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8 de novembro de 2011

QUEM AUTORIZOU A VENDA DOS TERRENOS NAS VÁRZEAS DO RIO?

As vacas, os pastos e as enchentes

Por: Wilson

O PREFEITO DECIDIU: EM 2012 ATIBAIA NÃO TERÁ ENCHENTES, TERÁ INUNDAÇÕES.

AÍ SERÃO FORMADAS NOVAS COMISSÕES, E ...

Todos os anos é a mesma coisa, na época das chuvas de verão. As regiões metropolitanas enfrentam as enchentes que desabrigam milhares de pessoas, além de ferir e até matar outras tantas. Normalmente os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando à mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.

Dá-lhe CURMA

Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, ribeirões, provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência com o tempo se não forem recalculados ou devidamente adaptados tecnicamente. É comum o aumento das destruições devido sobretudo ao adensamento populacional de determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a cheias cíclicas.



Principais causas das enchentes:
  • alto índice pluviométrico da região;
  • desmatamento;
  • assoreamento do leito dos rios;
  • retificação dos rios, o que agrava a situação nos pontos de estrangulamento (conversão de águas);
  • alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto;
  • ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes;
  • alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo;
  • falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral;
  • omissão do Poder Público na gestão urbana
  • e falta de saneamento básico adequado.
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouros de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes, diques .


Olha a USINA aí gente ! ! !
O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos rios, impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou fatores climáticos.

 A atividade antrópica vem provocando alterações e impactos no ambiente há muito tempo, existindo uma crescente necessidade de se apresentar soluções e estratégias que minimizem e revertam os efeitos da degradação ambiental e do esgotamento dos recursos naturais que se observam cada vez com mais freqüência.

Cadê a atuação da Prefeitura de Atibaia?  Só lero-lero ou lengalenga, e construção irregular de barcaça. Quem sumiu com o Galpão ou com a metragem da piscina olímpica; não poderia fazer a gentileza de sumir com as enchentes? Basta localizá-lo. Tarefa difícil. Provavelmente é funcionário em cargo de comissão e não mora em Atibaia.

O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.

Quem autorizou a vendas de lotes nas várzeas de Atibaia?

O gerenciamento atual não incentiva a prevenção destes problemas, já que à medida que ocorre a inundação o município declara calamidade pública e recebe recursos a fundo perdido e não necessita realizar concorrência pública para gastar.

Obaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!

Como a maioria das soluções sustentáveis passa por medidas não-estruturais que envolvem restrições a população, dificilmente um prefeito buscará este tipo de solução porque geralmente a população espera por uma obra.

E quanta espera...e mais espera... e mais ....

Enquanto que, para programar as medidas não-estruturais, ele teria que interferir em interesses de proprietários de áreas de risco, que politicamente é complexo em nível local. Além disso, quando ocorre a inundação ele dispõe de recursos para gastar sem restrições.

Onde estão??? Para onde foram??? Escondidos na José Lucas ou na Praça do Mercado???  Por isso estão fazendo buracos para ver se os encontram ???

Para buscar modificar este cenário é necessário um programa baseado em soluções técnicas e não em apoio financeiro para as eleições, na tentativa de manter o status quo da atual administração.

O planejamento urbano, embora envolva fundamentos interdisciplinares, na prática é realizado dentro de um âmbito mais restrito do conhecimento. O planejamento da ocupação do espaço urbano no Brasil não tem considerado aspectos fundamentais que trazem grandes transtornos e custos para a sociedade e para o ambiente.

O desenvolvimento urbano brasileiro tem produzido um aumento caótico na freqüência das inundações, na produção de sedimentos e na deterioração da qualidade da água superficial e subterrânea.

ATIBAIA significava água e boa qualidade, mudamos no nome da cidade ou não?

À medida que a cidade se urbaniza, ocorre o aumento das vazões máximas devido à impermeabilização e canalização. A produção de sedimentos também aumenta de forma significativa, associada aos resíduos sólidos e a qualidade da água chega a ter 80% da carga de um esgoto doméstico.

Estes impactos têm produzido um ambiente degradado, que nas condições atuais da realidade brasileira somente tende a piorar. Este processo infelizmente não está sendo contido, mas está sendo ampliado à medida que os limites urbanos aumentam ou a densificação se torna intensa. Considerando ainda, que cerca de 80% da população encontra-se nas cidades, a parcela atingida é significativa.

O potencial impacto de medidas de planejamento das cidades é fundamental para a minimização desses problemas. No entanto, observa-se hoje que nenhuma cidade brasileira possui um Plano Diretor de Drenagem Urbana.

NENHUMA MESMO, MUITO MENOS ATIBAIA. ATÉ QUANDO???

As ações públicas atuais estão indevidamente voltadas para medidas estruturais como a canalização, no entanto esse tipo de obra somente transfere a enchente para jusante.

Caneletas antes e depois dos locais de enchentes, é o que se está sendo planejado, jogando o problema para o outro lado e o outro lado devolve . 

O prejuízo público é dobrado, já que além de não resolver o problema os recursos são gastos de forma equivocada. Esta situação é ainda mais grave quando se soma o aumento de produção de sedimentos (reduz a capacidade dos condutos e canais) e a qualidade da água pluvial (associada aos resíduos sólidos).

Esta situação é decorrente, na maioria dos casos, da falta de consideração dos aspectos hidrológicos quando se formulam os Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano.

Será que a Prefeito,  secretários e coordenadores sabem disso?  Ou estão ocupados em procurar onde estão os funcionários comissionados e fazerem novas nomeações???

Deste modo são estabelecidos, por exemplo, índices de ocupação do solo incompatíveis com a capacidade do macro drenagem urbana

Das dificuldades que uma enchente provoca podemos destacar:

  • Perda de vidas;
  • Abandono dos lares inundados;
  • Perda de materiais, objetos e móveis encharcados ou arrastados pelas águas;
  • Contaminação da água por produtos tóxicos;
  • Contaminação da água com agentes patológicos que provocam doenças como amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase, leptospirose, invasão de animais peçonhentos, ratos baratas, entre outras;
  • Contaminação de alimentos pelos mesmos agentes patológicos acima citados;
  • Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas.
As soluções apresentadas pela Prefeitura parecem ser:

" Vamos matar  as vacas para preservar a qualidade dos pastos." 

Seria cômico se não fosse trágico.
- FONTE: ATIBAIA NOTÍCIAS



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