Foto do rio Piracicaba - Fabrice Desmonts |
O ano de 2013 terminou com o mês de dezembro mais seco dos últimos dez anos, segundo os Comitês das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
No Sistema Cantareira, responsável pela vazão dos rios que abastecem a região de Campinas, choveu apenas 59,4 milímetros (mm), o que representa 26% da média histórica para o mês.
Por isso, o Cantareira está trabalhando com apenas 27,4% de sua capacidade, o que levou os gestores do sistema a reduzirem a liberação de água para a região de 9 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 5,76m3/s desde segunda-feira. Na última década, a maior estiagem em dezembro no Cantareira ocorreu em 2011, quando choveu 108,3mm. O dezembro mais chuvoso foi em 2009, com uma precipitação de 418,8mm.
Os reservatórios do sistema estão operando em nível de atenção por causa da falta de chuva e a vazão necessária para garantir o abastecimento das cidades das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) está sendo definida por meio de negociação entre os gestores porque já se esgotou o banco de águas, uma reserva que as cidades mantêm no Cantareira quando consomem menos do que a cota a que têm direito.
Conforme o Consórcio Intermunicipal das Bacias PCJ, uma associação de usuários de água, geralmente na estiagem, a região utiliza 35% da água armazenada nos reservatórios do Cantareira. Isso significa que não haverá problemas de abastecimento iminente. O estado é de atenção para 2014, caso não chova a média dos últimos dois anos. Para os próximos 15 dias, não há previsão de chuvas suficientes para recompor os reservatórios.
Poluentes
Os serviços de saneamento regionais estão sendo orientados a aumentar o estoque de carvão ativado para tratar a água que fica com maior concentração de poluentes por causa da baixa vazão, a fazer a limpeza das calhas dos rios e principalmente nas áreas próximas à captação.
Não adiantará chover em Campinas, Americana e Piracicaba porque, para ter reserva suficiente no Cantareira, é preciso que chova nas cabeceiras dos rios que formam o sistema e que estão em Minas Gerais.
Outorga
A Região Metropolitana de São Paulo e os municípios das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, onde está a Região Metropolitana de Campinas (RMC), brigam por água. Por enquanto, o conflito é mediado por um contrato de outorga da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que garante à metrópole paulistana o direito de retirar 31 mil litros de água por segundo dos rios PCJ, enquanto os 61 municípios dessas bacias retiram 5 mil litros por segundo.
A situação do Rio Atibaia, manancial responsável por 95% do abastecimento de Campinas. Regiões do rio onde o nível da água é há duas semanas de, em média, um metro no auge da estiagem, em junho e agosto, agora não passam de 40 centímetros. Bancos de areia e muito lixo estão por toda parte, trazendo um problema extra — com esses bloqueios no meio do caminho, o rio vai mudando seu curso e as margens perdem estabilidade. O resultado é que uma grande quantidade de árvores está caindo, agravando ainda mais a situação. Há árvores caídas no meio do Atibaia em toda a extensão do rio.
No Sistema Cantareira, responsável pela vazão dos rios que abastecem a região de Campinas, choveu apenas 59,4 milímetros (mm), o que representa 26% da média histórica para o mês.
Por isso, o Cantareira está trabalhando com apenas 27,4% de sua capacidade, o que levou os gestores do sistema a reduzirem a liberação de água para a região de 9 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 5,76m3/s desde segunda-feira. Na última década, a maior estiagem em dezembro no Cantareira ocorreu em 2011, quando choveu 108,3mm. O dezembro mais chuvoso foi em 2009, com uma precipitação de 418,8mm.
Os reservatórios do sistema estão operando em nível de atenção por causa da falta de chuva e a vazão necessária para garantir o abastecimento das cidades das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) está sendo definida por meio de negociação entre os gestores porque já se esgotou o banco de águas, uma reserva que as cidades mantêm no Cantareira quando consomem menos do que a cota a que têm direito.
Conforme o Consórcio Intermunicipal das Bacias PCJ, uma associação de usuários de água, geralmente na estiagem, a região utiliza 35% da água armazenada nos reservatórios do Cantareira. Isso significa que não haverá problemas de abastecimento iminente. O estado é de atenção para 2014, caso não chova a média dos últimos dois anos. Para os próximos 15 dias, não há previsão de chuvas suficientes para recompor os reservatórios.
Poluentes
Os serviços de saneamento regionais estão sendo orientados a aumentar o estoque de carvão ativado para tratar a água que fica com maior concentração de poluentes por causa da baixa vazão, a fazer a limpeza das calhas dos rios e principalmente nas áreas próximas à captação.
Não adiantará chover em Campinas, Americana e Piracicaba porque, para ter reserva suficiente no Cantareira, é preciso que chova nas cabeceiras dos rios que formam o sistema e que estão em Minas Gerais.
Outorga
A Região Metropolitana de São Paulo e os municípios das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, onde está a Região Metropolitana de Campinas (RMC), brigam por água. Por enquanto, o conflito é mediado por um contrato de outorga da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que garante à metrópole paulistana o direito de retirar 31 mil litros de água por segundo dos rios PCJ, enquanto os 61 municípios dessas bacias retiram 5 mil litros por segundo.
A situação do Rio Atibaia, manancial responsável por 95% do abastecimento de Campinas. Regiões do rio onde o nível da água é há duas semanas de, em média, um metro no auge da estiagem, em junho e agosto, agora não passam de 40 centímetros. Bancos de areia e muito lixo estão por toda parte, trazendo um problema extra — com esses bloqueios no meio do caminho, o rio vai mudando seu curso e as margens perdem estabilidade. O resultado é que uma grande quantidade de árvores está caindo, agravando ainda mais a situação. Há árvores caídas no meio do Atibaia em toda a extensão do rio.
Fonte: Correio Popular
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo e deixe aqui seus comentários, idéias, sugestões, propostas e notícias de ações em defesa dos rios, que vc tomou conhecimento.
Seu comentário é muito importante para nosso trabalho!
Querendo uma resposta pessoal, deixe seu e-mail.
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.
Por ser muito antigo, o quadro de comentários do blog ainda apresenta a opção comentar anônimo; mas, com a mudança na legislação,
....... NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS....
COMENTÁRIOS ANÔNIMOS, geralmente de incompetentes e covardes, que só querem destruir o trabalho em benefício das comunidades FICAM PROIBIDOS NESTE BLOG.
No "COMENTAR COMO" clique no Nome/URL e coloque seu nome e cidade de origem. Obrigado
AJUDE A SALVAR OS NOSSOS RIOS E MARES!!!
E-mail: sosriosdobrasil@yahoo.com.br