Rio Verde GrandeArquivo ANA/CBH Verde GrandePOUCA ÁGUA E BAIXA QUALIDADE SÃO ENTRAVES NA BACIA DO VERDE GRANDE
João Suassuna - 03/08/2009
João Suassuna - 03/08/2009
Rema Atlântico
O reduzido volume e baixa qualidade da água na Bacia do Rio Verde Grande são os principais agravantes apresentados, na Fiemg, pela empresa responsável pela elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Verde Grande – Ecoplan, durante a reunião da Câmara Técnica Consultiva – CTC.
Participaram da reunião além da CTC e seis técnicos da Ecoplan que apresentaram ainda parcialmente informações - uso e cobertura do solo, disponibilidade e qualidade de águas superficiais e subterrâneas, a questão sócio-econômica da bacia e qualidade sanitária; que são fundamentais para a consolidação do Plano de Recursos Hídricos da bacia.
Segundo o coordenador dos trabalhos da Ecoplan, Sidney Agra durante os cinco meses de trabalho, percebeu-se uma escassez hídrica na bacia. Ainda segundo Agra a bacia passa por estresse relacionado à baixa disponibilidade, sobretudo por estar associada a grandes consumos, principalmente nas regiões da bacia onde há a predominância da irrigação.
Ainda segundo ele, em função do aumento significativo do consumo de águas subterrâneas ao se utilizar poços tubulares, há um maior comprometimento na água do rio que segue mais a frente, uma vez que há redução considerável da vazão do rio.
“Precisamos, cada vez mais, incrementar esse tratamento e coleta de esgoto e a destinação adequada dos resíduos sólidos. Esse é um longo caminho a percorrer, que já está em andamento, mas que ainda há muito por fazer”, alertou Agra.
O técnico apresentou três barreiras que precisam ser superadas na Bacia do Verde Grande - a falta de água, a falta de qualidade da água e a incipiente gestão na Bacia e o aumento do conhecimento sobre os processos que ocorre na bacia (interação entre as águas subterrâneas e superficiais) – como forma de alcançar a gestão plena.
José do Patrocínio volta a questionar a diminuição da vazão de Base do rio São Francisco
Prezado João Suassuna
O artigo em apreço corrobora tudo o que tenho afirmado, já há algum tempo, de que a vazão de base que é captada em Sobradinho já não é a mesma, de cerca de 1.200 m³/s.
Talvez essa seja uma das razões da proposta do Operador Nacional do Sistema Elétrico de redução da vazão mínima.
Por tudo isso, a apregoada segurança hídrica a ser obtida com a Transposição é uma falácia e a Gestão integrada ainda é uma quimera.
Abraços.
Patrocínio*
*José do Patrocínio Thomaz de Albuquerque
Hidrogeólogo e Professor Aposentado da Universiade Federal de Campina Grande
Fonte: Site Rema Atlântico
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando
quem defende as águas brasileiras!
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Como diretor executivo do instituto viva cerrado,gostaria de dizer a todos que preocupam com os rios, que o nosso Carinhanha, poderá em curto espaço de tempo, se transformando em mais um rio com o seu futuro comprometido, e ainda junto com ele toda a sua biodiversidade, por isso conclamo a todos que façam alguma coisa pelo rio Carinhanha, pois os sem terra aquí em uma área próxima ao município de Carinhanha-Ba, mais propriamente no município de juvenília-MG, na comunidade de vila agrária, estão se apossando de uma área nas márgens deste rio ainda preservado, denominada fazenda dois rios, com 19.600 ha, e se nós da coletividade não interceder, a mata ciliar e os animais poderão desaparecer e o 5º afluente do são francisco irá junto.
ResponderExcluirTenho denunciado às autoridades e aguardo resposta.
Temos o nosso e várias matérias ambientais, acessem: vivacerradocnn.blogspot.com e vivacerradocnn@gmail.com
Abraços,
Zé Castor
Carinhanha-Ba.