ANA vai limitar retirada de água de
reservatórios
Para reduzir o impacto da estiagem e desacelerar a queda no nível de armazenamento retirada de água será limitada em sete mananciais.
Entre as ações de emergência está a redução da vazão saída da água dos reservatórios e o racionamento, com a fixação de dias alternados para captação de água em rios e açudes para atividades produtivas ou mesmo a suspensão temporária do uso. As regras de restrição em rios e açudes estão previstas na Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme prevê a Lei Federal 9.433/1997. Para verificar o cumprimento das normas, a Ana está realizando fiscalizações.
A partir deste mês de janeiro, a ANA determinou a suspensão da retirada de água do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, para irrigação. Os produtores que possuem plantações de até cinco hectares foram autorizados a usar a água do Açude na produção agrícola, mas o prazo da permissão venceu no início deste ano. Boqueirão está atualmente com apenas 35% da sua capacidade total. O açude abastece Campina Grande e outros 19 municípios, atendendo mais de um milhão de pessoas.
No rio Piranhas e nos açudes de Coremas e Mãe D'água, o controle está sendo feito com a delimitação de horários para o uso da água. Os usuários só estão autorizados a retirar a água nestes mananciais para qualquer atividade produtiva apenas três vezes por semana, das 2h às 11h. A medida começou em outubro e vale para os municípios de Coremas, Pombal, Cajazeirinhas, Paulista e São Bento, na Paraíba; e em Jardim Piranhas e Jucurutu, no Rio Grande do Norte.
RODÍZIO
Ainda no Sertão, a ANA estabeleceu um rodízio para os irrigantes situados ao longo do riacho que aflui no açude de Santa Inês. A restrição afetou produtores rurais de dois municípios. Em Santa Inês, os irrigantes podem captar água nas segundas, quartas e sextas, enquanto que em Conceição a retirada da água poderá ser feita às terças, quintas e sábados.
ALERTA
A ANA alerta os irrigantes das regiões críticas sobre a necessidade de economizar água e luz, irrigando a plantação com os métodos mais eficientes. A irrigação por inundação, por exemplo, gasta mais água do que o necessário e, por isso, deve ser substituída. A Agência também pede que os irrigantes observem os horários mais adequados e não irriguem em horário de sol intenso, evitando, assim, perda de água por evaporação.
Fonte: Jornal da Paraíba.
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