Seca obrigando milhares de nordestinos a andar centenas de quilômetros, ou como eles mesmo dizem, centenas de léguas para buscar água para beber. Foto: http://essetalmeioambiente.com
Governo Federal vai liberar R$ 2,7 bi contra a seca no Nordeste
Estiagem tem deixado as barragens secas e falta água para os animais e para moradores.
Correio da Paraíba – 11/05/2012
Priscilla Mazenotti
O governo vai liberar R$ 2,7 bilhões para as vítimas da seca no Nordeste. A falta de chuvas na região deixa 450 municípios em situação de emergência e afeta quase 4 milhões de pessoas. Também serão liberados R$ 350 milhões para ajudar os afetados pelas enchentes na Região Norte. Os recursos deverão beneficiar agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias dos rios. As chuvas na região deixaram, até o momento, 51 municípios em situação de emergência e afetou mais de 330 mil pessoas.
O estado mais atingido é o Amazonas, onde 32 municípios tiveram a situação de emergência decretada. A situação de outros dez municípios ainda está em análise pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. No Acre, são nove municípios em situação de emergência; no Pará, oito; em Rondônia, dois.
No Nordeste, o problema é a seca. A falta de chuvas na região deixa 450 municípios em situação de emergência e afeta quase 4 milhões de pessoas. O governo deverá investir na região R$ 2,7 bilhões em ações para ampliar o fornecimento de água ao agricultor. Também foi instituído o Comitê Integrado de Combate à Estiagem.
Seca no Semiárido
Onde: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia
Cidades em estado de emergência*
2009 – 145
2010 – 388
2011 – 112
2012 – 417
(*) – de janeiro a abril
COMENTÁRIOS
João Suassuna – josu@fundaj.gov.br
É a mesmice voltando ao cenário nordestino. Desde 2009 que os sertanejos têm invernos regulares. Muitos desses invernos acima da média, em termos de precipitações pluviométricas.
O ano de 2012 está sendo seco, e o que pior: as autoridades, mais uma vez, não foram capazes de elaborar um plano estruturante para se conviver com o fenômeno da seca. Ela voltou a castigar, de forma cruel, o povo nordestino.
Notícias veiculadas em Juazeirinho, na Paraíba, dão conta que um produtor conduziu seu rebanho bovino, de cerca de 200 animais, para ser vendido na localidade, só conseguindo R$ 100,00 por cada cabeça. Se voltasse com o rebanho para a propriedade teria prejuízo na certa, com as mortes dos animais por fome.
Em Buique, Pernambuco, outro produtor levou seu rebanho de ovinos, de cerca de 16 animais, para o mercado local, e não conseguiu vender uma só cabeça. Seu insucesso deveu-se ao fato de estar, apenas, transferindo o problema de sua propriedade para outro local do município.
Ninguém se interessou na aquisição de uma cabeça sequer. Certamente, em outro local, os animais iriam passar fome da mesma forma. Esse episódio resultou no sacrifício de todos os animais.
O ano de 2012 está sendo seco, e o que pior: as autoridades, mais uma vez, não foram capazes de elaborar um plano estruturante para se conviver com o fenômeno da seca. Ela voltou a castigar, de forma cruel, o povo nordestino.
Notícias veiculadas em Juazeirinho, na Paraíba, dão conta que um produtor conduziu seu rebanho bovino, de cerca de 200 animais, para ser vendido na localidade, só conseguindo R$ 100,00 por cada cabeça. Se voltasse com o rebanho para a propriedade teria prejuízo na certa, com as mortes dos animais por fome.
Em Buique, Pernambuco, outro produtor levou seu rebanho de ovinos, de cerca de 16 animais, para o mercado local, e não conseguiu vender uma só cabeça. Seu insucesso deveu-se ao fato de estar, apenas, transferindo o problema de sua propriedade para outro local do município.
Ninguém se interessou na aquisição de uma cabeça sequer. Certamente, em outro local, os animais iriam passar fome da mesma forma. Esse episódio resultou no sacrifício de todos os animais.
ENVIADO PELO COLABORADOR ENG. João Suassuna - REMA ATLÂNTICO
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
LAMENTO SERTANEJO
ResponderExcluirQuando a seca assola
E o sertão vira deserto
Não se vê uma ave por perto
Sedentas vão embora
O sertanejo pesaroso chora
Sem saber o que fazer
Vendo a plantação morrer
Em meio à estiagem
Que seca os rios e mata a pastagem
E faz o homem perecer.
Amiraldo Patriota
patriotajp@hotmail.com
Gostaria de saber se ao invez de valetas de concreto de alto custo e ate de desperdico de agua, no caminho nao poderia canalizar com cano de pvc ou ate cimento tenho certeza que a agua chegaria mais rapido, de baixo custo,e levaria agua para todos
ResponderExcluirpena que as vezes nao podemos optar em decisoes, mas creio que muitas pessoas teriam ideas melhor que a minha, Deus nos ajude.
adilson_tibes@yahoo.com.br