FALTA DE ÁGUA CAUSA CAOS EM ARACAJU (SE)

Rodízio de água transforma Aracaju em um caos

Correio de Sergipe - 20/02/2009

O rodízio de água em Aracaju, implantado pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) tem causado transtornos aos moradores dos Bairros das zonas Norte, Sul, Leste e Oeste, transformando a capital sergipana em um caos.
Escolas, hospitais, clínica de saúde, delegacias restaurantes, salões de beleza e demais estabelecimentos comerciais também já sentem as consequências do racionamento.

Localizados na zona Sul, os Bairros Farolândia, Grageru, Orlando Dantas e Luzia ficaram sem água durante a última terça-feira e quarta-feira, mas durante todo o dia de ontem, 19, o serviço ainda não havia sido normalizado.

"Aqui a água foi cortada segunda-feira à noite e até agora não chegou. Estou comprando água mineral para fazer as tarefas do dia a dia", disse a professora Maria Aparecida de Souza, que mora na Rua Armando Barros, no Bairro Luzia.

"Estamos usando água mineral para cozinhar e tomar banho. Ao todo são seis pessoas em casa, sendo duas crianças, não tem como esperar a boa vontade da Deso", reclama a dona de casa Maria Cristina dos Santos. A falta de informações também incomoda os moradores.

O publicitário Antonio Newton Porto, que reside no Bairro Grageru há 14 anos, disse que não consegue entrar em contato com a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para obter informações sobre o rodízio. "Estou ligando para a Deso desde às 9 horas e não consigo ser atendido.

O abastecimento no bairro deveria ser normalizado hoje e amanhã, mas até agora estamos sem água, é um desrespeito ao consumidor", reclama.

ARACAJU - Capital de Sergipe - HIDROGRAFIA

Ponte Aracaju Barra vista do alto da colina do Santo Antônio. A ponte Aracaju - Barra dos Coqueiros (nome oficial: Ponte Construtor João Alves) é a maior obra de engenharia dos últimos tempos no Estado de Sergipe.

Hidrografia

O estado é drenado por seis bacias hidrográficas, que pertencem às duas grandes bacias hidrográficas brasileiras – a do rio São Francisco e a do Atlântico Leste. As bacias do território estadual são as seguintes:

* Bacia do rio São Francisco – É a maior e mais importante do estado. Drena uma área de 7.184 km2, limitando-se ao sul com as bacias dos rios Japaratuba e Sergipe. Os afluentes mais importantes do São Francisco em Sergipe são os rios Xingó, Jacaré, Capivara, Gararu e Betume.

* Bacia do rio Japaratuba – Totalmente incluída no seu território, é a menor do estado, cobrindo uma área de 1.840 km2. Limita-se ao norte com a bacia do São Francisco e tem como principais afluentes os rios Japaratuba-Mirim e Siriri.

* Bacia do rio Sergipe – Totalmente incluída no território estadual, esta bacia se estende por 3.720 km2. Limita-se ao norte com as bacias do São Francisco e do Japaratuba e, ao sul, com a bacia do rio Vaza-Barris. Seus principais afluentes são os rios Água Salgada, Jacoca, Jacarecica, Cotinguiba e o riacho Pau Cedro, este na margem esquerda.

* Bacia do rio Vaza-Barris – Nasce no estado da Bahia e drena uma área de 3.050 km2 em Sergipe. Seus principais afluentes são o riacho Cansanção, na divisa da Bahia com Sergipe, os rios Jacoca e do Lomba, além do riacho Traíras, e estão situados na sua margem esquerda.

* Bacia do rio Piauí – Em Sergipe cobre 4.150 km2, limitando-se ao norte com a bacia do Vaza-Barris e, ao sul, com a do rio Real. Seus principais afluentes são os rios Boqueirão, Arauá, Guararema e Indiaroba, na margem direita; e os rios Jacaré, Urubu, Piauitinga e Fundo, na margem esquerda.

* Bacia do rio Real – Situada na divisa com o estado da Bahia drena uma área de 2.500 km2. Seus principais afluentes, todos na margem esquerda, são os riachos Mocambo e Caripau e os rios Jabiberi e Itamirim.

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