21/05/2010 - 10h05 DEMANDA POR ÁGUA NO MUNDO
Por Redação Opinião e Notícia | Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas ainda estão sem acesso a um abastecimento decente de água e outros milhares sofrem com as inundações, poluição e falta de saneamento.
As pessoas se matam por causa de diamantes e países declaram guerra por conta de petróleo, mas, mesmo o bem mais precioso não tem valor algum na falta de água. Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas ainda estão sem acesso a um abastecimento decente de água e outros milhares sofrem com as inundações, poluição e falta de saneamento.
A demanda por água tem aumentado vertiginosamente com o crescimento da população, fábricas e escritórios. A plantação, no entanto, é a mais importante, pois responde por 70% do consumo de água.
O aumento do consumo tem diminuído a caudalosidade dos rios, que, quando conseguem alcançar o mar, chegam como um riacho. Porém, a maior preocupação deve ser com as reservas que não conseguimos ver. A quantidade de água em lençóis freáticos está diminuindo em várias partes do mundo, como na América, Índia e China. E a retirada de água de aqüíferos subterrâneos pode produzir mudanças no campo gravitacional da Terra.
Apesar da provisão de água não poder ser aumentada, a humanidade pode melhorar o consumo de quatro maneiras. Nenhuma delas, no entanto, deve acabar rapidamente com o desperdício de água.
1) Melhorar a capacidade de armazenamento e distribuição, através da criação de reservatórios, substituindo tubulações com vazamento e irrigando as plantações somente com a quantidade necessária de água.
2) Investir na criação de alimentos geneticamente modificados que não necessitem de tanta água para sobreviver ou que sejam mais resistentes a seca.
3) Investir em tecnologias que retirem o sal da água do mar, aumentando a quantidade de água potável. Novas tecnologias para este fim estão sendo criadas, mas o processo ainda é caro, especialmente em termos de consumo de energia.
4) Permitir que a água se torne uma mercadoria. Com preços devidamente fixados, será possível realizar trocas entre países com muita e pouca água. Atualmente, o preço da água no mercado não corresponde a escassez do produto nos países.
(Envolverde/Opinião e Notícia ) |
Últimos Comentários | Renato Tagnin (renato.tagnin@gmail.com) É importante o diagnóstico apresentado, contudo, é preciso ter cuidado maior na apresentação das "possíveis soluções". Considerando que as receitas seculares para a escassez de água e seus efeitos na saúde das pessoas e ecossistemas não vão sendo implementados, por que não nos detemos mais na investigação das razões para combatê-las? Após sua implementação ampla, se sobrarem problemas a serem resolvidos, daí avançaremos para outros remédios, incluindo "novas" tecnologias, desde que sociais e aderentes à situação, escala e público alvo. Precisamos tomar cuidado com as sugestões e abrir um amplo debate sobre seus efeitos diretos e colaterais. Com as propostas apresentadas, fortalecemos a manutenção do sistema que conduz à escassez e pior, agregamos novos e menos ädministráveis riscos, além de distrair nossa atenção do que realmente interessa, como o nosso padrão de consumo, os segmentos sociais e biomas que pagam a conta da overdose de exploração dos recursos. Acho que esse meio de comunicação, que considero muito importante e tem agregado informação de qualidade pode tratar, também, da falta de difusão das razões dessa escassez, além das tecnologias sociais que dão conta do saneamento não apoiado exclusivamente em obras gigantes e intermináveis (como aqui), da agricultura sustentável (por exemplo) e da partição mais justa dos seus ônus e benefícios. |
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