Um dos maiores conhecedores de hidrologia e saneamento básico do país, o Prof. Rios sempre
colaborou muito e incentivou o Blog SOSRiosBr, orientando e enviando ótimos artigos.
Prezados AMIGOS, ALUNOS E EX-ALUNOS ;
Finalmente a Alemanha caiu na REAL [ ou melhor no EURO ...] . E já não era sem tempo ... Mas como sempre reagiram rápido para não ter mais prejuízo ...
O privilégio verde dado à eletricidade gerada na Alemanha a partir de fontes renováveis, em prejuízo à eletricidade gerada fora do país, será abolido.
Considerando que o próprio mecanismo de proteção aos grandes consumidores estava em xeque e fatalmente seria significativamente reduzido, as pressões para a redução das subvenções as renováveis em nome da manutenção da competitividade da indústria alemã se tornaram fortíssimas e também o alinhamento às leis europeias.
E tem gente no Brasil que não quer manter a matriz mais barata e mais limpa do mundo em prol de UTOPIAS e de falácias e ecoxiitismo ambiental ....
Geralmente são pessoas que não entendem NADA DE POLÍTICA ENERGÉTICA e apenas tumultuam o ambiente [ com trocadilho mesmo ... ] ....
SDS. FLUVIAIS;
PROF.JORGE RIOS = http://www.prof-rios.blogspot.com.br/
M. Sc. Rec. Hídricos Univ. de Grenoble - França
Diretor da ABES - RIO
A mudança da política alemã de incentivo às energias renováveis
In energias renováveis on 01/09/2014
Por Ronaldo Bicalho
No primeiro dia do mês de Agosto deste ano entrou em vigor a nova lei de incentivo às fontes de energia renováveis na Alemanha. A chamada EEG 2.0 (Erneuerbare Energien Gesetz – Lei das Fontes de Energia Renováveis) representa um forte ajuste na política energética alemã de apoio a essas fontes.
O freio de arrumação na transição energética alemã (energiewende) é fruto das fortes pressões a favor da reformulação do programa advindas principalmente dos setores industrial e elétrico alemão, assim como da própria Comunidade Europeia.
Com um custo estimado de um trilhão de Euros até 2030, uma das grandes ameaças à energiewende passou a ser a explosão das tarifas de energia elétrica puxada, principalmente, pela forte expansão da energia solar; fortemente subsidiada pelo esquema de tarifação Feed-in, que garante a rentabilidade dos investimentos em renováveis durante 20 anos.
Com uma conta de 20,4 bilhões de Euros chegando aos bolsos dos consumidores em 2013 – com expectativa de aumentar para 23,6 bilhões em 2014 -, as mudanças no esquema de subvenções às energias renováveis tornaram centrais para a sustentabilidade política e social do programa.
Mesmo não tendo que pagar 100% das taxas de incentivos às renováveis, em função de um mecanismo de proteção às indústrias intensivas em energia, os grandes consumidores alemães têm de pagar uma tarifa de €100 por MWh, ao passo que nos Estados Unidos o consumidor industrial paga em média menos de €55 por MWh. No caso do consumidor industrial alemão médio, sem o mecanismo de proteção, esse valor atinge €145 por MWh.
O gráfico abaixo apresenta as tarifas industriais alemãs em relação em relação a outros países e sintetiza as dificuldades para a manutenção da competitividade industrial do país face ao movimento de aumento da tarifa de eletricidade; em contraste, fundamentalmente, com a manutenção das baixas tarifas americanas.
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