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19 de novembro de 2009

SENADO APROVA A CONSTRUÇÃO DA USINA DO PAREDÃO NO RIO MUCAJAÍ (RR)

Senado aprova construção de hidrelétrica

A medida vai contribuir para evitar um apagão em Roraima, já que a energia que mantém Roraima provém da Venezuela, país que vem enfrentando problemas energéticos”, concluiu o senador Papaléo Paes (PSDB/AP)


Augusto Botelho: “Projeto prevê audiências públicas com as comunidades indígenas”

ÉLISSAN PAULA RODRIGUES
Folha de Boa Vista - 19/09/2009

O projeto de autoria do senador Augusto Botelho (PT), que autoriza o aproveitamento de recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos do rio Mucajaí, foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. O objetivo principal do projeto é construir a usina do Paredão.

Conforme o parlamentar, a hidrelétrica constituirá uma fonte alternativa de energia e evitará a instalação de usinas termelétricas, que fazem uso de combustível caro e poluente. “A construção da Usina de Paredão é importante para a região Norte do País e, de modo especial, para o abastecimento energético de Roraima, que terá assegurada uma oferta de energia confiável e suficiente para garantir a manutenção da produção e o desenvolvimento sustentável”, argumentou.

A proposta do senador é que as comunidades indígenas possivelmente afetadas com o projeto sejam ouvidas por meio de audiências públicas acompanhadas pela Assembleia Legislativa de Roraima. “O aproveitamento da área em questão é medida que se justifica em face das necessidades energéticas da região Norte e de todo o Brasil”, frisou.

O projeto ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado para depois ir à Câmara dos Deputados.

O relator do projeto, senador Papaléo Paes (PSDB/AP), sugeriu que a hidrelétrica no rio Mucajaí poderá ser construída pelo Poder Executivo com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ainda por meio de parcerias com o setor privado. “A medida vai contribuir para evitar um apagão em Roraima, já que a energia que mantém Roraima provém da Venezuela, país que vem enfrentando problemas energéticos”, concluiu. Fonte: Jornal Folha de Boa Vista


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