Só na capital foram identificadas 18 mil ligações clandestinas em 1 mês; etapa prevê investimentos de US$ 800 mi
Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE
O Projeto Tietê está agora prestes a abrir a terceira fase de obras com a antiga meta de descontaminação, hoje fora de cogitação por pelo menos mais 9 anos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Os ganhos no controle da poluição do Tietê ainda não são visíveis aos moradores da capital. Apenas no interior, onde a sujeira que cobria o rio recuou 160 quilômetros nos últimos anos. "Mas a situação já melhorou", aponta Carlos Eduardo Carrela, superintendente de Projetos da Sabesp. Em relação a 1991, o rio deixa de receber hoje, por dia, 1,3 bilhão de litros de esgoto puro.
O programa só não avançou mais porque ainda há um grande volume de despejo de esgoto irregular no Tietê - são imóveis ligados à rede de águas pluviais - e porque oito cidades da Grande São Paulo não fazem parte da área de atuação da Sabesp.
O esgoto de Guarulhos, cidade que hoje não trata os dejetos, são despejados no Cabuçu de Cima, afluente do Tietê, e só a partir deste ano começarão a ser destinados a cinco pequenas estações que serão construídas com R$ 249 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
A meta é descontaminar 70% do volume nos próximos 4 anos. Em outros casos, a Sabesp levou a rede coletora até a porta das casas, mas os proprietários resistem em fazer as ligações por conta do aumento na conta de água. Na capital, foram identificadas mais de 18 mil ligações irregulares, só em outubro.
O objetivo do pacotão de obras da terceira fase, que prevê investimentos de mais US$ 800 milhões (US$ 600 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento e o restante recursos da Sabesp), é aumentar os índices de coleta e tratamento de esgoto na capital e em 31 cidades. Transportar e tratar o esgoto de tão longe é fundamental porque o Tietê recebe o deságue de 165 córregos e rios.
A empresa vai investir na ampliação de um complexo sistema de coletores e interceptores subterrâneos. Com isso, pretende saltar dos atuais 84% de esgoto coletado na Grande São Paulo (68% tratados) para 87% em 2015, chegando a 100% em 2018.
O esforço, no entanto, está longe de significar que o rio estará despoluído, segundo especialistas em recursos hídricos. "Nem em 2040", prevê Maria Lucia Ribeiro, da ONG SOS Mata Atlântica. Mauricio Waldman, doutor em Geografia pela USP, diz que o lixo das ruas também vai parar no Tietê. "O rio nunca mais vai voltar a ser o que era." Fonte: Jornal da Tarde
COLABOROU MARIANA LONDRES
Cidade da Merda
Seg, 16/02/09 10:52 , eltreis@estadao.com.br
Grarulhos é a Cidade da Merda. Literalmente!
Só quando o PT perder
Seg, 16/02/09 10:28 , reppedrinha@estadao.com.br
A "coisa" vai ser tratada quando o PT sair de Guarulhos. O PT, quando não está no governo, tem solução para tudo, critica tudo! Na oposição, eles defenderão com "unhas e dentes" o que hoje são incapazes de realizar, ou seja, o tratamento do esgoto de Guarulhos. Aí é só deixar ser aprovado e com isso "a coisa" será tratada e a população de Guarulhos e o Rio Tietê ficarão livres da "coisa" produzida pela população de Guarulhos.
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
tenho do dos nossos rios vamos preserva-los
ResponderExcluirrio tietê, vamos salvalos *-*
ResponderExcluirvale 100 \!
rio tietê, vamos salvalos *-*
ResponderExcluirvale 100 \!
vamos salvar o rio tietê para que a nossa grande são paulo fique livre desse inmensso problema
ResponderExcluir