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Plano prevê outra ETE e novo aterro em Piracicaba |
| em 30/09/2010 |
Apresentado ontem à tarde, documento prevê ações do setor com base em projeção do crescimento da cidade para os próximos 30 anos |
Erich Vallim Vicente
O Plano Municipal de Saneamento (PMS) apresentado ontem à tarde, no anfiteatro do Centro Cívico, inclui a construção da terceira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e do novo aterro sanitário. Depois de ficar em consulta pública durante um mês – entre 17 de agosto e 17 de setembro –, o plano foi apresentado a representantes de empresas, funcionários da Prefeitura Municipal e estudantes do setor para ser aperfeiçoado. O planejamento tem o intuito de funcionar como norteador das ações nos próximos 30 anos.
“Com este plano, podemos entender para qual lado e em qual proporção a cidade deve crescer, com base na distribuição de água, captação e tratamento de esgoto, drenagem e resíduos sólidos”, disse Vlamir Schiavuzzo, presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). Ele usa o Plano Municipal de Mobilidade (PMM) como exemplo da importância de documentos como estes para auxiliar nos investimentos públicos. “Sem ele (PMM) não seria possível entender, nem as necessidades, e nem o tamanhos as intervenções viárias feitas por esta administração”, avalia o presidente da autarquia.
O PMS envolve a construção de uma terceira ETE de grandes proporções, orçada em R$ 80 milhões e que deverá tratar o esgoto de 100 mil habitantes. Junto com a ETE Piracicamirim e a ETE Ponte do Caixão – que está sendo construída e com previsão para entrar em funcionamento em junho de 2011 –, a Prefeitura Municipal atenderá o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado com o Ministério Público, para tratar 100% do esgoto local até dezembro de 2012. Vlamir Schiavuzzo avalia, porém, a importância do PMS muito além apenas da construção da ETE, já que o planejamento também envolve outros setores.
Também co-responsável pela elaboração do PMS, o secretário municipal Rogério Vidal (Defesa do Meio Ambiente – Sedema), aponta que o plano envolve a definição do novo aterro sanitário, já que a cidade, desde 2007 – quando o aterro do Pau Queimado foi desativado – envia cerca de 8,5 mil toneladas ao mês de lixo a Paulínia. Vidal destacou que, em outubro, haverá a audiência pública para estabelecer os parâmetros do aterro, “que deverá funcionar mais como Centro de Resíduos Sólidos, com reutilização do material descartado, do que apenas disposição de lixo”, acredita.
O novo aterro será no bairro Palmeiras, em área de 550 mil metros quadrados, ao lado da rodovia Piracicaba-Limeira. “Teremos até o dia da audiência (ainda não definido) todo o projeto do novo aterro”, promete o secretário.
Fonte: TRIBUNATP/Portal Tratamento de Água
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