Centro de Aquicultura de AL ajuda no repovoamento do Rio São Francisco
G1
Pesquisas realizadas em um dos mais modernos centros tecnológicos do país em aquicultura, no município de Porto Real do Colégio, região do Baixo São Francisco, em Alagoas, tem contribuído para o repovoamento do rio. As atividades incluem também o peixamento de lagoas e açudes da região.
O local tem 103 viveiros onde são criados os peixes reprodutores de 10 espécies nativas da bacia do Velho Chico. A estrutura está montada no Distrito Itiúba. No processo de reprodução, o serviço começa na captura dentro do viveiro. Com uma rede, os funcionários “pescam” e os peixes são avaliados pelos técnicos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
Os funcionários observam se os peixes estão em fase de reprodução. Primeiro a fêmea da espécie curimatã pacu. “Nesse período de reprodução, a fêmea fica bem barriguda. Essa é uma característica que mostra que ela está no ponto da desova”, explicou o engenheiro de pesca Kley Lustosa. Depois eles observam o macho. “O macho é mais esguio e apresenta pequenos roncos. E, se apertar, o sêmen sai”, afirmou o engenheiro.
Após a captura, os reprodutores ou matrizes vão em tanques diferentes para cada espécie. Para induzir o processo reprodutivo, o engenheiro de pesca aplica hormônio nos peixes. “Como são cultivados em cativeiro, eles precisam de hormônio para estimular a ovulação, no caso das fêmeas, e a espermação, no caso dos machos”, explicou Lustosa.
Os pesquisadores simulam a piracema como forma de estímulo. “A priracema é o processo que os peixes sobem o rio para a reprodução. Com esse trabalho temos o sucesso de 30% a 70% dos casos”, explicou o biólogo Reginaldo Dias.
A reprodução dos alevinos da espécie “dourado” começa com a retirada de óvulos da fêmea. O trabalho é cuidadoso. Em seguida, extração de sêmen do macho. O material é pesado e depois é misturado a água para ocorrer a fecundação. “É preciso ativar o espermatozoide com água para a fecundação”, disse Lustosa.
Da bacia para as incubadoras. dependendo da espécie, os óvulos ficam até três dias nesta máquina até ficarem prontos para irem ao viveiro. “Nas incubadoras, o volume de água de 220 litros circula direto para ajudar no desenvolvimento dos óvulos”, expôs Dias.
Estudantes visitam o local
O trabalho também foi acompanhado de perto por estudantes de uma escola técnica de ensino profissionalizante. As turmas do curso de Piscicultura vieram de municípios sergipanos para ver como funciona o trabalho do Centro Integrado de Pesquisa.
“Este centro é um dos poucos que existem para a reprodução de peixes. Por isso é importante que os alunos conheçam”, disse a professora Cristiane Generoso.
Para os estudantes, o aprendizado fora da sala de aula é mais proveitoso. “Temos uma visão muito pequena e a
visita nos traz algo maior sobre a reprodução”, ressaltou a estudante Vanessa França.
Em outro galpão com tanques e água corrente, um peixe tem merecido atenção especial, o pacamã, também conhecido como niquim, dificilmente é encontrado nas águas do Velho Chico. Mas no Centro de Pesquisa da Codevasf, ele tem espaço garantido para reprodução. e natural.
A desova acontece dentro dos próprios tanques. “Primeiro se faz a reprodução da espécie para depois fazer a desova no rio. Com isso, espécies que estão em extinção podem voltar a ser encontradas”, explicou o veterinário Matheus Campos.
Na festa de Bom Jesus dos Navegantes, em Penedo, a Codevasf fez um peixamento nas águas do Rio São Francisco com um milhão de filhotes de peixes de espécies nativas do rio como piabas, xiras, piaus. Todos foram produzidos no Centro de Pesquisa em Itiúba.
“Todos esses esforços são feitos na busca pela revitalização do Rio São Francisco”, completou o biólogo.
O local tem 103 viveiros onde são criados os peixes reprodutores de 10 espécies nativas da bacia do Velho Chico. A estrutura está montada no Distrito Itiúba. No processo de reprodução, o serviço começa na captura dentro do viveiro. Com uma rede, os funcionários “pescam” e os peixes são avaliados pelos técnicos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
Os funcionários observam se os peixes estão em fase de reprodução. Primeiro a fêmea da espécie curimatã pacu. “Nesse período de reprodução, a fêmea fica bem barriguda. Essa é uma característica que mostra que ela está no ponto da desova”, explicou o engenheiro de pesca Kley Lustosa. Depois eles observam o macho. “O macho é mais esguio e apresenta pequenos roncos. E, se apertar, o sêmen sai”, afirmou o engenheiro.
Após a captura, os reprodutores ou matrizes vão em tanques diferentes para cada espécie. Para induzir o processo reprodutivo, o engenheiro de pesca aplica hormônio nos peixes. “Como são cultivados em cativeiro, eles precisam de hormônio para estimular a ovulação, no caso das fêmeas, e a espermação, no caso dos machos”, explicou Lustosa.
Os pesquisadores simulam a piracema como forma de estímulo. “A priracema é o processo que os peixes sobem o rio para a reprodução. Com esse trabalho temos o sucesso de 30% a 70% dos casos”, explicou o biólogo Reginaldo Dias.
A reprodução dos alevinos da espécie “dourado” começa com a retirada de óvulos da fêmea. O trabalho é cuidadoso. Em seguida, extração de sêmen do macho. O material é pesado e depois é misturado a água para ocorrer a fecundação. “É preciso ativar o espermatozoide com água para a fecundação”, disse Lustosa.
Da bacia para as incubadoras. dependendo da espécie, os óvulos ficam até três dias nesta máquina até ficarem prontos para irem ao viveiro. “Nas incubadoras, o volume de água de 220 litros circula direto para ajudar no desenvolvimento dos óvulos”, expôs Dias.
Estudantes visitam o local
O trabalho também foi acompanhado de perto por estudantes de uma escola técnica de ensino profissionalizante. As turmas do curso de Piscicultura vieram de municípios sergipanos para ver como funciona o trabalho do Centro Integrado de Pesquisa.
“Este centro é um dos poucos que existem para a reprodução de peixes. Por isso é importante que os alunos conheçam”, disse a professora Cristiane Generoso.
Para os estudantes, o aprendizado fora da sala de aula é mais proveitoso. “Temos uma visão muito pequena e a
visita nos traz algo maior sobre a reprodução”, ressaltou a estudante Vanessa França.
Em outro galpão com tanques e água corrente, um peixe tem merecido atenção especial, o pacamã, também conhecido como niquim, dificilmente é encontrado nas águas do Velho Chico. Mas no Centro de Pesquisa da Codevasf, ele tem espaço garantido para reprodução. e natural.
A desova acontece dentro dos próprios tanques. “Primeiro se faz a reprodução da espécie para depois fazer a desova no rio. Com isso, espécies que estão em extinção podem voltar a ser encontradas”, explicou o veterinário Matheus Campos.
Na festa de Bom Jesus dos Navegantes, em Penedo, a Codevasf fez um peixamento nas águas do Rio São Francisco com um milhão de filhotes de peixes de espécies nativas do rio como piabas, xiras, piaus. Todos foram produzidos no Centro de Pesquisa em Itiúba.
“Todos esses esforços são feitos na busca pela revitalização do Rio São Francisco”, completou o biólogo.
http://www.olhardireto.com.br/noticias
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