas da rotina dos parceleiros e chegam ao nível de mobilização do grupo. Em Nortelândia, no Assentamento Barreirão, os produtores estão montando uma cooperativa mista. “Com isso nós vamos melhorar a cadeia produtiva da pupunha, do maracujá e da seringa. Mas o nosso forte mesmo é a pecuária leiteira ”, salienta Veraci Ramos com tom empre endedor que causaria inveja em executivos diplomados.

No assentamento São Francisco, em Nortelândia, a produção de leite está dividindo espaço com outras atividades. “Lá a situação melhorou muito depois do curso. Quando as famílias foram assentadas, a fazenda era bem desmatada. Hoje, o pessoal está vivendo bem lá, e sem desmatar! Porque além da bacia leiteira tem a cultura da mandioca, do abacaxi que ajuda na renda das famílias”, atestou Edeval Perovano Silva, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Nortelândia.

Quando o assunto é desmatamento, as famílias do assentamento Peraputanga, em Diamantino, se orgulham para apresentar os dados do local. “Peraputanga têm mil hectares, só 8% da área foi aberta porque nós atuamos com apicultura, piscicultura e o potencial do lugar é muito rico, tem mangaba, buriti, uma variedade de frutos muito boa”, anima-se Luiz Carlos de Macedo, um ativo participante das aulas. “Depois do curso as pessoas estão mais conscientes, a gente sabe que se só derrubar a mata e plantar roça, nós não teremos um lugar bonito como esse no futuro. Agora eu sei que eu tenho que preservar para viver bem com minha família”, complementa Macedo.

Nova etapa - Na reunião de quarta-feira, 29 de abril, os participantes irão traçar uma agenda de trabalho para um novo projeto: Protegendo as Nascentes do Rio Paraguai, que será desenvolvido nos próximos meses como mais uma etapa do processo de recuperação das nascentes da região. O projeto irá realizar análise do nível de degradação e fragmentação da paisagem e capacitar os assentados para recuperar as Áreas de Proteção Permanente que estiverem na suas parcelas. Os recursos são da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).

* Nota da Redação Estacaovida.org.br

[EcoDebate, 29/04/2009]

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CONCEDIDA OUTORGA PARA CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE JIRAU, NO RIO MADEIRA

A Cachoeira do Teotônio, que será submersa com a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira Foto: Wilson Dias/ABr


ANA concede outorga para construção da hidrelétrica de Jirau

Cláudia Dianni

A Agência Nacional de Águas (ANA) concedeu outorga para a construção da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira.

O Consórcio Energia Sustentável Brasil (Enersus), liderado pela empresa franco-belga Suez, vencedor da licitação, tem prazo de 120 dias para apresentar o projeto básico da eclusa, que deverá ser construída oportunamente, e o programa de monitoramento da hidrelétrica (para vazão, níveis de água, qualidade da água e sedimentos).

O consórcio também terá prazo de 12 meses para apresentar o detalhamento do efeito do assoreamento (acúmulo de areia e argila no fundo do reservatório) e do remanso (elevação do nível da água dentro do reservatório) sobre os usos da água.

Os prazos valem a partir do dia 27/04, data da concessão da outorga pela diretoria colegiada da ANA.

De acordo com a diretoria colegiada da ANA, as condições impostas vão garantir o uso múltiplo do rio Madeira.

A ANA analisou a alteração de local de instalação da hidrelétrica, nove quilômetros distante da proposta original, e concluiu que a mudança não provoca impacto sobre os usos múltiplos do rio, seja na produção de megawatts, na navegação, irrigação ou abastecimento.

Data: 28 de abril de 2009

Assessoria de Comunicação – ANA
Fones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129
Email: imprensa@ana.gov.br

VEJA MAIS SOBRE JIRAU - Eco Debate - Clique

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SEMINÁRIO "DEZ ANOS NA POLÍTICA NAC. DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL"



É preciso discussões mais profundas para criar áreas de proteção, diz ambientalista


"...a criação da Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea) nos permitiu entender que não é mais possível criar áreas de conservação ambiental somente voando de helicóptero".



Da Agência Brasil - 27/04/2009

Brasília - O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, disse hoje (27) que a criação da Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea) nos permitiu entender que não é mais possível criar áreas de conservação ambiental somente voando de helicóptero.

“São necessários discussões e estudos muito aprofundados para que se possam ser criadas [áreas de conservação] com confiança”, disse Mello durante o seminário Dez Anos da Política Nacional de Educação Ambiental: Avanços e Necessidades em Busca da Edificação de uma Sociedade Sustentável, para celebrar uma década da Lei 9.794/99 e refletir sobre os novos desafios da educação ambiental no país.

O ambientalista Fabio Feldmann e o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello - Foto: Elza Fiúza/ABr
No dia 27 de abril de 1999, a Lei 9.794/99 de autoria do deputado Fábio Feldmann (PV-SO) foi aprovada, criando-se assim a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), que identifica problemas e soluções para se reduzir os impactos do homem no meio ambiente.

“O desafio da educação é fazer com que vire ação aquilo que se diz. A geração atual não tem paciência para esperar acontecer, eles querem atitudes para o presente e não para o futuro”, conta a coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Raquel Trajber.

Segundo a diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Lúcia Anello, a educação ambiental é importante para que se entendam e se estudem assuntos de grande importância no Brasil. “A educação ambiental tem que ser chave para que se possam tratar de questões como zoneamento ecológico, planejamento de bacias hidrográficas e unidades de conversação, assuntos que são necessários assuntos mais aprofundados antes de ações”, conta.

