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PROFESSSOR (A), EDUCADOR (A) AMBIENTAL:
Recebam nessa data, 15 de outubro, a nossa homenagem, o nosso reconhecimento e valorização pelo constante trabalham que realizam na orientação e conscientização de nossos educandos sobre a importância da natureza, nossa responsabilidade de conservá-la, preservá-la e valorizá-la, protegendo os manancias, a flora, a fauna e em especial o ser humano!
Que os mestres que moldam nossas gerações possam ser mais reconhecidos, valorizados e prestigiados pela sociedade, pelos governantes e pelas famílias, recebendo salários dignos, condições adequadas de trabalho, equipamentos e materiais pedagógicos necessários e principalmente respeito e amor de seus alunos e responsáveis.
Alguns ilustres poetas e escritores (os "amigos das letras"), amigos e colaboradores deste Blog, incentivados por Clarice Villac, de Campinas, estão enviando algumas contribuições para homenagear nossos queridos mestres e os educadores ambientais! Agradecemos as valiosas colaborações!
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LIQUIDAÇÃO DE NATAL (Argento)
Era uma típica professora de escola do governo. Como de costume havia recebido o seu décimo-terceiro salário às vésperas do Natal e sabia que iria precisar fazer milagre para esticar o seu pró-labore, já tanto carcomido pelos "gênios da economia", na tentativa de fazer suas compras natalinas.
Pegou todo o dinheiro que sabia que poderia gastar nessa empreitada e partiu para a batalha em busca de preços módicos e liquidações de última hora na famosa, conturbada e calorenta região do Saara, mais precisamente na rua da Alfândega, cidade do Rio de Janeiro.
Suou a camisa, mas conseguiu realizar a árdua tarefa, comprou presente para toda sua família. Ao final resolveu comer uma empadinha de galinha, engolida a seco por nossa magistral heroína. Entrou então no lotação esbaforida, cansada, sedenta e cheia de sacolas na mão. Ao tentar cruzar seu último obstáculo em direção ao paraíso, aconteceu a tragédia : Nenhum mísero tostão, "Pelé, nem Jarzinho" havia sobrado.
Ficou então em pânico e chorou, queria pagar em cheque, obviamente não aceito pelo trocador. Tentou, em vão, convencer ao pobre do motorista a desviar o trajeto e passar pela sua casa, para que pegasse o último trocado de seu esfarrapado salário.
Lembrou-se então do seu erro fatal : Fora a tal da empada a bendita culpada, pela primeira vez a azeitona inocente escapou pela tangente, aos prantos lembrou do velho ditado, agora por ela adaptado : "Liquidação de natal em bolso de professora dura, tanto bate até que fura !".
Era uma típica professora de escola do governo. Como de costume havia recebido o seu décimo-terceiro salário às vésperas do Natal e sabia que iria precisar fazer milagre para esticar o seu pró-labore, já tanto carcomido pelos "gênios da economia", na tentativa de fazer suas compras natalinas.
Pegou todo o dinheiro que sabia que poderia gastar nessa empreitada e partiu para a batalha em busca de preços módicos e liquidações de última hora na famosa, conturbada e calorenta região do Saara, mais precisamente na rua da Alfândega, cidade do Rio de Janeiro.
Suou a camisa, mas conseguiu realizar a árdua tarefa, comprou presente para toda sua família. Ao final resolveu comer uma empadinha de galinha, engolida a seco por nossa magistral heroína. Entrou então no lotação esbaforida, cansada, sedenta e cheia de sacolas na mão. Ao tentar cruzar seu último obstáculo em direção ao paraíso, aconteceu a tragédia : Nenhum mísero tostão, "Pelé, nem Jarzinho" havia sobrado.
Ficou então em pânico e chorou, queria pagar em cheque, obviamente não aceito pelo trocador. Tentou, em vão, convencer ao pobre do motorista a desviar o trajeto e passar pela sua casa, para que pegasse o último trocado de seu esfarrapado salário.
Lembrou-se então do seu erro fatal : Fora a tal da empada a bendita culpada, pela primeira vez a azeitona inocente escapou pela tangente, aos prantos lembrou do velho ditado, agora por ela adaptado : "Liquidação de natal em bolso de professora dura, tanto bate até que fura !".
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II
Seriam os índios nossos educadores ambientais?
