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13 de abril de 2013

DOCUMENTÁRIO: "GRAVATAÍ - UM RIO EM MINHA VIDA"



Empresas e entidades apoiam documentário sobre rio Gravataí - RS



Empresas e entidades apoiam documentário sobre rio Gravataí
A produção do documentário – Gravataí, um rio em minha vida – chega na reta final de capturas de imagens e entrevistas. 

Os produtores Andrei Fialho e Amon da Costa já planejam a segunda fase do projeto audiovisual, no qual preverá os locais de exibições, gravação e venda de DVDs. Em breve, será oficializada a parceria de exibições com o SESC e TVE. Empresas como Sogil, Dimobi Imobiliária, Clínica Raio Som, além da Associação Comercial e Industrial de Gravataí – ACIGRA, já são parceiros do Documentário.


Empresários de Gravataí conhecem trailer do Documentário
Na reunião almoço realizada pela Acigra no dia 21, empresários que prestigiaram o evento puderam assistir o ao trailer do Documentário. A exibição da pré-produção marcou o início da parceria entre a Entidade e os diretores do audiovisual. “ A credibilidade da Acigra faz com que ela seja uma parceira essencial no nosso trabalho, o que facilita o envolvimento de diversas empresas no nosso projeto, potencializando ações e qualificando o produto final”, defende Fialho.


Rio Gravataí e suas histórias serão tema de documentário
O jornalista Andrei Fialho e o professor de história Amon da Costa estão produzindo um documentário que aborda a vivência no rio Gravataí. A intenção é relatar a vida e histórias das pessoas que de alguma forma interagem com o Rio que abastece mais de um milhão de gaúchos da região metropolitana. O filme – Gravataí, um rio em minha vida – deverá ser lançado no primeiro semestre de 2013.

A iniciativa dos autores surgiu de uma parceria em experiências a Portudiovisuais, no qual os dois assumiram um desafio com uma pauta latente na região. A produção é independente e conta com auxílio de alguns voluntários à causa. 

Há dois meses a dupla vem pesquisando e fazendo pré-entrevistas para saber quais histórias e relatos serão destacados na produção.
Amon da Costa revela que o rio Gravataí foi isolado ao longo dos tempos das cidades de seu curso. “No meados dos anos 70, a construção da Free Way separou o rio das cidades e restringiu seus acessos. Apenas os bairros Parque dos Anjos, Passo das Canoas e Cavalhada oferecem aos moradores de Gravataí um canal de interação e acesso aos moradores de Gravataí”, destacou.

Para ele, este foi um fator que distanciou as pessoas de interagir com o Gravataí. “No início da produção fizemos algumas enquetes, no centro da cidade, para saber algumas opiniões referentes ao rio. Havia pessoas que não sabiam para que lado fica o rio, apontavam para variadas direções. Além disso, há um denominador comum em que o rio é muito poluído e que suas águas podem causar doenças de pele”, revelou.

O sentimento dos autores é de quê há uma grande parcela da população que não possui o menor esclarecimento sobre a realidade a qual o rio está passando. Por outro lado, há diversos estudos e análises técnicas sobre toda a Bacia do Gravataí, compreendida por seus banhados e afluentes, representadas por universidades e entidades civis.

Andrei Fialho destacou surpresa na quantidade de estudos e de soluções ambientais para a preservação do Rio, mas para ele há um distanciamento de linguagem entre os atuantes técnicos e a população em geral. “No início, ficamos com o dilema de escolher o tipo de narrativa que seria abordada. Percebemos que precisamos aproximar o rio das pessoas, e principalmente mostrar aos jovens que o rio é uma fonte de lazer e esportes como canoagem, e até surf, no qual pranchas são amarradas aos barcos e assim praticam o esporte”, apresentou.


Fialho defende que só com o conhecimento das alternativas oferecidas pelo rio é que ele será atrativo à população em geral. “O rio possui áreas de balneários, camping e pesca. E esse despertar é fundamental para a criação de vínculo e sentimento para rio. Só educar para a o uso consciente da água sem realmente conhecer a fonte, neste caso o rio, é pouco. O rio é um ser vivo que sofre as intempéries e acompanhar isso realmente é fundamental para consciência ambiental”, apontou.

O enfoque de um rio vivo será o norte do documentário, em que várias histórias e ações se cruzam diariamente em suas margens. Segundo Costa, a vivência dos ribeirinhos em muitos casos é uma filosofia de vida – o de viver em parceria do rio. O rio também exerce um papel religioso importante, pois serve de santuário para religiões afrodescentes, de batismo para evangélicos, além das festividades à Nossa Senhora dos Navegantes.


“Existem vários sentimentos em relação ao rio – o carinho e a preocupação de seus usuários; o medo e respeito – pela frequência de afogamentos e acidentes; a indiferença – o descaso e pouco cuidado; a revolta – pela má utilização da água pela agricultura, o que afeta a pesca e o tratamento da água potável. Esses são alguns elementos que transformam a narrativa da vida entorno do rio Gravataí ser singular e principalmente humana. Este é o nosso foco para este documentário. 

Há alguns dados técnicos que terão que ilustrar a produção, mas o real objetivo é apresentar à toda população a origem da água que sai na torneira de sua casa, ao abrir uma torneira é uma extensão do rio, o banho, o chimarrão, o suco, o gelo, a água da comida, em tudo o rio Gravataí está presente, e em muitos casos somos formados por 70% dele”, exaltou Costa.

Veja o trailer do documentário em nosso canal no YouTube: http://youtube.com/acigra



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