Volume de água fraudado em Presidente Prudente e região seria suficiente para abastecer duas cidades!
Com a atuação das equipes caça-fraudes, a Companhia também evita que as irregularidades provoquem prejuízos à população como infiltrações e vazamentos, diminuição da pressão de toda a rede e, por consequência, a falta d’água em regiões que podem abranger bairros inteiros.
A Sabesp também reduz o índice de perda de água diária, o que provoca consequências ambientais positivas: combatendo as fraudes, a demanda por captação de água nos mananciais diminui.
Na região de Assis, que engloba 11 municípios, a Sabesp realizou vistoria em 469 residências e 83 delas apresentaram irregularidades, o que corresponde a 17% das vistorias.
Já em Adamantina, que é o município sede de uma área com 16 cidades, uma equipe da Sabesp realizou, entre agosto e outubro deste ano, 1.723 análises em residências, o que equivale a 13% do total de ligações de água da cidade. Neste período foram confirmados 42 casos de fraudes.
Na área com 24 municípios em que a sede é Presidente Prudente, foi feito um levantamento no município de Prudente e foram confirmadas 312 fraudes de um total de 5929 vistorias realizadas no período de janeiro a outubro deste ano. Com a identificação destas fraudes, a Sabesp recuperou R$ 120 mil que não haviam sido arrecadados durante o período em que os clientes mantiveram as fraudes. O volume de água correspondente a este valor é suficiente para abastecer as cidades de Alfredo Marcondes e Caiabu durante um mês.
BRINCANDO COM COISA SÉRIA
ResponderExcluirA ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Há muito anos (período do Regime Militar) circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé sugeriu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar uma empresa que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca mudando o nome do projeto para “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação da macro empresa: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveu ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de um grande empreendimento.
De imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão da cúpula do poder, este assunto não era percebido pela sociedade, que naquele momento nem sabia do dilúvio. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados por aqueles que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“ArcaGate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas, não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br