Com a contamição da água, peixes que viviam no lago morreram (Foto: Reprodução TV TEM)Poluição no Lago da Serra ainda gera
incômodo a moradores de Tietê
Há quase um ano a água foi contaminada por esgoto.
Prefeito afirma que verbas para obras já foram liberadas.
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Moradores que utilizam o parque Lago da Serra, em Tietê (SP), continuam a reclamar do mau cheiro no local. Há aproximadamente um ano, houve rompimento de uma tubulação de esgoto e a água foi contaminada. O problema causou, inclusive, morte de peixes.
O parque, considerado cartão postal da cidade, é frequentado por moradores que usam a pista de caminhada ao entorno para fazer atividades físicas. O espaço também é uma opção de lazer para a população. De acordo com a funcionária pública Maraisa de Camargo Toledo, o cheiro ruim acaba afastando os visitantes. “Nós precisamos de uma providência. Já foi bem melhor aqui o lugar. O cheiro é forte e incomoda”, reclama.
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O instalador Ricardo Torres, que também mora na região, conta que a prefeitura já foi cobrada várias vezes, mas que até agora nenhuma solução definitiva para o problema foi tomada. “Eles dizem que vão arrumar, que vão solucionar o problema, mas não chega a solução para o problema. A gente está esperando e faz tempo”, diz.
A situação já foi mostrada pelo TEM Notícias e publicada no G1. Em maio de 2013, secretário executivo do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Renato Tezotto, havia afirmado que o problema seria resolvido ainda no primeiro semestre daquele ano. Conforme reportagem exibida pela TV TEM, o atual prefeito, Manoel Davi, disse que já recebeu verbas dos governos federal e estadual para solucionar o problema, portanto, até 2015 uma nova tubulação será construída em todo o trecho afetado.
“O lago da serra não é um lago. Ele é na verdade um represamento do Ribeirão da Serra. O problema foi o rompimento do emissário em alguns trechos dentro do ribeirão devido à tubulação construída de forma inadequada há 20 anos. A solução definitiva é a substituição do emissário como um todo. Nós iremos fazer. Já conseguimos também junto à Fundação Nacional da Saúde (Funasa) um valor grande onde nós vamos atingir 100% do esgoto tratado. Faremos um emissário novo desde o limite com Cerquilho até o rio Tietê”, explica Manoel Davi.
O funcionário público Antônio Carlos Alves Lisboa afirma que espera a solução do problema. “A gente conta com isso para que possamos de fato caminhar em um local que seja apresentável e que seja bom pra nossa saúde e para o nosso lazer, para o nosso dia a dia”, finaliza. Globo.Com - Do G1 Itapetininga e Região
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