I Encontro Sulamericano de Populações Afetadas pelos Projetos Financiados pelo BNDES
Nos dias 23, 24 e 25 de novembro próximo, será realizado no Rio de Janeiro o seminário – “Atingidos – I Encontro Sulamericano de Populações Afetadas por Projetos Financiados pelo BNDES”. Esse Encontro pretende reunir e dar voz às populações que hoje estão com seus direitos violados e sofrem com os impactos da atuação do banco nos setores de papel e celulose, etanol, hidrelétrica, mineração e pecuária.
No último FSM, ocorrido em Belém em janeiro de 2009, a Plataforma BNDES – uma articulação de mais de 20 organizações, movimentos sociais e redes que lutam pela reorientação do BNDES no sentido do fortalecimento do seu caráter público, – organizou uma oficina que visou reunir e dar voz às populações que vivem no entorno dos projetos financiados pelo Banco. Nesse encontro foram evidenciados os graves impactos que sofrem essas populações em função da instalação ou desenvolvimento de projetos que contam com volumosos recursos do BNDES.
Nessa ocasião ficou clara a importância de se considerar a corresponsabilidade do BNDES tendo em vista a forma desastrosa com que esses projetos se instalam nos territórios, como se esses fossem espaços vazios e não o espaço de sociabilidades, o espaço de todos. Ao contrário, sem qualquer planejamento que inclua as pessoas que nele habitam, o território é apropriado como o espaço de alguns poucos grupos econômicos.
A responsabilidade do BNDES nesse processo não advém apenas porque o Banco viabiliza economicamente esses projetos concedendo empréstimos em condições extremamente favoráveis. Ele é também responsáveis por não incluir em seus procedimentos de análise,avaliação e contratação parâmetros sociais ou ambientais que resulte numa análise mais criteriosa e responsável com os frutos sociais, econômicos e ambientais de tais empreendimentos.
A falta de cláusulas que salvaguardem as populações locais dos impactos que acompanham esses projetos tem colocado o BNDES “na berlinda” tal como foi destacado em matéria veiculada pela Folha de Saõ Paulo: “…mais de R$ 6,2 bilhões saídos do BNDES nos últimos dois anos tiveram como destino sete negócios em que a dor de cabeça foi o maior retorno obtido pelo banco. São empresas que foram obrigadas a dar, nos últimos meses, explicações por práticas sociais, ambientais ou financeiras não condizentes com os manuais de boa gestão” (Informações da Plataforma BNDES) . Leia mais>>>
Leia AQUI o documento base da plataforma, e AQUI o estudo “Impactos da Indústria Canavieira no Brasil” produzido pela Plataforma BNDES.
No último FSM, ocorrido em Belém em janeiro de 2009, a Plataforma BNDES – uma articulação de mais de 20 organizações, movimentos sociais e redes que lutam pela reorientação do BNDES no sentido do fortalecimento do seu caráter público, – organizou uma oficina que visou reunir e dar voz às populações que vivem no entorno dos projetos financiados pelo Banco. Nesse encontro foram evidenciados os graves impactos que sofrem essas populações em função da instalação ou desenvolvimento de projetos que contam com volumosos recursos do BNDES.
Nessa ocasião ficou clara a importância de se considerar a corresponsabilidade do BNDES tendo em vista a forma desastrosa com que esses projetos se instalam nos territórios, como se esses fossem espaços vazios e não o espaço de sociabilidades, o espaço de todos. Ao contrário, sem qualquer planejamento que inclua as pessoas que nele habitam, o território é apropriado como o espaço de alguns poucos grupos econômicos.
A responsabilidade do BNDES nesse processo não advém apenas porque o Banco viabiliza economicamente esses projetos concedendo empréstimos em condições extremamente favoráveis. Ele é também responsáveis por não incluir em seus procedimentos de análise,avaliação e contratação parâmetros sociais ou ambientais que resulte numa análise mais criteriosa e responsável com os frutos sociais, econômicos e ambientais de tais empreendimentos.
A falta de cláusulas que salvaguardem as populações locais dos impactos que acompanham esses projetos tem colocado o BNDES “na berlinda” tal como foi destacado em matéria veiculada pela Folha de Saõ Paulo: “…mais de R$ 6,2 bilhões saídos do BNDES nos últimos dois anos tiveram como destino sete negócios em que a dor de cabeça foi o maior retorno obtido pelo banco. São empresas que foram obrigadas a dar, nos últimos meses, explicações por práticas sociais, ambientais ou financeiras não condizentes com os manuais de boa gestão” (Informações da Plataforma BNDES) . Leia mais>>>
Leia AQUI o documento base da plataforma, e AQUI o estudo “Impactos da Indústria Canavieira no Brasil” produzido pela Plataforma BNDES.
Fonte: Brasil Autogestionário/CEA - Centro de Estudos Ambientais
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ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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