Fonte: Agência Brasil

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28 de abril de 2009

BISPOS CATÓLICOS DENUNCIAM IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS NAS OBRAS DO PAC



Bispo afirma que 48 obras do PAC afetam áreas indígenas

MAURÍCIO SIMIONATO /JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha - 28/04/2009

"São projetos de transformação de leitos de rios em hidrovias, de construção de usinas hidrelétricas, de utilização de terras indígenas para passagens de gasodutos, minerodutos e linhas de alta tensão", diz o texto do bispo, que anda escoltado por policiais no Xingu por estar ameaçado de morte.

O bispo do Xingu (PA) e presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), d. Erwin Krautler, 69, disse ontem durante a 47ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que 48 obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, afetam diretamente terras indígenas.

Segundo bispo, o PAC é "autoritário e arrogante", pois as populações atingidas não são ouvidas sobre as obras em tempo hábil. Além de falar sobre o tema em entrevista ontem, d. Erwin divulgou um texto intitulado "A igreja e os povos indígenas", no qual diz que os principais impactos causados são sociais e ambientais.

"São projetos de transformação de leitos de rios em hidrovias, de construção de usinas hidrelétricas, de utilização de terras indígenas para passagens de gasodutos, minerodutos e linhas de alta tensão", diz o texto do bispo, que anda escoltado por policiais no Xingu por estar ameaçado de morte.
Entre as obras com verbas do PAC citadas pelo bispo estão a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, a Hidrelétrica de Estreito, nos Estados do Tocantins e Maranhão, e a transposição das águas do rio São Francisco, na região Nordeste.


Em outro levantamento divulgado pelo bispo, ele diz que, --no total-- incluindo obras do PAC e outras financiadas pela iniciativa privada e Estados, 450 empreendimentos afetam terras indígenas.

A reportagem procurou a Casa Civil, por meio da assessoria de imprensa, para que comentasse as declarações do religioso sobre as obras do PAC. Até as 19h de ontem isso não havia ocorrido.

Saúde

Em seu texto, d. Erwin diz que é "generalizada a desassistência na área da saúde" aos povos indígenas. "A consequência é o agravamento no quadro de doenças. Há crianças indígenas que ainda morrem de diarreia por falta de assistência."

O texto afirma que "a Funasa [Fundação Nacional de Saúde] não dispõe de um plano de vacinação ou tratamento e tem se recusado a entregar os exames [médicos] feitos no início de 2007".

O diretor do Departamento de Saúde Indígena da Funasa, Wanderley Guenka, negou essa situação. "O bispo tem de contextualizar e reconhecer que há dificuldades naturais como o acesso a estes locais." Ele disse ainda que há sim um programa de vacinação e tratamento e que os exames não podem ser divulgados, pois são sigilosos.

Às vésperas de vencer o prazo dado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para que a população não índia deixe a terra indígena Raposa/Serra do Sol (área de 1,7 milhão de hectares em Roraima), o bispo também fez críticas à Corte.

Ele, que defende a retirada dos não índios, declara no documento que as 19 condições impostas pelo Supremo para as demarcações indígenas no país "podem ser entendidas como restrições de direitos e podem repercutir negativamente sobre as demarcações em curso e mais ainda sobre as futuras".

O STF, por meio da assessoria, disse que não comentaria as críticas do bispo. No julgamento de março que determinou o prazo máximo de 30 de abril para a retirada da população não índia, o Supremo determinou 19 critérios para os processos demarcatórios.

Leia mais sobre o PAC

Ministério da Justiça investiga cartel em licitação do PAC
PAC será usado para conter crise, afirma Dilma



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AS CATARATAS DO RIO IGUAÇU EM TEMPOS DE ESTIAGEM


Estiagem prolongada no interior do Paraná afeta o visual das Cataratas do Iguaçu(Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo/AE)

Estiagem no Paraná muda visual das Cataratas do Iguaçu

28/04/09 - 16h53 Portal G1

Vazão de água nesta terça-feira é cinco vezes menor que o normal.Em 2007, região também sofreu com a falta de chuva.
A estiagem prolongada no interior do Paraná já afetou um dos mais conhecidos cartões-postais do estado. Nesta terça-feira (28), o volume de água nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), era cinco vezes menor que o habitual, segundo informações do jornal "Gazeta do Povo".

Em dias normais, o volume de água registrado é de 1,5 mil m³ por segundo. Vazão bem maior que a registrada nesta terça-feira, quando os técnicos registraram 310 m³ de água por segundo.

Saiba mais
Estiagem reduz vazão nas Cataratas do Iguaçu

Segundo a administração do Parque Nacional do Iguaçu, as Cataratas também ficaram com pouca vazão de água em 2007, quando índice de chuva foi abaixo do normal.

* (Com informações da Gazeta do Povo)


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VOCÊ CONHECE TUDO SOBRE A GRIPE SUÍNA?


Perguntas e Respostas: Influenza Suína

1. O que é influenza suína e como é transmitida?

2. Há caso de Influenza Suína no Brasil?

3. Quais os sintomas?

4. O que fazer caso o viajante de vôos internacionais apresente sintomas?

5. Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?

- Procedentes de áreas afetadas

- Que se destinam às áreas afetadas

6. Quais as medidas que estão sendo tomadas nos aeroportos?

7. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?

8. Há tratamento para Influenza Suína?

9. É seguro comer carne de porco e produtos derivados?

