O planeta está em suas mãos...cuide bem dele!
ECOLOGIA: URGENTE E NECESSÁRIA
Há leis na natureza que, para funcionarem, não recebem salário, não tiram folgas, nem sequer gozam férias. Vigilantes permanentes, com a mesma medida para todos, velam pela saúde e pela ordem dos sistemas físicos e espirituais. Têm um defeito terrível: não aceitam subornos, nem, no mínimo, uma gorjeta.
O dito desenvolvimento sustentado basta para deixar o alerta: a conciliação entre a expansão demográfica na Terra e a manutenção de condições favoráveis à existência de vida nesta esfera azul, o nosso planeta, é um factor a ter em conta, para que os netos, bisnetos e demais descendência da população actual venha a ser também possível, como foi a nossa.
Aliás, essa descendência, em muitos casos, serão os actuais e, então, antigos habitantes.
É como se a Terra não fosse de ninguém, precisasse de ser respeitada como um organismo vivo, porque os seus verdadeiros possuidores serão, acreditemos nisso ou não, os que (re)nascerem amanhã.
Ainda não é drama (não o será?), mas vai sendo a pouco e pouco. Poluição das águas, camada de ozonio degradada, destruição das florestas, construção em terrenos bons para a agricultura, metais pesados instalados nos ecossistemas, as espécies a extinguirem-se por influência humana, etc.
O tempo útil para prevenir os abusos actuais que destroem a capacidade da Terra nos acolher como escola reencarnatória não vai iniciar amanhã: já começou ontem e pode acabar hoje...
Força de lei
Há as leis que regem o mundo material e as que educam o espírito.
As primeiras dizem respeito ao funcionamento dos fenómenos meramente materiais como, por exemplo, a queda de objectos na direcção do solo: a lei da gravidade, estudada pela Física.
É célebre a história da soneca de Newton, o físico inglês de antanho, que, debaixo de uma macieira, acordou com a pancada de um desses frutos na cabeça. Facto tão irrisório, levou-o à famosa investigação registada pela História que caracterizou a lei da queda dos graves, segundo a qual todos os objectos são atraídos para o centro da Terra.
Também a lei de acção e reacção estudada pela Física tradicional possui um forte pendor newtoniano: quando carregamos no tampo de uma mesa, por exemplo, ao nosso dedo responde uma força de igual intensidade e direcção. Isto, num âmbito de ordem material...
Porém, até na parte que toca à evolução espiritual de todos os seres, uma lei de acção e reacção superintende. Kardec lembra, a par e passo, que não há efeito sem causa, o que leva a pensar que de toda a causa se propaga um efeito. Os próprios espíritos sábios lhe deixavam escrito que tudo se encadeia na natureza, desde o átomo ao arcanjo.
Lavoisier, o famoso cientista dos primórdios da ciência química, deixou a conclusão abrangente de que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Alargado este notável princípio a outras áreas, aparentemente, não é só na economia física da Terra que tudo é passível de se reciclar, de se transformar, nunca de se perder.
Na verdade, tudo evolui, tudo progride, e a tendência de qualquer sistema será o de preservar a sua própria sobrevivência.
Daí a lei de conservação que rege esses mesmos sistemas, de forma a sustentá-los o tempo necessário para que a sua função (um grau evolutivo) se cumpra.
Por exemplo, o instinto de conservação, pelo qual todo o homem se sente compelido a afastar o que ameace a sua destruição, é um bom exemplo.
Mas o que tem isto a ver com ecologia? Tudo e mais alguma coisa.
Nada existe isolado na vida. Tudo flui e reflui, numa interdependência notável a todos os títulos, que até faz lembrar o dito cristão de que há que fazer a outrem o que gostamos que outrem nos faça. Precisamente para que o bem se cumpra, se cultive e nos engrandeça nos horizontes imensos da vida.
As leis e o jugo
As leis que controlam os sistemas têm peculiaridades assaz engraçadas: a já falada lei da gravidade, por exemplo, tem uma característica curiosa. Por um lado, subjuga-nos; por outro, garante-nos a vida. Ou seja: ao atrair-nos fortemente na direcção do centro do planeta, oprime — quem não caiu, em bebé, ao aprender a andar, fazendo uma ferida aqui e ali? A culpa, vemos hoje, não foi da existência dessa lei, mas sim do modo que escolhemos de nos relacionarmos com ela, aliás, desastradamente. Mas se pudéssemos anulá-la e fazer com que deixasse de nos subjugar, não conseguiríamos viver aqui na Terra — os nossos corpos seriam disparados para o Espaço — e nem sequer esta atmosfera rica em oxigénio existiria para nos beneficiar.
Dualidade interessante, e que está presente nas diversas leis que nos orientam a evolução, quer as conheçamos, quer acreditemos nelas ou não...
Inevitável
Daí a conclusão evidente: atiramos para diante aquilo a que não conseguiremos fugir amanhã — o resultado das atitudes que tomamos ou deixamos de tomar.
Alguém garante: «Eu não acredito nas vidas sucessivas!». Tudo bem! Contudo, é certo que nem por isso deixará de reencarnar...
Hoje, alguém pensa: «A degradação ecológica fica para resolver por quem cá estiver nessa altura...». Isso não exclui a forte possibilidade de sermos nós próprios a apanhar com esses efeitos agora causados, e muito menos a sermos responsáveis pelos infortúnios que atirarmos para a vida dos outros.
Ecologia lembra o funcionamento, em harmonia, de um sistema global, de um todo. Que é muito maior e mais amplo do que podemos supor no horizonte ainda tão acanhado dos conhecimentos actuais.
Porque envolve até pensamentos, sentimentos, e, sobretudo, atitudes. Há uma ecologia individual que se junta a outras e, formando um mosaico, constitui uma ecologia colectiva.
Fala-se aqui de uma atmosfera psíquica que caracteriza espiritualmente o planeta Terra.
É por isso que, a nível de sentimentos, por exemplo, a prece é um dispositivo de tratamento, de reciclagem, de desanuviamento, de purificação de estados intelecto-afectivos, se feita com humildade e fé cristalina.
Também o passe magnético se enquadra aqui. Ele pode aliviar. Equivale a uma lavagem automática — como tal um paliativo — já que em si não resolve as causas dos desequilíbrios. Estas nascem da ignorância contumaz, que cada vez mais deve ser afastada do dia-a-dia de cada indivíduo.
Viver em paz, atender às normas divulgadas pelos grupos de defesa do ambiente é plantar equilíbrio, é respirar o oxigénio do eterno bem, e... mais: não é apenas o que se deseja a favor do mundo, mas o que é necessário atingir. A bem de nós próprios, a bem de todos... Fonte: "
ENVIADO PELA COLABORADORA BIÓLOGA MARINA FERRI - TAUBATÉ - SP
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
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