“Não quero fazer nenhum alarde, mas esse ano o rio começou a subir mais cedo e, com isso, há uma preocupação muito grande, nos permite analisar o passado e projetar o futuro. Eu estava verificando os gráficos do rio desde 2002 até os atuais e observei que não tem nada igual, a única coisa parecida aconteceu em 2003 quando na mesma data estava com 3,4 m e esse ano estamos com 4,1 m”, afirmou Andrade.
De acordo com o comandante, os moradores de área de várzea e de casas periféricas da beira do rio, assim como a área de comércio de frente à orla da cidade, devem se atentar às providências que precisam ser tomadas para evitar danos maiores, caso uma grande cheia aconteça.
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A última grande cheia em Santarém ocorreu no ano de 2009. Andrade destacou que existe a possibilidade da enchente se repetir em 2014. “O que houve em 2009 foi que a cheia permaneceu muito tempo no seu ápice, na parte mais alta. Em 2013, tivemos acima de 8 m e, pelo andar da carruagem, esse ano também. É natureza, mas tudo indica que vamos ter uma grande cheia”, ressaltou.
Riscos
Quanto aos riscos com a navegação, o comandante explicou que navegar na época da cheia é menos arriscado do que no período da seca dos rios. “Para navegar, o rio cheio é bem melhor, o problema é o fenômeno das terras caídas do Rio Amazonas, em que as toras de madeiras começam a descer e aquelas embarcações que navegam à noite devem ter mais atenção. Os comandantes devem usar bastante o radar e outros equipamentos de segurança na navegação”, orientou.
Quanto aos riscos com a navegação, o comandante explicou que navegar na época da cheia é menos arriscado do que no período da seca dos rios. “Para navegar, o rio cheio é bem melhor, o problema é o fenômeno das terras caídas do Rio Amazonas, em que as toras de madeiras começam a descer e aquelas embarcações que navegam à noite devem ter mais atenção. Os comandantes devem usar bastante o radar e outros equipamentos de segurança na navegação”, orientou.
O comandante destacou ainda que, apesar de não ter chovido com tanta intensidade na região nos últimos meses, o que determina a cheia é a chuva na cabeceira onde se formam os rios. “Não tem chovido aqui, mas o que faz o rio encher são chuvas nos lugares de formação e tem chovido bastante naquela área de Mato Grosso, aonde tem os dois rios que dão origem ao Rio Tapajós”.
A Capitania dos Portos alerta aos órgãos do governo que fiquem atentos para as providências que precisem ser tomadas a fim de prevenir os problemas causados por enchentes no município. Andrade garantiu que a Marinha atuará em parceria com a Defesa Civil, atendendo as demandas que surgirem na região. DO G1 DE SANTARÉM 02/01/2014
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