10. Quais sites internacionais disponíveis?

RESPOSTAS

1. O que é influenza suína e como é transmitida?É uma doença respiratória aguda altamente contagiosa que normalmente acomete porcos, porém recentemente sofreu mutações e passou a ser transmitida de pessoa a pessoa.
Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2. Há casos de Influenza Suína no Brasil?Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza suína em humanos no Brasil.

3. Quais os sintomas de casos suspeitos de Influenza Suína?Pessoas procedentes do México e de áreas afetadas dos Estados Unidos e Canadá, nos últimos 10 dias, devem ficar alerta para os principais sintomas: - febre alta repentina (superior a 38ºC) acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações.

4. O que o viajante de voos internacionais deve fazer se apresentar os sintomas?Devem procurar a unidade de saúde mais próxima. Se estiverem nos aeroportos, procurar o posto da Anvisa. Não devem tomar medicamentos sem a indicação médica.

5. Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:

• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas afetadas. Substituir sempre que necessário.

• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

• Evitar locais com aglomeração de pessoas.

• Evitar o contato direto com pessoas doentes.

• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

• Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.

• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.

• Não usar medicamentos sem orientação médica.


Atenção!

a) Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.

b) Aos viajantes que estão voltando de áreas afetadas:

Viajantes (que estiveram em áreas afetadas nos últimos 10 dias), procedentes nos últimos 10 dias, do México ou das áreas afetadas dos EUA e do Canadá e que apresentem o seguinte quadro clínico: febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, devem:

• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.

• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

6. Quais as medidas que estão sendo tomadas?Todas as Secretarias Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas.

O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde possuem um Plano de preparação para enfrentamento de pandemia, o qual estabelece as diretrizes e as ações dos governos para enfrentar essas emergências de saúde pública.

Durante o vôo, todos os passageiros que desembarcam no Brasil devem preencher, obrigatoriamente, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), este documento é retido pela ANVISA e atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.

Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da influenza suína. Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomasse identifiquem à tripulação.

Ao desembarcar, os viajantes procedentes das áreas afetadas, receberão folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistênciamédica. Complementarmente, a Infraero veiculará, nesses aeroportos, informe sonoro.

7. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza suína, responsável por essa Emergência de Saúde Pública.

8. Há tratamento para Influenza Suína no Brasil?Sim. Serão indicados pelo profissional de saúde após a confirmação do diagnóstico laboratorial. Não é indicado tomar medicamento sem indicação médica.

9. É seguro comer carne de porco e produtos derivados?Sim. Segundo o Ministério da Agricultura, não há registro de transmissão da influenza suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco. O vírus da influenza suína não resiste a altas temperaturas (70ºC).

Mais informações:


No site da Organização Mundial da Saúde (em inglês) - http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html

No site da Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es

Fonte: [EcoDebate, 28/04/2009]

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BARRAGENS NA BACIA DO RIO DOS SINOS EM DISCUSSÃO

Herrmann Rudolf Wendroth: O rio dos Sinos em 1852

Barragens na Bacia do Sinos são tema de encontro
entre Comitesinos e Secretaria de Irrigação

O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio dos Sinos (Comitesinos), Sílvio Klein, participa amanhã (29 de abril) de uma reunião com o titular da Secretaria Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto.

O encontro vai ocorrer às 9h30, na sede da Secretaria, no Centro Administrativo do Estado (Avenida Borges de Medeiros, 1501 18º andar), em Porto Alegre.

Klein e a secretária executiva do Comitesinos, Viviane Nabinger, tratarão com Porto da aproximação político-institucional entre o Comitê e a Secretaria.

A pauta deve abranger ainda o acompanhamento de projetos contratados pelo Estado na Bacia do Sinos. Entre eles, os de estudos para obras de infra-estrutura hídrica e de construção de barragens na Bacia do Rio dos Sinos.

COMITESINOS
Ramal Interno: 5508
Fone Externo: 51 3590.8508
Site: http://www.comitesinos.com.br/
SAIBA MAIS:

RIOS DA RM DE PORTO ALEGRE E VALE DOS SINOS ENTRE OS PIORES DO PAÍS

O RIO DOS SINOS - Wikipédia

O rio dos Sinos é um rio brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
O rio dos Sinos nasce nos morros de Caraá (distante 130 quilômetros de Porto Alegre) em altitudes superiores a 600 metros e percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas, numa altitude de apenas 5 metros.

O rio dos Sinos banha diversas e importantes cidades do Rio Grande do Sul (RS).
É um rio muito importante para o estado, sendo o principal para o Vale do Rio dos Sinos, tendo sido por ele que os colonizadores alemães desbravaram parte do estado do Rio Grande do Sul.
O rio tem esse nome pois é sinuoso, tendo muitas curvas.

Comprimento
190 km
Nascente
Caraá
Foz
Canoas
Altitude
da foz 5 m
Delta
delta do Jacuí

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BAHIA REALIZA A " I SEMANA DA QUALIDADE" - 27 A 30 DE ABRIL


“Semana da Qualidade” acontece de 27 a 30 de abril no INGÁ


O Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), através da Coordenação de Gestão Estratégica (COGES), realiza a “I Semana da Qualidade” de 27 a 30 de abril, no Auditório Paulo Jackson.

O evento tem o objetivo de informar sobre o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), assim como reafirmar a importância da manutenção de padrões para os processos de gerenciamento e melhoria dos trabalhos desenvolvidos no órgão e esclarecer possíveis dúvidas.

