Governo federal deve aprovar uso de água do Paraíba, diz Alckmin
Por Gustavo Uribe
SÃO PAULO, SP, 19 de março (Folhapress) - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse estar otimista quanto ao projeto que pretende bombear água do rio Paraíba do Sul para o sistema Cantareira será aprovado pela ANA (Agência Nacional de Águas).
Ontem, Alckmin foi a Brasília pedir à presidente Dilma Rousseff (PT) autorização para captar água da bacia do rio federal. "A posição da ANA eu entendo que seja favorável, pois não prejudica ninguém e vai aproveitar melhor o excesso de água [do rio Paraíba]. Foi boa a conversa".
No projeto proposto à agência, o governo do Estado utilizaria a água do rio federal somente quando o nível do sistema Cantareira estiver abaixo de 35%, como é o caso deste período de estiagem. A ideia também é só utilizar o excesso de água do rio Paraíba, para não prejudicar os municípios que o utilizam como manancial de abastecimento. As reservas subutilizadas são usadas à geração de energia.
"Quando o sistema cantareira tiver em uma redução abaixo de 35% seria feito um bombeamento. Quando não estiver não será feito. Há uma regra operacional e ocorrerá apenas quando houver excesso de águas do Paraíba do Sul". Segundo Alckmin, esse projeto já está em estudo a bastante tempo.
O projeto estadual, que surge em meio a uma crise hídrica que vive a Grande São Paulo, também pretende captar água da represa Jaguari, na cidade de Igaratá, por meio de uma estação elevatória para atender o Cantareira.
Se implementada, a medida vai auxiliar na recuperação do sistema, que abastece 8,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Se implementada, a medida vai auxiliar na recuperação do sistema, que abastece 8,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
O projeto, no entanto, enfrenta resistência de técnicos das cidades que são abastecidas pelo rio. Eles avaliam que o uso da água para a Grande São Paulo pode significar menos água tanto para o Rio de Janeiro quanto para as cidades do Vale do Paraíba, em São Paulo, que também recebem água do Paraíba do Sul.
A reportagem apurou que o volume a ser retirado da bacia do Paraíba seria de 5.000 litros por segundo. Isso significa até 20% do que é produzido pelo sistema Cantareira. As operações previstas envolvem obras, como túneis ou canais.
Segundo o plano diretor de recursos hídricos de São Paulo, os custos, em sua totalidade, podem ultrapassar a casa dos R$ 300 milhões. O prazo para execução seria de mais de quatro meses.
Mais seco
Mesmo com a chuva que atingiu a região da Grande São Paulo ontem, o nível do sistema Cantareira, voltou a cair hoje. Segundo relatório diário da Sabesp, o volume de água no reservatório está em 14,7%.
Ontem, o sistema Cantareira tinha 14,9% de sua capacidade utilizada. De acordo com o relatório, nessa terça choveu 17,5 mm, o que não foi suficiente para suprir a demanda diária do sistema.
No acumulado do mês choveu 145,8 mm no manancial --21% a menos que a média histórica para o mês que é de 184,1 mm.
Fonte:http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/brasil/2,52007,19,03,governo-federal-deve-aprovar-uso-de-agua-do-paraiba-diz-alckmin.shtml
SÃO PAULO TEM PERDA MÉDIA DE 34% DA ÁGUA CAPTADA, TRATADA E DISTRIBUÍDA NO ESTADO
"De acordo com o relatório Atlas Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA), Campinas tem perda de 19,5%. Limeira (SP) tem o menor índice do país, de 12,9%. A média de perda de água tratada na distribuição no estado de São Paulo é de 34%. O índice de desperdício considerado aceitável, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento do Ministério das Cidades, seria de 25%. De acordo com a Agência Nacional de Águas, as perdas de água representam uma das maiores dificuldades para a expansão das redes de distribuição de água no Brasil." G1-CAMPINAS E REGIÃO
Isso significa que de cada 10 litros de água tratada, 3,4 litros se desperdiça no sistema obsoleto de distribuição, nos vazamentos, na falta de eficiência na administração e uso do precioso líquido.
Considerando que a vazão de captação de água do Sistema Cantareira para abastecer São Paulo e RMSP é de 31.000 litros/s e que 34% se perde até chegar em nossas residências, salvo engano, 10.540 litros é DESPERDIÇADO.
Esse desperdício é exatamente o dobro do que São Paulo pretende retirar da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, comprometendo a gestão das águas de dezenas de municípios do Vale do Paraíba e do Rio de Janeiro que se abastecem das águas daquele importante rio.
Se São Paulo conseguir REDUZIR PARA A METADE, AS PERDAS DE ÁGUA DO SEU SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO terá os 5m3/s (5.000 litros/s) que solicitou autorização à Presidente Dilma para retirar do Rio Paraíba.
ÁGUA - SABENDO CUIDAR, NÃO VAI FALTAR!
SÃO PAULO TEM PERDA MÉDIA DE 34% DA ÁGUA CAPTADA, TRATADA E DISTRIBUÍDA NO ESTADO
"De acordo com o relatório Atlas Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA), Campinas tem perda de 19,5%. Limeira (SP) tem o menor índice do país, de 12,9%. A média de perda de água tratada na distribuição no estado de São Paulo é de 34%. O índice de desperdício considerado aceitável, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento do Ministério das Cidades, seria de 25%. De acordo com a Agência Nacional de Águas, as perdas de água representam uma das maiores dificuldades para a expansão das redes de distribuição de água no Brasil." G1-CAMPINAS E REGIÃO
Isso significa que de cada 10 litros de água tratada, 3,4 litros se desperdiça no sistema obsoleto de distribuição, nos vazamentos, na falta de eficiência na administração e uso do precioso líquido.
Considerando que a vazão de captação de água do Sistema Cantareira para abastecer São Paulo e RMSP é de 31.000 litros/s e que 34% se perde até chegar em nossas residências, salvo engano, 10.540 litros é DESPERDIÇADO.
Esse desperdício é exatamente o dobro do que São Paulo pretende retirar da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, comprometendo a gestão das águas de dezenas de municípios do Vale do Paraíba e do Rio de Janeiro que se abastecem das águas daquele importante rio.
Se São Paulo conseguir REDUZIR PARA A METADE, AS PERDAS DE ÁGUA DO SEU SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO terá os 5m3/s (5.000 litros/s) que solicitou autorização à Presidente Dilma para retirar do Rio Paraíba.
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