CARTILHA 10 ALERTAS SOBRE REDD PARA AS COMUNIDADES
Entenda os prejuízos causados pelos projetos de REDD tanto para comunidades tradicionais como para o meio ambiente
A cartilha desenvolvida pelo Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) alerta as comunidades tradicionais sobre os graves problemas que um projeto REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) costuma causar para os sujeitos envolvidos.
O material traz informações sobre como as comunidades são atingidas por essa medida, que diz proteger o meio ambiente, quando na verdade, é apenas mais uma meio para que as grandes corporações internacionais continuem a degradar outros ambientes pelo mundo.
Digamos que reservar parte de uma floresta tropical para um projeto REDD dá créditos de carbono para que as ações nocivas de grandes indústrias possam continuar a existir, uma espécie de medida “compensatória”. Enquanto isso, as comunidades tradicionais, que dependem do meio ambiente para manterem seu modo de vida e sua existência, são prejudicadas com a chegada desses projetos. Logo esses grupos que são os verdadeiros protetores da natureza.
Entenda melhor essa dinâmica acessando a Cartilha “10 alertas sobre REDD para as comunidades”, fundamental tanto para as comunidades tradicionais como para a sociedade que acredita em um modelo mais justo de desenvolvimento.
Campanha Nacional pela Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras
Comissão de Comunicação
Comunidades tradicionais discutem políticas públicas em Curitiba
Evento é preparatório para a reunião nacional, que acontecerá em novembro.
LETÍCIA VERDI
Começou nesta segunda-feira (25/08), em Curitiba, o Encontro de Povos e Comunidades Tradicionais da Região Sul. O objetivo é discutir o aperfeiçoamento da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), principalmente em relação ao acesso aos territórios e sua regularização.
Na abertura do evento, a diretora de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Larisa Gaivizzo, destacou a importância desse espaço de diálogo para o fortalecimento da PNPCT. Na ocasião, também foi citada a agricultura familiar, que abastece a população brasileira com alimentos. Participaram da abertura representantes dos governos federal, estaduais e de 17 segmentos tradicionais - faxinalenses, caiçaras, pescadores artesanais, benzedeiras, cipozeiros, ilhéus do Paraná, quilombolas, indígenas, povos de terreiro, pomeranos, raizeiras, extrativistas, retireiros do Araguaia, geraizeiros e fundo de pasto.
O encontro está sendo organizados pela Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), que é presidida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e secretariada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A CNPCT é formada por 15 representantes da sociedade civil e 15 do governo. Os eventos são preparatórios para o encontro nacional, que acontecerá de 24 a 27 de novembro, em Brasília.
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=435
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