Contaminação, desperdício, descaso e falta de
planejamento podem ser um dos principais motivos para um dos mais ricos
países em reservas de água doce do mundo, estar passando por escassez do
precioso líquido, em várias regiões do Brasil...Não está na hora de
reavaliarmos nossas próprias ações com relação ao uso dos nossos recursos
hídricos?
O mau uso da
água tem causado preocupação em alguns países (em sua maioria europeus) e
vários estudos tem sido realizados para tentar sanar o problema. “A revolução
industrial não aconteceria sem a água. O ser humano não consegue ver que todos
os itens industrializados precisam de água para serem produzidos, inclusive
dinheiro”, afirmou o jornalista Roberto Haushahn, que teve a água como tema de
seu trabalho de conclusão de curso.
Para fabricar
cada quilo de aço são necessários 600 litros de água. Um litro de cerveja
precisa de três a quatro litros. “A maior produtora de cerveja do Brasil gasta
por ano 30 bilhões de água. Para se fazer uma folha de papel sulfite se gasta
380 litros”, disse Haushahn. “Se todas as pessoas do mundo consumissem como os
americanos, seriam necessários cinco planetas Terra”, afirmou.
Águas
subterrâneas poderiam ser uma alternativa para suprir as necessidades futuras.
Mas não significa que os problemas acabarão. Um dos maiores aqüíferos do Brasil
está no Sul e já abastece cidades próximas. “O Aqüífero Guarani que está no Sul
do Brasil é imenso, mas há dados de que já esteja contaminado”, apontou
Waverli. Além da contaminação, cidades que estão sobre estas águas subterrâneas
podem afundar com o uso indiscriminado. Um exemplo é a Cidade do México
(MÉXICO), que enfrenta muitos problemas com a drenagem de água. (Osmar
Pereira - Metodista).
Faltou previsão, investimentos ou vontade política
em São Paulo?
Se pararmos
para analisar, vamos verificar que no Estado de São Paulo estão localizadas as
principais e mais equipadas Universidades do país, com os melhores professores
universitários, especialistas, pesquisadores, mestres, doutores e pós-doutores
em hidrologia e fenômenos climáticos.
Também estão
localizados em SP os principais Institutos, Centros de Pesquisas, Fundações, principais
ONGs e OSCIPs ambientais, o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica),
SABESP, CETESB, INPE, IPT/USP e outros, com os mais experientes e preparados
especialistas e conhecedores das águas e do clima paulista.
Com tudo isso
e ainda com os grandes recursos que o Estado mais rico da Federação dispõe, NINGUÉM PREVIU, ORIENTOU E ALERTOU
sobre os riscos que o Sistema Cantareira, a capital paulista e a imensa RMSP,
que abrigam mais de 20 milhões de pessoas, poderiam um dia enfrentar com uma
estiagem severa? Ou será que foi
conveniente ignorar os alertas e informações sobre o grande risco (se é que existiram)?
Será que
faltou planejamento? Será que faltaram
investimentos? Será que foi excesso de confiança num sistema bem antigo? Ou foi
falta de vontade política, capacidade e responsabilidade, em pensar mais sério
na saúde ambiental e na qualidade de vida de uma região densamente povoada,
extremamente industrializada e grande consumidora dos recursos hídricos?
O que será que vai acontecer nos próximos meses? Será que São Pedro vai se
apiedar dos paulistas e mandar ricas e preciosas chuvas para encher os
reservatórios, mananciais e recuperar os cursos d’ água do Estado de São Paulo?
Vamos aguardar para ver!
Prof. Jarmuth Andrade
Físico, ambientalista e blogueiro
AS POSTAGENS MAIS INTERESSANTES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS NESTA DATA
Contaminação, desperdício, descaso e falta de
planejamento podem ser um dos principais motivos para um dos mais ricos
países em reservas de água doce do mundo, estar passando por escassez do
precioso líquido, em várias regiões do Brasil...Não está na hora de
reavaliarmos nossas próprias ações com relação ao uso dos nossos recursos
hídricos?
O mau uso da
água tem causado preocupação em alguns países (em sua maioria europeus) e
vários estudos tem sido realizados para tentar sanar o problema. “A revolução
industrial não aconteceria sem a água. O ser humano não consegue ver que todos
os itens industrializados precisam de água para serem produzidos, inclusive
dinheiro”, afirmou o jornalista Roberto Haushahn, que teve a água como tema de
seu trabalho de conclusão de curso.
Para fabricar
cada quilo de aço são necessários 600 litros de água. Um litro de cerveja
precisa de três a quatro litros. “A maior produtora de cerveja do Brasil gasta
por ano 30 bilhões de água. Para se fazer uma folha de papel sulfite se gasta
380 litros”, disse Haushahn. “Se todas as pessoas do mundo consumissem como os
americanos, seriam necessários cinco planetas Terra”, afirmou.
Águas
subterrâneas poderiam ser uma alternativa para suprir as necessidades futuras.
Mas não significa que os problemas acabarão. Um dos maiores aqüíferos do Brasil
está no Sul e já abastece cidades próximas. “O Aqüífero Guarani que está no Sul
do Brasil é imenso, mas há dados de que já esteja contaminado”, apontou
Waverli. Além da contaminação, cidades que estão sobre estas águas subterrâneas
podem afundar com o uso indiscriminado. Um exemplo é a Cidade do México
(MÉXICO), que enfrenta muitos problemas com a drenagem de água. (Osmar
Pereira - Metodista).
Faltou previsão, investimentos ou vontade política
em São Paulo?
Se pararmos
para analisar, vamos verificar que no Estado de São Paulo estão localizadas as
principais e mais equipadas Universidades do país, com os melhores professores
universitários, especialistas, pesquisadores, mestres, doutores e pós-doutores
em hidrologia e fenômenos climáticos.
Também estão
localizados em SP os principais Institutos, Centros de Pesquisas, Fundações, principais
ONGs e OSCIPs ambientais, o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica),
SABESP, CETESB, INPE, IPT/USP e outros, com os mais experientes e preparados
especialistas e conhecedores das águas e do clima paulista.
Com tudo isso
e ainda com os grandes recursos que o Estado mais rico da Federação dispõe, NINGUÉM PREVIU, ORIENTOU E ALERTOU
sobre os riscos que o Sistema Cantareira, a capital paulista e a imensa RMSP,
que abrigam mais de 20 milhões de pessoas, poderiam um dia enfrentar com uma
estiagem severa? Ou será que foi
conveniente ignorar os alertas e informações sobre o grande risco (se é que existiram)?
Será que
faltou planejamento? Será que faltaram
investimentos? Será que foi excesso de confiança num sistema bem antigo? Ou foi
falta de vontade política, capacidade e responsabilidade, em pensar mais sério
na saúde ambiental e na qualidade de vida de uma região densamente povoada,
extremamente industrializada e grande consumidora dos recursos hídricos?
O que será que vai acontecer nos próximos meses? Será que São Pedro vai se apiedar dos paulistas e mandar ricas e preciosas chuvas para encher os reservatórios, mananciais e recuperar os cursos d’ água do Estado de São Paulo?
O que será que vai acontecer nos próximos meses? Será que São Pedro vai se apiedar dos paulistas e mandar ricas e preciosas chuvas para encher os reservatórios, mananciais e recuperar os cursos d’ água do Estado de São Paulo?
Vamos aguardar para ver!
Prof. Jarmuth Andrade
Físico, ambientalista e blogueiro
AS POSTAGENS MAIS INTERESSANTES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS NESTA DATA
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