Muito além das conferências
Por: Thiago Camelo
Publicado em 30/07/2010
Muito além das conferências
A reunião anual da SBPC chega ao fim hoje. A expectativa é de que mais de 10 mil pessoas tenham visitado o campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), local do evento em Natal.
Embora o carro-chefe do encontro da SBPC seja a programação científica – e a nossa cobertura tenha se focado nela –, há muitas outras histórias para contar. Narrativas que passam ao largo das conferências, mesas-redondas, palestras e debates sobre os quais falamos ao longo da semana.
E não é difícil ver e ouvir essa movimentação periférica. ExpoT&C, Sessão de Pôsteres, SPBC Cultural e SBPC Jovem mobilizam boa parte das milhares de pessoas que visitam a reunião – veja aqui a galeria que montamos com fotos de nossos repórteres nos bastidores da reunião.
Agora, por exemplo, nós da CH fechamos nossas matérias na sala de imprensa do encontro enquanto uma música animada toca ao fundo. É o ensaio para o concerto que acontecerá logo mais na SBPC Cultural.
A ideia da SBPC Cultural é a de apresentar as principais manifestações artísticas de Natal: músicos, escultores, fotógrafos, costureiras, poetas e atores participaram das atividades.
Bonecos na SBPC
No Labirinto cultural, há diversos caminhos embaralhados que levam o visitante ao encontro das obras de arte. Aqui, bonecos costurados a mão ficam suspensos no ar (foto: Thiago Camelo).
Marinheiros e mais marinheiros
Tudo bem que o tema desta 62ª reunião da SBPC são as ciências do mar. Mesmo assim, o visitante que esbarra com tantos marinheiros fardados no campus não deixa de se surpreender. Tem uma explicação: a Marinha do Brasil conta com o maior estande da ExpoT&C – uma espécie de centro de convenções em que instituições públicas e privadas divulgam suas marcas e expõem trabalhos e pesquisas.
Fila na marinha
Formou-se uma fila enorme no estande da Marinha para a exibição do filme em 3D sobre o navio polar Almirante Maximiano.
Na seção da Marinha está uma das maiores atrações do pavilhão: um curta-metragem em 3D que conta a história do navio polar Almirante Maximiano – o barco fez sua primeira viagem à Antártica recentemente.
O resultado é bacana. É divertido entrar na sala de cinema em forma de geleira e fazer um passeio tridimensional de quatro minutos pelo Maximiniano. Depois da sessão, ainda há a oportunidade de conversar com pesquisadores que estiveram na expedição e tirar dúvidas sobre a história, arqueologia e fauna do local.
Brincando de comandante. Jovens se divertem no estande da Marinha (foto: Thiago Camelo).
Milhares de novos cientistas
Ciências exatas, da terra, da saúde, agrárias, sociais, humanas e biológicas. Estudantes de diversas áreas apresentam cerca de cinco mil trabalhos na Sessão dos Pôsteres. São projetos de iniciação científica, teses de mestrado e doutorado. Muitas vezes, é a primeira apresentação acadêmica do aluno. Conversamos com alguns deles – a maioria enfileirada em corredores do térreo de um dos prédios da UFRN – e foi fácil perceber um sentimento comum: ali se partilha conhecimento.
É um interessado no trabalho do outro. Com dúvidas genuínas, dando palpites e querendo sugestões. Foi o que vimos, por exemplo, durante a conversa entre estudantes da área de saúde. Uma troca intensa sobre propriedades medicinais de chás de folhas – uma divisão, sem vaidade alguma, de questões e descobertas.
Posteres
Acima, conversa animada entre estudantes da área de saúde. O objetivo: entender como o experimento de uma das meninas deu certo e o da outra menina, errado (foto: Thiago Camelo).
Os estudantes também estão presentes na SBPC Jovem. Minicursos contam com lunetas, caleidoscópios, mapas do oceano, do Sol e da Lua. Atividades e oficinas destinadas, sobretudo, a alunos do ensino básico e técnico. Os professores de escolas também têm vez: aprendem como construir um kit de brinquedos para o ensino de ciências e usar a calculadora, de modo lúdico, na aprendizagem.
Como se vê, os participantes do evento contam com um amplo leque de opções de atividades entre uma palestra e outra. São esses eventos paralelos que fazem a riqueza das reuniões anuais da SBPC.
Thiago Camelo
Ciência Hoje
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BLOG SOS RIOS DO BRASIL
Realmente foi muito interessante a SBPC, infelismente não tive tempo de visitar muita coisa, pois ao lado da igreja da UFRN estava a trilha da vida da qual eu estava participando. Sendo destaques em jornais locais a trilha da vida é uma metodologia em Educação Ambiental de inteira satisfação, tanto para quem faza trilha como para quem elaborou. Foi muito bom ver pessoas de todas as raças e classes sociais participar da trilha da vida. Uma interação da pessoa com o meio ambiente. A “Trilha da Vida: (Re) Descobrindo a Natureza com os Sentidos” é um Programa
ResponderExcluirde Educação Ambiental criado e desenvolvido, desde 1997, pelo Laboratório de Educação
Ambiental (LEA) do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) da
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em parceria com a Faculdade Intermunicipal do
Noroeste do Paraná (FACINOR - Loanda, PR) e ONG Voluntários pela Verdade Ambiental
è uma metodologia criado pelo pesquisador e educador ambiental José Matarezi da Universidade do Vale do Itajaí, o mesmo quem está fazendo o processo de formação do curso. Na primeira etapa presencial e as etapas seguintes a distancia.