Brasil, Peru e Bolívia se unem para salvar o Rio Acre A fronteira brasileira com o Peru e a Bolívia assume um compromisso definitivo para salvar o Rio Acre. Representantes do Instituto do Meio Ambiente, Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Acre e autoridades ambientais dos departamentos (províncias) de Iñapari (Peru) e Pando (Bolívia) lançaram em Assis Brasil, a 340 quilômetros de Rio Branco, o Projeto de Recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Acre, uma das mais agredidas no País.
Lixo e esgoto De Porto Acre às cabeceiras, em Assis Brasil, o lixo e o esgoto despejados no Rio Acre são as maiores ameaças à bacia. O rio abastece a capital acreana. Nas suas águas já foram encontrados sofás, mesas, lataria, pneus, camas, fogões, geladeiras e até restos de carros usados. Em 2006, a pesquisadora da Universidade Federal do Acre, Mônica Rios, responsável pelo estudo para a gestão integrada da Bacia do Rio Acre pelo Brasil, Peru e Bolívia, alertou que o asfaltamento da Rodovia do Pacífico influiria diretamente nos desmatamentos da região por ela cortada.
Sociedade deve participar Seus igapós, que mantêm o nível da água do rio no período de verão, estão secando. A erosão é iminente em diversas regiões, em conseqüência da derrubada das matas ciliares.Períodos mais longos de estiagem ameaçam o abastecimento de água na capital acreana. Em 2005, o rio ficou reduzido a um fio de água, exigindo do governo a instalação emergencial de bombas flutuantes.
"A responsabilidade de salvar o rio Acre é de todos nós. O governo do Acre está investindo em obras importantes para evitar a poluição do rio, mas é a conscientização ambiental e o envolvimento da sociedade que fará a diferença nessa luta", disse Eufram do Amaral, secretário Estadual de Meio Ambiente.
Programa de Recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Acre
Através desse programa, o senador Tião Viana coloca seu mandato na luta de recuperar a qualidade ambiental na bacia hidrográfica do rio Acre. O programa contempla ações de limpeza e desobstrução, recuperação da mata ciliar e as nascentes, com objetivo de conter o processo erosivo de suas margens, o nível de assoreamento do leito, a recuperação de aqüíferos e lençóis freáticos adotando um método participativo e de mobilização comunitária.
O programa prevê um pacto com os municípios banhados pelo rio Acre, de modo que cada um faça identificação de seus problemas e a gestão de sua micro-bacia, apoiados pelo gabinete do senador na execução dos projetos de recuperação.
SAIBA MAIS
sair mandando folheto para as pessoas ,para cooperarem conosco,para salvar nossos rios
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