REPRESA TAQUARUÇU RECEBE
SINALIZAÇÃO NÁUTICA
Trecho entre Pirapozinho (SP) e Santo Inácio (PR) e
ganhou 18 placas alertando para a existência de ponte submersa
Quem navega pelo reservatório da
hidrelétrica Taquaruçu, no Rio Paranapanema, agora conta com sinalização
alertando para a existência de uma estrutura submersa, resquícios de uma ponte
que fazia a ligação entre Pirapozinho e o município paranaense de Santo Inácio, e que ficou debaixo d’água quando a represa foi formada,
no final da década de 1980.
No local, foram colocadas 18 placas, sendo 14
avisos de “perigo isolado” e quatro delas delimitando o canal de navegação a
ser utilizado. As placas de perigo foram instaladas em duas linhas, paralelas
ao guarda-corpo da antiga estrutura, de modo que quem sobe ou desce o rio tem
um aviso a cada 25 metros. Para maior segurança, na parte traseira das placas foram
instaladas fitas reflexivas.
Segunda mais importante hidrelétrica
do Rio Paranapanema em capacidade de geração, com 525 MW de potência, a usina
Taquaruçu foi finalizada em 1989 e inaugurada em 1992, pela Cesp. Na ocasião do
enchimento do lago, houve a demolição do corpo central da ponte, para não
interromper a navegação, mas restaram partes laterais da estrutura. Em 1999, a
usina foi privatizada e está sob a concessão da Duke Energy, que implantou a
sinalização atendendo solicitação da Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio,
autoridade naval competente neste trecho do Rio Paranapanema.
No passado, a companhia
concessionária já havia sinalizado essa área – que é próxima à atual ponte que
faz a ligação entre Santo Inácio e Pirapozinho – utilizando boias. No entanto,
esses equipamentos foram subtraídos. “É importante que os usuários do
reservatório preservem as placas agora colocadas, pois essa sinalização tem um
objetivo preventivo, de evitar possíveis acidentes”, alerta o capitão de
corveta da Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio, comandante Marcelo da
Silva Sibelino. “Inclusive os danos causados aos sinais náuticos sujeita o
causador a repará-lo ou indenizar as despesas de quem executa o reparo,
independentemente das penalidades previstas, de acordo com o Art. 23, inciso 5,
do Decreto 2596/98 [Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego
Aquaviário]”, ressalta.
Profundidade
A usina Taquaruçu possui um reservatório
do tipo fio d’água. Isso significa que o volume de água que chega ao
represamento é praticamente o mesmo que sai, de forma que o nível oscila pouco,
diferentemente dos reservatórios de acumulação, como o da usina Capivara, cujo
nível pode variar até 13 metros. Assim, as partes restantes da ponte submersa
em Taquaruçu mantêm-se praticamente à mesma profundidade em relação à
superfície da água, em torno de 95 centímetros.
Fonte: Ednéia Silva
Assessoria de Imprensa - DUQUE ENERGY
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