Na programação do evento, constam atividades de Ambientação da Qualidade e Treinamento de Registro de Não Conformidade, além de uma palestra intitulada “O envolvimento das pessoas na Gestão da Qualidade”, que será ministrada pelo coordenador de Certificação do IBAMETRO, Flávio Sales.
O calendário com as próximas ações também será divulgado durante a Semana da Qualidade.
O Sistema de Gestão da Qualidade tem por objetivo estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente a eficácia dos processos, trâmites e procedimentos de trabalho executados pelos setores de organizações públicas ou privadas.

“Além disso, tem reflexos em duas vertentes, uma é a institucional, dando credibilidade à instituição e em uma outra, atua em prol da melhoria das práticas gerenciais, da motivação dos servidores e estimula a liderança e a conseqüência é o desenvolvimento da valorização dos colaboradores e servidores”, afirma o coordenador de Certificação do IBAMETRO, Flávio Sales.

O INGÁ, atualmente, utiliza o Sistema de gestão da Qualidade nas Coordenações de Diretoria, e tem, pela segunda vez consecutiva, a certificação internacional de qualidade ISO 9001:2000 em razão da excelência na prestação dos seus serviços de outorga (autorização) de direito de uso de água. O INGÁ é o único órgão gestor de recursos hídricos do país a possuir essa titulação.

“É um caminho para fazer um sistema integrado de gestão dos processos de outorga.
Sem dúvida, há uma confiabilidade maior do serviço com a certificação, além do processo de estimular a utilização de outras normas de qualidade”, explica a responsável pela gestão da qualidade no INGÁ, Mariana Mascarenhas. A certificação atesta a conformidade dos processos gerenciais em relação à norma NBR ISO 9001:2000. A ISO 9001:2000 é uma norma de Sistema de Gestão da Qualidade que orienta organizações através de requisitos fundamentais, como a utilização de indicadores nos processos do Sistema.

ASCOM - INGA - BAHIA

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FECOMERCIO E SABESP REALIZAM SEMINÁRIO "USO RACIONAL DA ÁGUA"

Clique sobre o cartaz para ampliá-lo




O USO RACIONAL DA ÁGUA

presidente@sabesp.com.br
Cco: prof.jarmuth@sosriosdobrasil.com.br

Prezados(as) Senhores(as),

Encaminhamos convite para evento sobre o Uso Racional da Água, promovido pela Fecomércio e no qual faremos uma palestra sobre o Sabesp: Soluções Ambientais.

Na ocasião será lançada a cartilha "O Uso Racional da Água no Comércio", uma parceria entre a Sabesp e a Fecomercio. Este documento constitui o 1º produto do termo de convênio de cooperação técnica que será celebrado ao final do evento.

Trata-se de evento gratuito, mas há necessidade de inscrições prévias que devem ser feitas junto à Fecomercio através do endereço eletrônico ou telefone que constam no corpo do convite.

Sintam-se à vontade para retransmitir para possíveis interessados.

Um Abraço,

Gesner Oliveira
Presidente

Dia 29 de Abril 2009
09h30 às 12 h
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - Bela Vista
FECOMERCIO
São Paulo - SP

*Lançamento da cartilha "O USO RACIONAL DA ÁGUA NO COMÉRCIO"

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CANTINHO LITERÁRIO - POEMA "SEDE"

Boa noite, Professor Jarmuth !

Recebi este poema do amigo Rômulo Andrade,
é de Orides Fontela.

Feliz final de semana !
Clarice Villac - Campinas



SEDE


Beber a hora

beber a água

embriagar-se

com água

apenas.


Água?

É só isso

que purifica.


Fonte maior

e não oculta

fonte

sem Narciso

nem flores.


Bendita a sede

por arrancar

nossos olhos

da pedra.


Bendita a sede

por ensinar-nos

a pureza

da água.


Bendita a sede

por congregar-nos

em torno

da fonte.


Orides Fontela


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27 de abril de 2009

BAHIA GARANTE O USO RACIONAL DA ÁGUA INSTALANDO MEDIDORES DE VAZÃO NAS OUTORGAS



Grandes usuários de água terão que instalar medidores de vazão

INGÁ amplia controle dos usos da água no Estado

Para garantir a utilização racional dos recursos hídricos no Estado, o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), autarquia da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), determinou que os grandes usuários da água da indústria e irrigação devem instalar obrigatoriamente sistemas de medição de vazão que controlem o volume real das captações de água.

O objetivo é que o órgão gestor das águas do Estado tenha um controle mais efetivo da quantidade de água que é retirada do solo e dos rios, e se esta está de acordo com as quantidades outorgadas (autorizadas) pelo Estado. Isto porque compete ao INGÁ assegurar que os recursos hídricos sejam utilizados de forma racional para que não falte para as atuais e futuras gerações.

A determinação, contemplada na Instrução Normativa 001, foi publicada nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial do Estado, contendo os critérios técnicos para a medição do volume que deve ser observada pelos grandes usuários.

As indústrias que captam acima de 500 metros cúbicos de água por dia e as empresas agrícolas e de irrigação com retirada diária acima de 2.000 metros cúbicos de água terão um prazo de seis meses para se adequar, instalando, operando e mantendo um sistema de medição de água e transmitir ao INGÁ, por meio de Declaração Anual de Uso de Recursos Hídricos, a relação dos volumes de cada mês.



