19/2/2009
A Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro elabora, com os estados de Minas Gerais e de São Paulo, estudo para a elaboração de um Plano de Contingência para a Bacia do Rio Paraíba do Sul. Na prática, a ação consiste na formação de um grupo e das definições das ações devem ser tomadas para o controle de enchentes e prevenção de acidentes ambientais, a exemplo do que aconteceu em novembro do ano passado, quando oito mil litros do pesticida Endosulfan, proveniente da empresa Servatis, foram lançados no Paraíba do Sul.
A secretária do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, se reuniu nesta terça-feira (17/02) com o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins, e representantes da Agencia Nacional de Águas (Ana), da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), do Comitê do Paraíba do Sul (CEIVAP), e Defesa Civil para discutir o assunto. Outros encontros serão realizados desta vez com representantes dos governos dos estados de Minas Gerais e de São Paulo.
Durante a reunião, Marilene Ramos anunciou que, em decorrência do vazamento do Endosulfan, que provocou mortandade de peixe, o defeso foi estendido até maio deste ano. O defeso é um instrumento por meio do qual os pescadores da região cadastrados recebem um salário mínimo no período em que a pesca estiver suspensa.
Bacias do Muriaé e Pomba
Pela manhã, os mesmos técnicos iniciaram a discussão sobre as bacias dos Rios Muriaé e Pomba que terá um Plano específico de Prevenção de Cheias. Um levantamento aprofundado servirá de subsídio para definir que tipo de obras estruturais poderão ser realizadas para minimizar os resultados das inundações na região. Depois do carnaval, um grupo visitará os municípios que compõem as duas bacias. O grupo pretende dar respostas mais rápidas e emergenciais para o problema.
Dentre as principais causas para as inundações estão a ocupação inadequada das margens dos rios, o aquecimento global que está mudando o clima do planeta e o grande volume de chuvas da última temporada. Algumas medidas foram sugeridas para combater o problema, como a integração da rede de informações, a recuperação da mata ciliar e até mudança na legislação ambiental.
Fonte: Ascom/SEA/ Portal do Meio Ambiente
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