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01/01/2014
Após Réveillon, Comlurb recolhe
montanha de lixo em Copacabana
Prefeitura recolheu 368,2 toneladas de lixo da areia.
Segundo a Comlurb, número é 10% menor que ano passado.
Do G1 Rio
Garis limpam a praia de Copacabana após réveillon. (Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Depois da festa de Réveillon que concentrou 2,3 milhões de pessoas em Copacabana, na Zona Sul do Rio, o trabalho para deixar a areia limpa foi árduo. Segundo a Comlurb, 368,2 toneladas de lixo foram recolhidas da Praia de Copacabana nesta quarta-feira (1°).
De acordo com a prefeitura, ano passado foram recolhidas 403 toneladas de resíduos, 10% a mais que esse ano. A Comlurb acredita que a diminuição ocorreu devido à instalação de mais contêineres de lixo na orla: foram mil, além dos ecopontos exclusivos para lixo reciclável. Somente na manhã desta quarta, foram tiradas das ruas do bairro 261 toneladas de lixo, segundo a Comlurb.

Depois da festa da virada, o cansaço bateu para muitos e a solução foi deitar na areia e tirar um procurar uma sombra para tirar um cochilo.
Garis na areia
Banhistas de Copacabana comentavam que a água do mar estava limpa, sem sacos plásticos, flores ou latas de bebida que pudessem deixar desagradável o mergulho.
Banhistas de Copacabana comentavam que a água do mar estava limpa, sem sacos plásticos, flores ou latas de bebida que pudessem deixar desagradável o mergulho.
A limpeza da praia envolveu 1.150 garis e terminou às 9h. Segundo o presidente da Comlurnb Vinícius Roriz, a quantidade de lixo recolhido foi menor que em 2013.
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perigo para os banhistas
(Foto: Glenda Almeida/G1)
Os garis que varriam as ruas de Copacabana confirmavam que havia menos lixo no chão, mas os garis que limpavam as praias encontravam dificuldades para realizar o trabalho. O sol forte e o mar calmo atraia mais banhistas a cada hora que passava e, por volta das 10h, a praia estava cheia.
Apenas algumas flores ainda estavam na areia por volta das 10h40 desta quarta. Apesar disso, latas na areia ainda eram vistas, pois a praia estava cheia e isso dificultava o trabalho dos garis.
"Este ano está mais difícil, porque a gente limpa e logo alguém suja novamente, e o trabalho não dá vazão", disse um dos garis da equipe da praia que preferiu não se identificar.
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Havia ainda muitos cacos de vidro na areia, o que oferecia risco aos banhistas, principalmente às crianças. No entanto, algumas pessoas ajudavam os garis na limpeza, levando a eles os cacos que encontravam.

(Foto: Glenda Almeida/G1)
Ambulantes que foram a Copacabana vender bebidas durante a festa de Réveillon decidiram continuar o trabalho ao longo da madrugada e durante a manhã desta quarta-feira (1º).
Segundo Cristiano de Jesus, que trabalha na praia com a licença da Prefeitura, nesta época do ano ele compra um latão de cerveja por R$ 3,50, valor maior que o preço fora de temporada. Por isso, os ambulantes aumentam o preço das bebidas e mesmo assim não conseguem 100% de lucro, disse, por causa dos gastos com o gelo.
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