Importância

O coordenador de outorga do INGÁ, Gustavo Penedo, explica que a medida garante um controle efetivo da vazão captada e dificulta que os usuários consumam volumes superiores aos permitidos pelo Estado, através da outorga de uso da água. “A outorga é um ato administrativo, no qual o INGÁ concede uma determinada vazão para um determinado período. Tudo isso é acordado dentro de estudos hidrológicos e permitem que a água seja retirada sem comprometer os múltiplos usos nem seu fornecimento futuro”, explica.

“A medição das vazões tornará mais eficiente a fiscalização dos usos dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas e aumentará o compromisso dos usuários no cumprimento do que é outorgado”, diz o diretor de Regulação do INGÁ, Luiz Henrique Pinheiro.

O INGÁ disponibilizará no site www.inga.ba.gov.br, no prazo de duas semanas, o formulário para a Declaração Anual de Uso dos Recursos Hídricos. O sistema de medição é formado por um conjunto de instalações, equipamentos, acessórios, instrumentos e de dispositivos que registra e permite o monitoramento dos volumes retirado nos corpos hídricos.

O não cumprimento da determinação do INGÁ constitui infração às normas de utilização dos recursos hídricos, conforme o artigo 57, inciso VII, da lei Estadual nº 10.432/06 e sujeita o usuário às penalidades previstas nesta lei, como multa e embargo da atividade.

A equipe de fiscalização do INGÁ supervisionará se os usuários farão as medições de maneira correta e condizente com cada Declaração Anual de Usos de Recursos Hídricos enviadas ao órgão. Fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos também são crimes contra as águas.

24/04/09
Ascom INGÁ
(071) 3116-3286/3042/3024 – 9966-7345
Letícia Belém

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CHEIA DO RIO SOLIMÕES PODE DEIXAR SUBMERSA A CIDADE DE ANAMÃ (AM)


No AM, cheia em rio pode deixar cidade submersa

KÁTIA BRASIL da Agência Folha, em Manaus - 25/04/2009

Uma cidade com 8.100 habitantes corre o risco de ficar submersa em razão da cheia do rio Solimões. Anamã (AM) já tem mais de 5.000 pessoas desabrigadas. Como a cidade foi construída na margem de um lago, não há áreas altas para os moradores se abrigarem.

O prefeito do município, Raimundo Pinheiro da Silva (PC do B), pediu ajuda à Petrobras. Ele quer que dez balsas, que são usadas em obras do gasoduto da empresa na região, sejam transformadas em alojamentos para abrigar as famílias, que estão em escolas.

As balsas, que têm quartos e refeitórios, são utilizadas por trabalhadores da estatal. Algumas, no entanto, não estão lotadas, porque já há alojamentos nas cidades próximas.
A prefeitura também estuda com o governo do Amazonas a mudança das famílias para a cidade de Anori, que fica perto de Anamã (162 km de Manaus). "Cerca de 90% da cidade já está encoberta pelas águas. É preciso mover esse pessoal, provisoriamente, para um local seguro enquanto as águas não baixarem", diz Pinheiro da Silva.

Com relação às balsas da Petrobras, o prefeito diz que elas podem amenizar o problema. "As pessoas de baixa renda são as que mais sofrem com a cheia. As balsas poderão ser usadas para essas pessoas que não tem para onde ir."
Representantes da Petrobras não foram localizados para falar sobre o assunto.

O Amazonas enfrenta uma das maiores cheias desde 1953, ano da maior da história. O Serviço Geológico do Brasil diz que os rios vão continuar subindo até maio e junho, quando termina o inverno amazônico. No Estado, em situação de emergência, 34 mil famílias foram atingidas pela cheia.

A Defesa Civil tem dificuldade de retirar as famílias das casas inundadas. Em Manaus, onde deverão ser removidas 350 famílias, 12 pessoas de uma casa no bairro São Raimundo não querem sair por medo de perder os benefícios do Programa Prosamim, que indeniza moradores que vivem às margens de igarapés. A casa pode desabar, segundo a Defesa Civil.

CONAMA PLANEJA ENVENENAR NOSSAS ÁGUAS ?


Vamos envenenar as águas?

27/4/2009 - ECO

Não bastando o Brasil ser líder mundial em consumo de agrotóxicos e contaminar os alimentos que chegam diariamente à mesa da população, agora planeja-se envenenar as águas.

Na pauta do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), figura uma proposta para regular pesquisa, registro, venda e uso de agrotóxicos e produtos semelhantes em ambientes aquáticos. Uma versão prévia de resolução pode ser conferida aqui.

Mas afinal, por que jogar venenos na água?
Essa é a saída pensada por governistas para conter a proliferação de cracas, mexilhões-dourados, algas e outras plantas em reservatórios para abastecimento público e geração de energia.
Afinal, quando os problemas são empurrados com a barriga, eles crescem e surgem soluções drásticas para os mesmos.

Para o professor Marcelo Pompêo, do Departamento de Ecologia da USP, deveriam ser avaliadas antes opções menos agressivas à natureza, deixando os agrotóxicos como última alternativa e impedindo seu uso, pelo menos, em mananciais voltados ao abastecimento público.

"Há alternativas antes do uso de venenos, como a coleta manual ou mecânica (de organismos que se proliferam em reservatórios) e programas eficientes de monitoramento, baseados no conhecimento dos usos e da dinâmica de ocupação das bacias hidrográficas", disse.

