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17 de outubro de 2012

OFICINA DE JUSTIÇA AMBIENTAL: DESIGUALDADE, MEIO AMBIENTE E ATIVISMO PÚBLICO - VOLTA REDONDA - RJ


Convite: "Oficina de Justiça Ambiental: desigualdade, meio ambien

te

Enviado por: "@infoambiental | Notícias Ambientais"aguadonadavida@gmail.com   projetorioparaiba

Seg, 15 de Out de 2012 


Convite: "Oficina de Justiça Ambiental: desigualdade, meio ambiente e
ativismo público"

A oficina pretende divulgar a produção científica vinculada ao tema da
Justiça Ambiental, além de receber ativistas ambientais de Volta Redonda
para debater o modo como a questão ambiental está relacionada à
distribuição desigual de recursos políticos e econômicos. Entre os
convidados, estão Cecília Mello, do IPPUR/UFRJ, autora do livro "O que é
Justiça Ambiental
" (http://www.garamond .com.br/arquivo/ 376.pdf), Raquel
Giffoni (doutoranda do IPPUR/UFRJ) e ativistas vinculados à luta contra a
contaminação química em Volta Grande IV, também ativa participante da
Comissão Ambiental Sul.

Data e horário: 17/10, de 14h às 18h, na sala 107 da UFF do Aterrado (bloco
A).
Inscrições gratuitas no site http://www.icex. uff.br/agendaaca demica/ .
Basta procurar por "eventos ICHS". O evento ocorrerá no contexto do CADUFF.
Saudações,
Gustavo Neves Bezerra (Professor de Ciências Sociais da UFF de Volta
Redonda)
gustavonb@yahoo. com.br
PS: Para adiantar a discussão, segue também um trecho da Declaração de
lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, de 2001:
http://www.justicaa mbiental. org.br/_justicaa mbiental/
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) resulta da iniciativa de
movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores/ as, ONGs, entidades
ambientalistas, ecologistas, organizações de afrodescendentes e indígenas e
pesquisadores/ as universitários/ as. Foi criada no Colóquio Internacional
sobre Justiça Ambiental, Trabalho e Cidadania realizado no campus da UFF em
Niterói, de 24 a 27 de setembro de 2001, e teve o apoio de redes
semelhantes dos Estados Unidos, Chile e Uruguai. No colóquio, debateu-se as
dimensões ambientais das desigualdades econômicas e sociais que
caracterizam os modelos de desenvolvimento destes quatro países americanos.

A proposta básica do seminário foi aproximar o movimento por justiça
ambiental nos Estados Unidos e os movimentos sociais e sindicatos
brasileiros que também lutam por justiça ambiental, apesar de não
utilizarem explicitamente esse conceito. São lutas contra a discriminação
ambiental dos setores mais pobres e marginalizados da sociedade brasileira.
Esses setores carregam um fardo desproporcional do impacto das atividades
degradadoras do meio ambiente.

O conceito de *Justiça Ambiental* teve sua origem a partir da luta do
movimento negro dos EUA, no início dos anos 1980, que denunciou que os
depósitos de lixo tóxico e de indústrias poluentes concentravam- se nas
áreas habitadas pela população negra. Ao denunciar que a população negra
estava sendo vítima de um racismo ambiental, o movimento deu visibilidade à
relação existente entre degradação ambiental e injustiça social.

Também no Brasil, as populações que possuem menores recursos financeiros e
políticos, em geral, são as que recebem os maiores impactos da degradação
ambiental e as que possuem menor poder para definir quais devem ser os usos
dados ao meio ambiente e aos recursos naturais de seus territórios.

Essa relação não é fruto do acaso. A história do país -- e de suas opções de
desenvolvimento -- é marcada pela concentração de renda e poder, pela
exploração intensiva dos recursos naturais e do trabalho humano, e pela
destruição dos ecossistemas. Uma das conseqüências disso é a imposição de
uma maior carga dos danos ambientais das atividades produtivas às
populações de baixa renda, aos grupos raciais discriminados, às comunidades
étnicas tradicionais e às populações marginalizadas.

Reverter esse quadro de injustiças ambientais significa lutar pela
superação de toda forma de discriminação. Significa, também, garantir a
participação efetiva de todos os segmentos sociais nas decisões acerca dos
usos dos recursos ambientais.


ÁGUA: DONA DA VIDA - BIÓLOGA RAQUEL ALMEIDA
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"O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo."
Marina Silva


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