A quantidade de dejetos ao longo da margem do rio assusta quem frequenta o local. Foto: Mayra Cavalcanti/Esp. Diario/D.A PressMoradores da Beira Rio reclamam da sujeiraPista onde é feito cooper está com as laterais, à beira do Capibaribe, tomadas por muito lixo
Mayra Cavalcanti - Diario de Pernambuco
Publicação: 12/01/2014
Quem pratica esportes ou passa frequentemente pela Avenida Beira Rio, nos bairros da Torre e da Madalena, vem observando que a via está mal cuidada. Lixo espalhado e, inclusive, colocado às margens do Rio Capibaribe, iluminação inadequada durante a noite e, principalmente, a falta de segurança gerada pela presença de usuários de crack, que fazem uso da droga em plena luz do dia. Os relatos são de moradores, comerciantes e membros da página do Facebook Gatinhos da Beira Rio, que ajuda os animais que são largados no local.
De acordo com os moradores, além de fazerem uso de drogas em plena luz do dia, os usuários também chegam a intimidar as pessoas, pedindo dinheiro e ameaçando com faca e revólver. Isso foi o que aconteceu com a irmã da doméstica Amara Cássia Mesquita, de 34 anos, que anda na Beira Rio há mais de quatro anos. Ela conta que não se sente segura ao praticar atividade física no local e que já presenciou vários assaltos. “Eu nunca cheguei a ser assaltada, mas minha irmã já, aqui mesmo. Eu venho para cá porque não tenho alternativa e, mesmo assim, nunca trago celular e outros pertences”, declarou.
Um comerciante da localidade, que preferiu não se identificar, comentou que à noite um grupo de pessoas vai para a casa onde são guardados os objetos da Academia da Cidade e passa a madrugada fazendo uso de drogas. “Eles quebram objetos, deixam tudo sujo e, no outro dia, fica um transtorno para os professores utilizarem as coisas que estavam dentro. E em plena luz do dia ficam queimando pedras de crack também.
Antigamente, tinha mais policiamento, principalmente de bicicleta”, conta o comerciante, que está na Beira Rio há mais de quatro anos. Uma outra mulher falou que a quantidade de gatos abandonados incomoda em alguns pontos. “Eles invadem a pista e a gente quase tropeça neles. Dá até pena. Sem falar que os canteiros ficam sujos das fezes dos animais”, completou.
AmeaçasHá seis meses, um grupo formado por membros do Facebook, o Gatinhos da Beira Rio, ajuda os animais que estão abandonados na via. A autônoma Paula Van der Linden, 29 anos, é uma delas. Ela explica que os integrantes dão alimentação, levam os bichos ao veterinário, limpam a área onde eles ficam e arranjam pessoas que queiram adotá-los. “Temos sete pessoas que fazem rodízio para trazer a ração e trocar a água dos gatinhos, mas fazemos tudo a partir de doações”, disse. Segundo ela, desde que o trabalho começou, o grupo tentou ajudar os usuários de crack, inclusive arrecadando doações de roupas para eles.
De acordo com os moradores, além de fazerem uso de drogas em plena luz do dia, os usuários também chegam a intimidar as pessoas, pedindo dinheiro e ameaçando com faca e revólver. Isso foi o que aconteceu com a irmã da doméstica Amara Cássia Mesquita, de 34 anos, que anda na Beira Rio há mais de quatro anos. Ela conta que não se sente segura ao praticar atividade física no local e que já presenciou vários assaltos. “Eu nunca cheguei a ser assaltada, mas minha irmã já, aqui mesmo. Eu venho para cá porque não tenho alternativa e, mesmo assim, nunca trago celular e outros pertences”, declarou.
Um comerciante da localidade, que preferiu não se identificar, comentou que à noite um grupo de pessoas vai para a casa onde são guardados os objetos da Academia da Cidade e passa a madrugada fazendo uso de drogas. “Eles quebram objetos, deixam tudo sujo e, no outro dia, fica um transtorno para os professores utilizarem as coisas que estavam dentro. E em plena luz do dia ficam queimando pedras de crack também.
Antigamente, tinha mais policiamento, principalmente de bicicleta”, conta o comerciante, que está na Beira Rio há mais de quatro anos. Uma outra mulher falou que a quantidade de gatos abandonados incomoda em alguns pontos. “Eles invadem a pista e a gente quase tropeça neles. Dá até pena. Sem falar que os canteiros ficam sujos das fezes dos animais”, completou.
AmeaçasHá seis meses, um grupo formado por membros do Facebook, o Gatinhos da Beira Rio, ajuda os animais que estão abandonados na via. A autônoma Paula Van der Linden, 29 anos, é uma delas. Ela explica que os integrantes dão alimentação, levam os bichos ao veterinário, limpam a área onde eles ficam e arranjam pessoas que queiram adotá-los. “Temos sete pessoas que fazem rodízio para trazer a ração e trocar a água dos gatinhos, mas fazemos tudo a partir de doações”, disse. Segundo ela, desde que o trabalho começou, o grupo tentou ajudar os usuários de crack, inclusive arrecadando doações de roupas para eles.
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| ONG tenta ajudar os animais que são abandonados. Foto: Mayra Cavalcanti/Esp. Diario/D. A Press |
“A gente sempre tentou ajudá-los, mas eles não querem. Alguns fumavam a droga na nossa frente, não fazíamos nada. Com o tempo, eles passaram a ameaçar a gente também, dizendo que estavam com faca e revólver e que queriam dinheiro”, acrescentou. Ela relata ainda que o grupo teve que mudar os horários que geralmente ia para evitar as ameaças. “Eles diziam que iam cortar a nossa garganta se levássemos os gatos, porque a gente arranjava pessoas que queriam adotá-los”, completou.
A assessoria de comunicação da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), por meio de uma nota, informou que vai enviar uma equipe até a Beira Rio, esta semana, para fazer uma vistoria e providenciar o recolhimento do lixo. Já a assessoria da Polícia Militar declarou que o policiamento no local é feito diuturnamente pelo 13º batalhão, através de duas viaturas do Patrulha nos Bairros. A PM orienta que denúncias sejam feitas na Delegacia do Cordeiro, pelo telefone 3184.3406, para que haja a comprovação da necessidade de redimensionar o policiamento no local.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2014/01/12/interna_vidaurbana,483847/moradores-da-beira-rio-reclamam-da-sujeira.shtml
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