Fonte: O Eco/Vimar Berna - Portal do Meio Ambiente

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ESTADO DO RJ DIZ NÃO ÀS ENCHENTES LIMPANDO SEUS RIOS


Em seis meses, 500 mil toneladas de lixo e 5,5 mil pneus retirados dos rios

27/4/2009

O trabalho de limpeza dos rios da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) resultou, em apenas seis meses, na retirada de 500 mil toneladas de lixo misturado com sedimentos e 5,5 mil pneus de rios do estado. O levantamento foi feito com base nas estatísticas de três projetos realizados pela Secretaria e pelo Instituto Estadual do Ambiente para desassoreamento, limpeza, controle de inundações e recuperação ambiental de rios.

A maior quantidade de detritos vem sendo recolhida no Projeto de Controle de Inundações e Recuperação Ambiental das Bacias dos Rios Botas, Sarapuí e Iguaçu, na Baixada Fluminense. Orçado em R$ 270 milhões, o projeto prevê o desassoreamento, reforma de pontes, construção de praças e arborização e de vias pavimentadas e ciclovias, além do reassentamento de famílias que vivem nas margens dos rios em Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Cerca de 60 quilômetros dos três rios estão sendo drenados e dragados. Até 15 de abril haviam sido retirados 500 mil toneladas de lixo misturado com sedimentos e 4,5 mil pneus.
De 19 de novembro até sexta-feira (30/02), foram retirados 1.169 toneladas de lixo do rio Pavuna/Meriti, na divisa de Duque de Caxias com a Capital. Também foram retirados 283 pneus. Esse foi o primeiro balanço do mutirão comandado pela Secretaria de Ambiente do Estado com a participação dos moradores ribeirinhos, que são orientados a não utilizarem os rios como escoadouro de lixo e evitar que outros o façam.

Já o projeto de limpeza do rio Pavuna-Meriti, em Duque de Caxias, iniciado em novembro do ano passado, retirou 1.015 pneus e 3.023 toneladas de lixo. É o resultado do mutirão de limpeza das margens e do rio desenvolvido em parceria com a comunidade e que deverá servir de experiência para outras comunidades. A estes dois projetos somam-se as 3 mil toneladas de lixo retiradas do Projeto Rio Ecobarreiras, que tem uma média mensal de 200 toneladas recolhidas desde o início de 2008. O balanço total dos três projetos totaliza 506.023 toneladas de lixo e sedimentos e 5.515 pneus que deixaram de poluir rios do estado.

Para reduzir a quantidade de detritos e lixo jogadas nos rios, a Secretaria do Ambiente também investe em um trabalho socioeducativo junto às comunidades. Em parceria com organizações não-governamentais e associações de moradores, a secretaria promove atividades de conscientização em comunidades e escolas que incluem prevenção à dengue, exposição com materiais recicláveis e apresentações de teatro e música.


Em outra frente de ação, a SEA faz gestões junto às pefeituras para a melhoria da coleta de lixo, o que contribui para evitar o despejo nos rios. A implantação de consórcios intermunicipais para instalação de aterros sanitários é um dos objetivos do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, que prevê apoio técnico e recursos para acabar com os lixões a céu aberto, melhorar a eficiência da coleta e incentivar a coleta seletiva. Os municípios que investirem na melhoria da coleta e tratamento de resíduos terão direito a repasses adicionais do estado, através do ICMS Ecológico.

Fonte: Ricardo Goothuzem/Vilmar Berna - Portal do Meio Ambiente


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PARABÉNS AO BLOG AMBIENTAL DA GISELE BUNDCHEN

JUNTOS FAREMOS A DIFERENÇA !

Blog Socioambiental da Gisele Bündchen completa um ano

Colunista especializada em meio ambiente, entrevistas com personalidades da área e mensagem da Gisele são novidades para comemorar essa data especial

Em abril o Blog da Gisele completa um ano.

Focado na divulgação de informações socioambientais, com dicas de preservação da natureza e de ações sociais, o meio surgiu como uma forma de a Übermodel compartilhar assuntos e ideias relacionados ao tema, alertando para os problemas que assolam o Planeta e incentivando a prática de atitudes sustentáveis.

O espaço conta com a parceria de renomadas instituições, além da participação de jovens correspondentes que escrevem artigos semanais.

Para comemorar essa data especial, o Blog apresenta novidades. Uma vez por mês a jornalista ambiental Regina Scharf escreverá artigos sobre os meios de reduzir o impacto social e ambiental na rotina de todos. Regina tem passagem por importantes veículos de comunicação e organizações não-governamentais.

É autora de livros da área e ganhou os prêmios Reuters-UICN (América Latina) e o Ethos. Outra novidade serão as entrevistas mensais com personalidades da área.

A Equipe do Übersite divulgará bate-papos com Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, Roberto Messias Franco, presidente do Ibama, Maria Elena Johannpeter, Presidente-Executiva Voluntária da Parceiros Voluntários, entre outros. Basta acessar www.giselebundchen.com.br/blog e conferir.

A Top também postou um recado sobre essa data especial! Preocupação Socioambiental Além de estrelar campanhas ecológicas e dedicar seu site e blog à preservação da natureza, Gisele Bündchen também apoia importantes projetos socioambientais de instituições reconhecidas na área.

Com os programas “Y Ikatu Xingu” e “De olho nos Mananciais”, do Instituto Socioambiental (ISA), e o programa “Nascentes do Brasil”, da WWF, Gisele passou a defender a causa das águas. A modelo também está engajada no programa Florestas do Futuro, da SOS Mata Atlântica.

