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9 de dezembro de 2013

COM A VOLTA DAS CHUVAS AS FAMÍLIAS DAS ÁREAS INVADIDAS VOLTAM A CORRER RISCO EM SÃO PAULO

Campanha Permanente SOSRiosBr procura orientar as pessoas em áreas de risco de enchentes e deslizamentos


Famílias são retiradas e outras ocupam o terreno

07 de dezembro de 2013

Falha no monitoramento, falta de fiscalização, orientação inadequada, não demolimento dos barracos antes ocupados, famílias sem teto, falta de habitações na cidade, são alguns fatores que contribuem para novas invasões aconteçam, até mesmo onde já ocorreram mortes...
O Estado de S.Paulo
Com monitoramento falho, algumas áreas de risco que tiveram casas removidas vêm recebendo novos moradores. No Parque Santa Madalena, zona leste da capital, até o local onde um homem morreu soterrado há quatro anos já está ocupado por novas moradias.
"Na época em que ergui o barraco, não sabia que já tinha morrido gente aqui. Acho que se soubesse nem teria comprado o terreno", diz a diarista Sandra de Jesus Oliveira, de 34 anos, que pagou R$ 300 pela área onde construiu o barraco de 20 metros quadrados, onde mora com seis filhos e o genro.
"Quando chove, a gente vem dormir na parte da frente do barraco, porque se a terra descer tem menos perigo de ela chegar até nós", diz o cabeleireiro Valdenário Antonio da Silva, de 20 anos, genro de Sandra.
Naquela área do morro, 330 famílias foram removidas entre 2011 e 2012, mas dezenas de novos barracos já tomam a área. Em toda a comunidade, são 2.600 famílias, número que não para de crescer.
Entre as futuras moradoras está a dona de casa Thaís Ferreira Brandão Cardoso, de 20 anos. Ela pagou R$ 800 a quatro rapazes para construírem um barraco no morro, onde vai morar com o marido e dois filhos, um deles de dois meses.
"Pagava R$ 150 de aluguel, mas a dona pediu a casa. Onde vou encontrar outro lugar pelo mesmo valor? Tive de vir para cá. Prefiro passar medo no barraco do que na rua", afirma.
Monitoramento falho. 
Para a arquiteta Maria Augusta Justi Pisani, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o monitoramento das áreas de risco já desocupadas deveria ser aprimorado. "Existem ferramentas pelas quais é possível monitorar essas áreas a distância. Mas a melhor fiscalização é a dos próprios moradores", diz a especialista. "Se a Prefeitura remover as casas e colocar um equipamento público no local, como uma praça, os moradores serão os primeiros a cuidar daquele local e denunciar novas ocupações", diz.
O secretário José Floriano de Azevedo Marques diz que a pasta orienta as subprefeituras a sempre demolirem as casas e barracos após a saída das famílias. "A demolição é importante para evitar novas ocupações, mas também estamos contando com a ajuda das famílias que moram ao redor da região desocupada, para que denunciem as invasões", diz.
Segundo o secretário, parte das áreas de risco desocupadas será contemplada com parques lineares. "Essa revitalização vai impedir novas invasões", afirma. / F.C.


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