(Alberto Carmo)
Era noite. Um índio caçava na floresta com seu filho. O menino olhava atento para tudo que o pai fazia. Pisava onde o pai pisava, observava-lhe cada movimento. Ao seu lado sentia-se protegido, embora assustado com os silêncios e os ruídos que vivem nas noites das florestas.
- Pai, tenho medo.
- Filho, não tenhas medo. A floresta é amiga.
- Mas são tantos espinhos e tantos caminhos fechados, meu pai.
- A floresta mostra os frutos da vida e esconde os enganos da morte.
- Por que, meu pai?
- Para que os guerreiros aprendam a enxergar, meu filho.
Continuaram a procurar pela caça. A cada ruído, o pai parava e ouvia... atento. O filho agarrava-se às pernas do pai, amedrontado.
- Fica ao meu lado e não te escondas entre minhas pernas, filho.
- Tenho medo, pai!
- Fica ao meu lado e procura ver o que te causa medo.
- Está bem, pai...
- Escuta... O que é aquele ruído?
- É um pássaro cantando, pai.
- Tens medo de pássaros?
- Não, pai. Eu gosto deles.
E assim foram caminhando cada vez mais para dentro da floresta.
De repente, ouviram um ruído. A luz da lua mostrou que era um porco do mato. O pai prepara a flecha.
- Filho, lá está nossa caça!
- Pai, estou vendo um brilho estranho ali embaixo, entre as árvores. Deixa o porco do mato, vem caçar aquele brilho que eu nunca vi!
- Quieto, filho. O porco do mato é nosso alimento.
- Mas, pai! Aquele brilho parece mais bonito. Vem!
- Cala-te!
O pai dispara a flecha certeira. Enquanto isso, o filho corre na direção da luz estranha. O pai vai buscar a caça abatida, quando ouve o grito do filho. Corre na direção do brilho. Era a luz da lua navegando nas águas de um rio.
- Meu filho! - grita o pai.
- Pai...
Pai procura o filho com os olhos. A luz da lua, como um rasgo no céu, ilumina as águas do rio. Pai mergulha e nada em direção do filho.
Súbito, surge uma nuvem no céu e esconde a lua. Pai olha ao céu revoltado e nada sem rumo pelo rio...
Já desesperado, olha novamente para o céu... Uma lágrima cai dos seus olhos e ele pede:
- Jaci, não me abandona agora...
Um vento forte se apresenta e afasta a nuvem. A lua reflete nas águas do rio. Pai vê o filho a se debater nas águas. Nada rápido e o agarra. Logo estão deitados na margem do rio, seguros, abraçados, chorando...
- Filho, por que foste buscar o que a floresta escondia e deixaste de ver o alimento que ela te mostrava?
- Eu não sabia, meu pai...
- Então aprende, filho. E não repete esse erro, que quase te custou a vida...
- Tu me salvaste, pai...
- Não, meu filho. Um sorriso te salvou...
- E como pode um sorriso ter salvo minha vida, meu pai?
- Olha o céu... O que vês?
- É Jaci sorrindo, meu pai.
- Pois o sorriso dela te iluminou e salvou tua vida...
Pai pega o filho no colo e voltam felizes para a tribo...
(Alberto Carmo)
Era noite. Um índio caçava na floresta com seu filho. O menino olhava atento para tudo que o pai fazia. Pisava onde o pai pisava, observava-lhe cada movimento. Ao seu lado sentia-se protegido, embora assustado com os silêncios e os ruídos que vivem nas noites das florestas.
- Pai, tenho medo.
- Filho, não tenhas medo. A floresta é amiga.
- Mas são tantos espinhos e tantos caminhos fechados, meu pai.
- A floresta mostra os frutos da vida e esconde os enganos da morte.
- Por que, meu pai?
- Para que os guerreiros aprendam a enxergar, meu filho.
Continuaram a procurar pela caça. A cada ruído, o pai parava e ouvia... atento. O filho agarrava-se às pernas do pai, amedrontado.
- Fica ao meu lado e não te escondas entre minhas pernas, filho.
- Tenho medo, pai!
- Fica ao meu lado e procura ver o que te causa medo.
- Está bem, pai...
- Escuta... O que é aquele ruído?
- É um pássaro cantando, pai.
- Tens medo de pássaros?
- Não, pai. Eu gosto deles.
E assim foram caminhando cada vez mais para dentro da floresta.
De repente, ouviram um ruído. A luz da lua mostrou que era um porco do mato. O pai prepara a flecha.
- Filho, lá está nossa caça!