No final de 2008 a Top lançou, juntamente com a sua família, um projeto próprio e piloto que visa implementar ações de gestão ambiental sustentável em Horizontina e Tucunduva (RS), região onde Gisele nasceu. Trata-se do Projeto Água Limpa, idealizado pelo seu pai e apoiado pela sociedade civil e entidades públicas e privadas.

Assessoria de Comunicação Site Oficial da Gisele Bündchen

http://www.giselebundchen.com/.

NOSSOS PARABÉNS...

O BLOG SOS RIOS DO BRASIL PARABENIZA TODA A EQUIPE UBERSITE E A MODELO GISELE BUNDCHEN, PELO BELO TRABALHO DE DIVULGAÇÃO AMBIENTAL QUE REALIZARAM NESSE PRIMEIRO ANO DE VIDA DO BLOG.

COMO PARCEIROS E DEFENSORES DA MESMA CAUSA ESTAMOS SEMPRE REPRODUZINDO MENSAGENS E CAMPANHAS QUE SÃO POSTADAS NAQUELE EXCELENTE BLOG, COMO TAMBÉM FAZEM, DIVULGANDO AS MATÉRIAS E DESTACANDO AS CAMPANHAS DO BLOG SOS RIOS DO BRASIL.

QUE POSSAMOS POR MUITO TEMPO LEVAR AOS NOSSOS VISITANTES INTERNAUTAS AS BOAS NOTÍCIAS DAQUELES QUE "REALMENTE FAZEM A DIFERENÇA", EM DEFESA DE NOSSOS RECURSOS NATURAIS E EM ESPECIAL DOS RIOS DO BRASIL!

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O CASO DO POLÊMICO CÓDIGO AMBIENTAL CATARINENSE

CÓDIGO AMBIENTAL DE SANTA CATARINA E O COLAPSO


A NOTICIA – Domingo, 26/04/2009




GERMANO WOEHL JUNIOR* (físico e ambientalista)
As leis ambientais foram criadas na tentativa de evitar o colapso econômico de cidades ou nações inteiras em todas as partes do mundo. Não faltam exemplos, com evidências bem claras, de regiões altamente desenvolvidas economicamente que após arruinarem o meio ambiente viram a prosperidade transformar-se em miséria da noite para o dia.

Todo este aprendizado com a história da humanidade e da ciência levou as sociedades a se prevenirem. Criaram-se regras para ocupação das áreas naturais visando à proteção de recursos estratégicos, como a água.

Estabeleceu-se que a pessoa pode praticar agricultura deste que respeite as nascentes, as margens dos rios etc. Porque sem estas regras, vai faltar água na cidade, levando-a ao colapso e, consequentemente, não terá mais consumidores para os produtos agrícolas e os agricultores vão quebrar.

Logo, a prosperidade de todos está fortemente relacionada com a questão ambiental. Ninguém gosta de ser multado. Mas a sociedade ainda não encontrou outros meios de controlar a ganância das pessoas. Os motoristas infratores também reclamam muito do código de trânsito. Acham o código rigoroso demais quando recebem uma multa e perdem pontos na carteira por transitarem a 120 km/h em frente de uma escola. Já os pais de uma criança que foi atropelada em frente à escola clamam para que a lei seja mais rigorosa ainda. Por que, então, nenhum deputado é louco de propor que não se tenha mais limite de velocidade em frente das escolas ou em qualquer lugar? E que ninguém mais seja multado?

A questão ambiental não é menos grave do que esta verdadeira chacina que observamos no trânsito. O que joga contra o meio ambiente é o fato de que, apesar da gravidade óbvia, os problemas não aparecem tão rapidamente.

Geralmente, deixa-se a conta para as gerações futuras pagarem. Porém, há exemplos da fatura chegar via “sedex 10”, como na tragédia do Morro do Baú, em Ilhota .

É uma grande ilusão achar que o código ambiental de Santa Catarina vai ajudar os agricultores a resolverem seus problemas. O que os nossos agricultores precisam é de ações mais concretas como estradas boas, facilidade de crédito, valorização dos produtos e tecnologia. Fortalecer a Epagri é a melhor estratégia para desenvolver e repassar esta tecnologia de modo a garantir a prosperidade ao homem do campo.

É fácil constatar que as leis ambientais não são culpadas pelo fracasso de alguns que tentam viver da agricultura. Geralmente, os que não vão bem são os que mais desrespeitam a leis ambientais. Dão-se mal na agricultura e tentam ganhar dinheiro partindo para a ação predatória, saqueando o pouco que resta de natureza. Destroem a mata ciliar para fazer carvão, poluem ou secam todos os riachos, capturam e vendem animais silvestres, invadem propriedades alheia etc. Estes continuarão não respeitando nem os ridículos cinco metros de mata ciliar, que é a copada de uma árvore.

Já aqueles pequenos agricultores que se dão bem não reclamam tanto assim das leis ambientais. A prosperidade e a felicidade são conseguidas com trabalho, dedicação e muita competência. Agricultura de hoje não é mais para qualquer um. Não há espaço para amadores. Tem de ter eficiência.

Um exemplo que eu observei em Itaiópolis, no Norte do Estado, é o cultivo de fumo. Como tem segredos! É um conhecimento acumulado ao longo de gerações. Requer um cuidado extremo em todas as etapas, desde o plantio, passando pela secagem até o empacotamento e comercialização. Uma bobeada em alguma destas etapas... Foi-se o lucro. Os agricultores que dominam bem todas as técnicas conseguem uma boa renda com esta atividade.

