O maior desafio é salvar a Amazônia
No ano passado, o Dia Mundial do Meio Ambiente – 5 de Junho – transcorreu marcado pela greve dos servidores do Ibama, que tentavam derrubar no Congresso a nova estrutura proposta para o Ministério do Meio Ambiente, no bojo da qual se criava o Instituto Chico Mendes, que acabou vingando, a despeito de todas as contestações.
Agora, a grande expectativa é quanto à atuação do novo condutor da pasta, o ministro Carlos Minc. Ele já chega recebendo má notícia e, a partir dela, tendo que enfrentar de cara o maior desafio de sua gestão: conter o desmatamento na Amazônia, cuja escalada veio a público agora, a partir da divulgação de dados nesse sentido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Numa primeira ação, ele anunciou nesta segunda-feira que vai deflagrar ainda em junho a operação já batizada de “Boi Pirata”. O objetivo é apreender gado criado em propriedades ilegais do ponto de vista ambiental e fundiário nos estados da Região Amazônica.
A iniciativa coaduna-se com perspectivas do movimento ambientalista. “A retomada do desmatamento demonstra que as necessidades do mercado vêm se sobrepondo à questão ambiental e a própria legislação ambiental - num momento em que o preço das commodities disparam no cenário mundial - e que, mais do que nunca, são necessários o reforço, a manutenção e implementação completa das medidas restritivas de crédito e de embargo à produção para atividades ilegais na região”, defende a ONG WWF-Brasil.
Segundo divulgação do MMA, a partir do segundo semestre, as ações de combate ao corte da floresta também receberão reforço de 500 homens do Ministério da Justiça, oriundos de batalhões especializados, que serão o embrião do Guarda Nacional Ambiental. Minc também adiantou que 116 operações de fiscalização serão realizadas na região pelo Ibama até julho.
As ações na Amazônia, no entanto, não se resumem a medidas de fiscalização e controle. O ministro fez questão de lembrar que uma série de ações estão sendo tomadas na chamada agenda positiva. Segundo Minc, o MMA vai garantir 30% dos recursos para regularização ambiental e cerca de R$ 1 bilhão para recompor as reservas legais na Amazônia, além de R$ 136 milhões para apoio às reservas extrativistas.
Está previsto para acontecer hoje o anúncio da criação de duas novas unidades de conservação federais: a Reserva Extrativista de Ituxi e o Parque Nacional do Mapinguari, ambas no Amazonas.
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