Especialistas acreditam que mais de 100 mil metros cúbicos de dejetos devem ser retirados do leito do Rio Tietê / Foto Arquivo
Desassoreamento custa R$ 7 milhões
O desassoreamento do Rio Tietê, no trecho de aproximadamente 17 quilômetros entre a ponte da Avenida João XXIII e a divisa de Jundiapeba com Suzano, deverá custar cerca de R$ 7 milhões. A expectativa é de que sejam retirados cerca de 100 mil metros cúbicos de dejetos nesta extensão do leito d’água.
Os números foram estimados pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), após realização de serviços de batimetria iniciados no mês de abril e informados nesta semana à Associação dos Amigos do Mogilar. Na próxima quarta-feira, um grupo de mogianos se reunirá com o secretário de Estado do Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, para solicitar a liberação das verbas necessárias para limpeza do manancial.
O encontro com o secretário estadual contará com as presenças do deputado Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS), do presidente da Associação dos Amigos do Mogilar, José Arraes, e do engenheiro José Roberto Kachel.
A reunião, que já chegou a ser adiada em outras oportunidades, será realizada a partir das 16 horas, na sede da Pasta, na Capital. “O Tietê está muito assoreado. Qualquer pessoa que passa pela ponte do Clube Náutico, no Mogilar, consegue perceber a situação. É visível que o rio precisa de limpeza. Vamos tratar do assunto com o secretário Edson Giriboni e esperamos sensibilizá-lo sobre a importância desses serviços e conseguir a liberação dos recursos”, afirmou Gondim. (Júlia Guimarães) - Fonte: O Diário de Mogi
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