A preservação do pouco que resta de nossas matas não pode levar a culpa pelos problemas sociais. O desenvolvimento sustentável de Santa Catarina depende da preservação da natureza. Resolver os problemas sociais não é permitir que as pessoas obtenham lenha arrancando as tábuas do casco do barco onde todos nós estamos a bordo.

* Germano Woehl Junior é físico e ambientalista. Ele é um dos fundadores do Instituto Rã-bugio.

Site: http://www.ra-bugio.org.br/
. E-mail: germano@ra-bugio.org.br

SAIBA MAIS SOBRE O CÓDIGO AMBIENTAL DE SC
(Postagens em nosso Blog):


- SANCIONADO CÓDIGO AMBIENTAL DE SANTA CATARINA, CAUSA POLÊMICA COM MINISTRO MINC

- MINC CONTESTA NOVO CODIGO AMBIENTAL DE SC (e o que os Deputados catarinenses precisam saber)

- QUEDA DE BRAÇO ENTRE MINISTRO MINC E GOVERNADOR DE SC TERÁ DECISÃO NO SUPREMO

- AMBIENTALISTAS CATARINENSES INCONFORMADOS

- INFELIZMENTE NÃO É BRINCADEIRA DE PRIMEIRO DE ABRIL


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26 de abril de 2009

A BELEZA DAS GOTAS D' ÁGUA !

Enviado pela colaboradora
Poeta IVANA MARIA
Piracicaba - sP








Gotas de água fotografadas ( Inacreditável!)


D * E * U * S !


Em cada gota...


em cada som...


Pare só um pouco...
nessa sua vida tão corrida,
nessa sua vida tão louca,
olhe para a natureza...
veja em cada gota de água,
em cada gota de orvalho,
a simplicidade,
a perfeição,
a grandeza
e a beleza da
criação!

(Prof. Jarmuth)


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CAMPANHA PELA PRESERVAÇÃO DO AQUÍFERO GUARANI (III)

O Estado do Rio Grande do Sul está fazendo a sua parte na divulgação e preservação do Aquífero Guarani, da Bacia do Rio Uruguai e do Estatuto do Rio da Prata.
O Blog SOS Rios do Brasil, nesta sua campanha em defesa do Aquífero Guarani disponibiliza para "download gratuito" a Revista Aquífero Guarani. Ajude a divulgá-la!

* * *

Revista Aquífero Guarani

Buscou-se criar uma revista destinada às crianças que conta a estória de um indiozinho em contato com a natureza, fala das moléculas da água e tráz muitos passa-tempos para o entretenimento da criançada.

Esta revista foi aprovada pela Secretaria de Educação e está sendo muito usada pelos professores para ministrar noções de preservação do meio ambiente e nas aulas de Ciências.

Esta publicação tem distribuição gratuita nas Escolas do Rio Grande do Sul.



PROJETO PRÓ-RIO URUGUAI

"Clique aqui para fazer o download completo da Revista Aquifero Guarani"


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CAMPANHA PELA PRESERVAÇÃO DO AQUÍFERO GUARANI (II)



O Aqüífero Guarani

Introdução

O termo aqüífero Guarani foi proposto há alguns anos, numa reunião de pesquisadores de várias universidades de países do cone sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), como uma forma de unificar a nomenclatura de um sistema aqüífero comum a todos eles, e em homenagem à nação dos índios guaranis, que habitavam a área de sua abrangência.


Anteriormente, este aqüífero era conhecido aqui no Brasil pelo nome de Botucatu, pelo fato de que a principal camada de rocha que o compõe ser um arenito de origem eólica, reconhecido e descrito pela primeira vez no município de Botucatu, estado de São Paulo.

Área de Ocorrência

O aqüífero Guarani ocorre nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul; atingindo também os países Argentina, Paraguai e Uruguai. É portanto um sistema transnacional. A área total de ocorrência chega a 1.400.000 quilômetros quadrados, dos quais cerca de 1 milhão está em território brasileiro. Sua dimensão norte-sul no Brasil chega a 2000 quilômetros.

Poluição

Estudos têm revelado que as águas do aqüífero Guarani ainda estão livres de contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com importantes áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar que são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e redução da carga de agrotóxicos, sob pena de se vir a ter sérios problemas de poluição.

Outros perigos são:

a) Uso descontrolado e excessivo, principalmente nos locais que apresentam artesianismo jorrante, sendo necessário um rígido controle para se evitar o desperdício de água e conseqüente diminuição da pressão interna do sistema, o que viria a prejudicar os outros usuários das redondezas do poço jorrante. Um exemplo deste desperdício se encontra no município de Pereira Barreto, interior de São Paulo, onde se joga no rio Tietê, cerca de 4 milhões de litros de água potável por dia. (Aldo Rebouças, in ABAS INFORMA, 101/2000)

b) Poços abandonados: todo poço, que atinja ou não o aqüífero Guarani, e deixe de ser usado, deve ser convenientemente selado para evitar a entrada direta de águas poluídas,

c)Vedação: todo poço deve ser bem vedado para evitar a entrada de água poluída no espaço anelar existente entre o revestimento do mesmo e as paredes da perfuração. Fonte: Site Meio Ambiente Pro Br - professor Eurico Zimbres


Jogo do Site Educa Votuporanga

Você conhece bem o Aquífero Guarani ?

Responda 10 questões e confira seu nível de conhecimento.




AJUDE A PRESERVAR O AQUÍFERO GUARANI, EVITANDO SUA POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO



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