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6 de janeiro de 2014

EM ATURIÁ, NO AMAPÁ, 140 FAMÍLIAS AMEAÇADAS PELO AVANÇO DO RIO AMAZONAS


Do G1 AP, com informações da 
TV Amapá

Muro de 1 quilômetro evitará avanço do Rio Amazonas contra as casas, em Macapá  (Foto: Reprodução/TV Amapá)Muro de 1 quilômetro evitará avanço do rio Amazonas contra as casas (Foto: Reprodução/TV Amapá)


Moradores do Aturiá, no AP 






cobram urgência nas obras 





do muro de arrimo


Obra para conter o avanço do rio Amazonas iniciou em outubro de 2013.
Aturiá, no bairro Araxá, tem 140 casas em situação de risco.

Durante a maré cheia do rio Amazonas, a casa do pedreiro Admilson Oliveira é invadida pela água, que entra pelas frestas da parede de madeira e aumenta o risco de desabamento do imóvel. Ele mora no Aturiá, no bairro Araxá , Zona Sul de Macapá, e pede urgência na conclusão do muro de arrimo que começou a ser erguido na região em outubro de 2013, com previsão para entrega em 2014.
Admilson Oliveira em casa às margens do Rio Amazonas, em Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)Admilson Oliveira em sua casa, às margens do rioAmazonas, em Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Além do pedreiro, dezenas de famílias que também moram no local cobram da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) agilidade na obra que tem 1 quilômetro de extensão. Segundo o órgão, 40 metros já foram construídos. “As crianças não dormem de noite, é um choro, uma gritaria. Não tenho para onde ir e a única solução é acalmá-las”, lamenta Admilson Oliveira.
Além da obra do muro, cerca de 140 famílias que tiveram as casas condenadas e permanecem no local esperam a conclusão da obra do Conjunto Aturiá, local de destino para os moradores da orla. É o caso de Noêmia Lameira, que diz já ter visto muitos vizinhos deixarem o Aturiá sem ter para onde ir.
O pedreiro Admilson Oliveira convive com o avanço das águas no Aturiá, em Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)Pedreiro Admilson Oliveira convive com o avanço
das águas no Aturiá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
“Já vi famílias que se mudaram daqui chorando após perderem as casas e tudo o que tinham. A noite a maré leva tudo o que se consegue construir com muito esforço”, diz Noêmia, que se mudou para o local em 2010.
A conclusão do muro vai conter a força do rio Amazonas, que avança 30 metros todos os anos. Desde 2010, já foram retiradas da área 120 famílias pela Defesa Civil. As que continuaram, assinaram um termo assumindo o risco de morar na região.
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140 famílias com casas condenadas ainda permanecem no Aturiá (Foto: Reprodução/TV Amapá)140 famílias com casas condenadas ainda permanecem no Aturiá (Foto: Reprodução/TV Amapá)

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