BAIXO RIO BRANCO
Órgãos ambientais apertam cerco contra ação de “tartarugueiros”
Órgãos ambientais apertam cerco contra ação de “tartarugueiros”
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A operação apreendeu 31 tartarugas neste “curral”, além de ovos e carne de animais silvestres
ANDREZZA TRAJANO
Órgãos de proteção ambiental estão apertando o cerco contra a pesca ilegal e ação de tartarugueiros que agem ilegalmente no Baixo Rio Branco, em Caracaraí, em áreas de unidades de preservação e dentro de terras indígenas. Na semana passada, a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) deflagraram a operação Pirarucu, para combater os crimes.
Os ambientalistas percorreram trechos do rio Catrimani, na reserva Yanomami, mas não conseguiram encontrar nenhum pescador que estivesse agindo ilegalmente. Havia apenas vestígios da passagem deles pelo local.
A denúncia partiu de indígenas, que relatam a presença constante de pescadores. Eles pescam pirarucu de forma ilegal dentro do território e em troca oferecem gasolina e comida aos índios para que não sejam delatados.
Além da pesca ilegal do pirarucu, é constante a ação de tartarugueiros na região. Segundo o subtenente da Cipa, Silvio Matos, os criminosos são do Amazonas, principalmente do Município de Novo Airão.
A carne e os ovos dos animais são levados para o estado vizinho, onde são comercializados. Uma tartaruga, por exemplo, chega a ser vendida entre R$ 1.000 e R$ 2.000, dependendo do tamanho.
Já no rio Branco, ainda em Caracaraí, os ambientalistas localizaram cinco acampamentos, chamados pelos pescadores de “currais”, onde os tartarugueiros escondem os quelônios e ovos. Quatro estavam vazios e em um deles os policiais ainda viram os pescadores fugindo.
Nele, havia 31 tartarugas, sendo 11 de grande porte. Elas foram devolvidas ao rio. No mesmo local, eles apreenderam um motor de popa e destruíram um barco e armadilhas utilizadas na pesca predatória.
Em uma das embarcações fiscalizadas ao longo do rio, os ambientalistas encontraram 63 ovos de tracajá e carnes de anta e capivara, animais cuja caça é proibida. Os ovos foram enterrados no leito do rio e as carnes foram jogadas no rio, para servirem de alimento aos peixes. O pescador foi multado em R$ 325 mil. A legislação prevê multa de R$ 5 mil para cada ovo e carne de animal silvestre encontrados.
“Essas ações estão sendo feitas constantemente entre os órgãos de proteção, com o objetivo de proteger o meio ambiente”, destacou o subtenente Silvio Matos. Fonte: JORNAL FOLHA DE BOA VISTA
Órgãos de proteção ambiental estão apertando o cerco contra a pesca ilegal e ação de tartarugueiros que agem ilegalmente no Baixo Rio Branco, em Caracaraí, em áreas de unidades de preservação e dentro de terras indígenas. Na semana passada, a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa), Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) deflagraram a operação Pirarucu, para combater os crimes.
Os ambientalistas percorreram trechos do rio Catrimani, na reserva Yanomami, mas não conseguiram encontrar nenhum pescador que estivesse agindo ilegalmente. Havia apenas vestígios da passagem deles pelo local.
A denúncia partiu de indígenas, que relatam a presença constante de pescadores. Eles pescam pirarucu de forma ilegal dentro do território e em troca oferecem gasolina e comida aos índios para que não sejam delatados.
Além da pesca ilegal do pirarucu, é constante a ação de tartarugueiros na região. Segundo o subtenente da Cipa, Silvio Matos, os criminosos são do Amazonas, principalmente do Município de Novo Airão.
A carne e os ovos dos animais são levados para o estado vizinho, onde são comercializados. Uma tartaruga, por exemplo, chega a ser vendida entre R$ 1.000 e R$ 2.000, dependendo do tamanho.
Já no rio Branco, ainda em Caracaraí, os ambientalistas localizaram cinco acampamentos, chamados pelos pescadores de “currais”, onde os tartarugueiros escondem os quelônios e ovos. Quatro estavam vazios e em um deles os policiais ainda viram os pescadores fugindo.
Nele, havia 31 tartarugas, sendo 11 de grande porte. Elas foram devolvidas ao rio. No mesmo local, eles apreenderam um motor de popa e destruíram um barco e armadilhas utilizadas na pesca predatória.
Em uma das embarcações fiscalizadas ao longo do rio, os ambientalistas encontraram 63 ovos de tracajá e carnes de anta e capivara, animais cuja caça é proibida. Os ovos foram enterrados no leito do rio e as carnes foram jogadas no rio, para servirem de alimento aos peixes. O pescador foi multado em R$ 325 mil. A legislação prevê multa de R$ 5 mil para cada ovo e carne de animal silvestre encontrados.
“Essas ações estão sendo feitas constantemente entre os órgãos de proteção, com o objetivo de proteger o meio ambiente”, destacou o subtenente Silvio Matos. Fonte: JORNAL FOLHA DE BOA VISTA
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