- Pai, estou vendo um brilho estranho ali embaixo, entre as árvores. Deixa o porco do mato, vem caçar aquele brilho que eu nunca vi!
- Quieto, filho. O porco do mato é nosso alimento.
- Mas, pai! Aquele brilho parece mais bonito. Vem!
- Cala-te!
O pai dispara a flecha certeira. Enquanto isso, o filho corre na direção da luz estranha. O pai vai buscar a caça abatida, quando ouve o grito do filho. Corre na direção do brilho. Era a luz da lua navegando nas águas de um rio.
- Meu filho! - grita o pai.
- Pai...
Pai procura o filho com os olhos. A luz da lua, como um rasgo no céu, ilumina as águas do rio. Pai mergulha e nada em direção do filho.
Súbito, surge uma nuvem no céu e esconde a lua. Pai olha ao céu revoltado e nada sem rumo pelo rio...
Já desesperado, olha novamente para o céu... Uma lágrima cai dos seus olhos e ele pede:
- Jaci, não me abandona agora...
Um vento forte se apresenta e afasta a nuvem. A lua reflete nas águas do rio. Pai vê o filho a se debater nas águas. Nada rápido e o agarra. Logo estão deitados na margem do rio, seguros, abraçados, chorando...
- Filho, por que foste buscar o que a floresta escondia e deixaste de ver o alimento que ela te mostrava?
- Eu não sabia, meu pai...
- Então aprende, filho. E não repete esse erro, que quase te custou a vida...
- Tu me salvaste, pai...
- Não, meu filho. Um sorriso te salvou...
- E como pode um sorriso ter salvo minha vida, meu pai?
- Olha o céu... O que vês?
- É Jaci sorrindo, meu pai.
- Pois o sorriso dela te iluminou e salvou tua vida...
Pai pega o filho no colo e voltam felizes para a tribo...
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III
Vamos todos cirandar!
(Alberto Carmo - São Paulo, SP)
A professora ensina o bê-á-bá
A Natureza, a terra e o ar
O professor zangado é sisudo
A Natureza braba arrebenta tudo
A professora quer capricho
A Natureza, que se respeite o bicho
O professor às vezes dá pito
A Natureza trovoa de súbito
A professora gosta de ganhar flores
A Natureza nos dá em rosas os seus amores
O professor de matemática é curto e certo
A Natureza é calma e esperta
A professora usa óculos ao ler
A Natureza, o arco-íris de ver
O professor quer silêncio na prova
A Natureza, uma planta nova
A professora paciente acalma
A Natureza lava a alma
O professor de inglês quer o "book"
A Natureza, que a gente dê um "look"
A professora desperta paixões
A Natureza, um monte de botões
O professor na lousa é um giz
A Natureza na chuva, chafariz
A professora dá nota vermelha
A Natureza, o mar que espelha
A professora ensina a plantar
A Natureza orvalha ao luar
O professor ensina ípsilon e xis
A Natureza, a ser feliz...
(Alberto Carmo - São Paulo, SP)
A professora ensina o bê-á-bá
A Natureza, a terra e o ar
O professor zangado é sisudo
A Natureza braba arrebenta tudo
A professora quer capricho
A Natureza, que se respeite o bicho
O professor às vezes dá pito
A Natureza trovoa de súbito
A professora gosta de ganhar flores
A Natureza nos dá em rosas os seus amores
O professor de matemática é curto e certo
A Natureza é calma e esperta
A professora usa óculos ao ler
A Natureza, o arco-íris de ver
O professor quer silêncio na prova
A Natureza, uma planta nova
A professora paciente acalma
A Natureza lava a alma
O professor de inglês quer o "book"
A Natureza, que a gente dê um "look"
A professora desperta paixões
A Natureza, um monte de botões
O professor na lousa é um giz
A Natureza na chuva, chafariz
A professora dá nota vermelha
A Natureza, o mar que espelha
A professora ensina a plantar
A Natureza orvalha ao luar
O professor ensina ípsilon e xis
A Natureza, a ser feliz...
AGRADECIMENTOS
O Instituto SOS Rios do Brasil agradece as belas colaborações que já recebemos em homenagem aos nossos queridos mestres e aos educadores ambientais, que muito valorizaram nossa homenagem a esses valorosos profissionais. Nosso espaço continua aberto para receber novas contribuições sobre o tema! Obrigado poetisa e escritora Clarice Villac, pela coordenação!
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