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10 de janeiro de 2013

DUKE ENERGY SOLTARÁ MAIS 60 MIL ALEVINOS NO PEIXAMENTO DO RIO PARANAPANEMA




RESERVATÓRIOS RECEBEM 60 MIL PEIXES


Solturas são promovidas pela Duke Energy, empresa que já colocou mais de 19 milhões de peixes no Rio Paranapanema
 
O programa da Duke Energy para repovoamento do Rio Paranapanema com peixes de espécies nativas realiza suas primeiras solturas de 2013, nos dias 14 e 15, contemplando os reservatórios das hidrelétricas Canoas I e II. Trinta mil piracanjubas e 30 mil pacus serão colocados em pontos favoráveis ao rápido crescimento dos peixes, nos municípios de Cândido Mota, Palmital, Salto Grande e Itambaracá (PR). Nos próximos meses, a empresa dará sequência ao seu programa de manejo pesqueiro até atingir a meta anual de 1,5 milhão de novos peixes soltos no Rio Paranapanema.
 
De acordo com o coordenador do programa, o biólogo Norberto Vianna, a Duke Energy cumpre essa meta soltando peixes jovens nos oito reservatórios sob sua concessão, no Rio Paranapanema, e também em rios tributários, contribuindo, assim, para a preservação da biodiversidade e recuperação do estoque pesqueiro da Bacia do Paranapanema.
 
Quanto às espécies utilizadas nestas primeiras ações de repovoamento de 2013, Vianna explica que são nativas e têm capacidade de formar populações sustentáveis, reproduzindo-se e adaptando-se plenamente à vida no ambiente. “Elas foram escolhidas para dar continuidade ao trabalho que a Duke Energy realiza desde 2001 com diversas espécies – dentre elas piracanjuba, curimbatá e pacu-guaçu – que são reproduzidas para repovoamento do rio. São peixes de piracema, que têm grande importância para a economia e cultura da pesca no Paranapanema, tanto amadora como profissional”, pontua.
 
Desde que o programa foi iniciado, a Duke Energy soltou mais de 19 milhões de peixes produzidos na Estação de Hidrobiologia e Aquicultura, que fica em Salto Grande. Para desenvolver seu programa pesqueiro, a companhia conta com parceiros como Unesp (Universidade Estadual Paulista), UEL (Universidade Estadual de Londrina) e USP (Universidade de São Paulo).



Mariana Chiquetto
Assessoria de Imprensa  DUQUE ENERGY
Pauta Comunicação (18) 3908-7422


PIRACANJUBA
A palavra piracanjuba (pira + caj + yus), de origem tupi, significa peixe deosso amarelo. Pertence à subfamíliaBryconinae, do gregobrycho, numa referênciaaos peixes que mordem, devoramcom certo barulho.
 
E a piracanjuba tem,de fato, três séries de dentes superiores,que, como uma espécie herbívora e frugívora,usa para comer folhas, sementes,frutas e raízes. Também se classificaentre os peixes denominados reofílicos,porque precisa migrar a longas distânciaspara se reproduzir (piracema). Asmigrações reprodutivas iniciam a partirde setembro e seguem até o mês de outubroe a reprodução acontece entre dezembroe janeiro.
 
A espécie, de escamas prateadas e barbatanas vermelhas, tem corpo alongado. A fêmea pode alcançar um metro de comprimento e pesar oito quilos. O macho é um pouco menor, mas ambos têm fama de valentes na briga no anzol e muito procurados pela carne nobre e, por isso, há muito tempo alcançam alto valor comercial.
 
Originária das bacias do Paraná e do Uruguai, já não figura na lista da pesca comercial pela raridade. Nos rios que cortam o Estado de São Paulo é dada como desaparecida. Num artigo publicado em 1942-1943, sobre o rio Mogi Guaçu, o biologista Otto Schubart já registrava: “A devastação dos matos ciliares atinge proporções alarmantes, pois as roças e as culturas se estendem pelas margens do rio, apesar da proibição legal que limita a derrubada numa faixa de 30 metros. É fácil calcular os efeitos dessa operosidade malsã, prejudicando os peixes herbívoros e frugívoros, destruindo seus asilos e refúgios naturais, provocando o assoreamento das margens, a poluição e a turvação das águas, influindo nas condições meteorológicas locais e refletindo-se em última análise na prosperidade do Estado e da Nação”.

PACUS

Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da subfamília Serrasalminae, que também inclui as piranhas.
São típicos do pantanal sul-matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata em geral. Alimenta-se de frutos,caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou genipapo) ou pescaapoitada com isca de caranguejo.



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