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30 de novembro de 2012

HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE ESPECIAL DA REVISTA EXAME


 Usina de Belo Monte - obras no canteiro do Sitio Pimental. - Fotos: Daniel Beltra/Greenpeace

Conheça os personagens da região de Belo Monte

Germano Lüders, editor de fotografia, e Alexa Salomão, editora de economia, de EXAME, estiveram no município de Altamira, no Pará, para ver de perto as obras da hidrelétrica de Belo Monte e as comunidades que vivem à beira da chamada Volta Grande do Xingu


Orla de Altamira

Prainha

No local onde o Xingu banha a cidade de Altamira foi construída uma orla, batizada de prainha, onde é possível passear para observar o rio.
Caminhão em estrada aberta em área de floresta

Estradas na floresta

O CCBM, Consórcio Construtor de Belo Monte, abriu 115 quilômetros de estradas nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu, parte delas em áreas de mata fechada.
Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte

Barragem principal

Trecho onde será construída a barragem principal de Belo Monte com 24 turbinas.

Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte
Máquinas e equipamentos

Há cerca de 1 700 máquinas e equipamentos operando nos canteiros de Belo Monte. No pico da obra, em 2013, serão 2 500.
Caminhão passa pro torres de transmissão no Xingu

O caminho pelo Xingu

O Xingu, visto ao fundo, será a estrada da obra. Por ele chegam todas as grandes máquinas e equipamentos utilizadas na obra e nas instalações da futura hidrelétrica. 
Obras do canal que irá abastecer a hidrelétrica

Obras do canal

O trecho com 20 quilômetros de extensão e 200 metros de largura vai canalizar a água do Xingu para abastecer a hidrelétrica.
Do local está sendo retirado o mesmo volume de terra movimentado na abertura do canal do Panamá
Família cruza o Xingu, no Pará

Meio de transporte

Apesar de ter acesso a transamazônica, Altamira, cidade localizada às margens do rio, é o maior município do Brasil em extensão territorial e ainda possui mal serviço de estradas. 
Antônia Melo, conhecida líder popular de Altamira

Líder popular

Antônia Melo é uma conhecida líder popular da região de Altamira. Desde a década de 80 participa da fundação de movimentos sociais de mulheres e de defesa de menores e foi a primeira conselheira tutelar da cidade.
Nascida no interior do Piauí, chegou em Altamira aos 5 anos com os pais, pequenos agricultores. Hoje atua como coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, organização que 
sempre se opôs a Belo Monte.

O austríaco Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu

O bispo do Xingu

Desde que chegou ao Pará, em 1965, Dom Erwin Kräutler atua em movimentos de defesa da preservação ambiental e da cultura deindígenas na Amazônia. Reuniu-se várias vezes com integrantes do governo em Brasília na tentativa de evitar a construção de Belo Monte.
Trabalhou com a irmã Dorothy Stang, religiosa americana assassinada em 2005 com seis tiros, em Anapu, também no Pará. Krätler já foi amaeaçado várias vezes por ter denunciado a exploração sexual de adolescentes por políticos da região, combater a grilagem de terra e o desmatamento provocado por madeireiras e vive com escolta policial permanente.
Índios Jurunas constroem espaço de eventos na aldeia Muratu

Vida na aldeia

Índios Jurunas constroem espaço de eventos na aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba que fica às margens do Rio Xingu, no Pará.
Cacique Giliarde Juruna, da aldeia Muratu

Cacique Muratu

Cacique Giliarde Juruna, da aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba.
Parte da renda da aldeia vem da pesca de peixes ornamentais.
Sala de aula da escola improvisada na aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba, às margens do Rio Xingu, no Pará.

Escola improvisada

O ensino na escola pública da maioria das aldeias só vai até o quarto ano do ensino fundamental.
Sem condições de cursar uma escola regular nas cidades, que ficam distantes, a maioria dos índios mal sabe ler e escrever. 
Leôncio Arara, chefe da aldeia Arara da Volta Grande

O chefe dos Arara

Leôncio Arara, chefe da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. Na hierarquia indígena, o chefe é o líder da tribo.
O cacique é o segundo no comando e deve compartilhar as decisões com o chefe até que tenha conhecimento e respeito dos demais integrantes da aldeia para assumir o comando. Leôncio prepara o neto para substituí-lo. 
O cacique José Carlos, da tribo dos Araras, em sua casa

O cacique dos Araras

José Carlos Arara, cacique da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. José Carlos faz parte da nova geração que acredita que os índios podem ter acesso às comodidades da vida moderna sem abandonar as aldeias e a cultura dos ancestrais.
Uma de suas bandeiras é garantir que as escolas que atendem a aldeia dos Arara tenha séries regulares até o final do ensino médio para que as crianças e os jovens não sejam obrigados a se mudar para a cidade em busca de uma formação mais qualificada.  
Um dos Refeitórios erguidos nos canteiros de obras de Belo Monte

Refeitórios

No pico da obra, os 15 refeitórios erguidos nos canteiros de obras de Belo Monte vão servir refeições diárias para 22 000 trabalhadores. Hoje já há 15 000 na área. 
REVISTA EXAME - FOTOS: Germano Lüders, editor de fotografia

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