a construção de 750 mil cisternas no Nordeste até o fim de 2014.
Meus Prezados, Acertamos mais uma vez as nossas previsões sobre as questões do São Francisco: os problemas de abastecimento das populações difusas do Nordeste seco, não irão ser resolvidos com as águas da transposição. Socializamos a informação no Rema. Confiram. Abraço João Suassuna - UFPE
Dilma anuncia 750 mil cisternas no Nordeste
Presidente lança Brasil sem Miséria em Alagoas; Cid Gomes diz que, até 2014, todos os cearenses terão água potável
Brasília. A presidente Dilma Rousseff (PT) lançou, ontem, em Arapiraca (AL) o Plano Brasil sem Miséria e anunciou a construção de 750 mil cisternas na região até o fim de 2014. Segundo ela, as obras de combate à seca fazem parte do programa "Água para Todos", que complementa o Brasil sem Miséria.
De acordo com Dilma, o Nordeste foi escolhido como palco de lançamento do plano pois 60% (9,6 milhões) das 16 milhões de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza estão na região.
O Banco do Nordeste e o Banco do Brasil vão financiar parte do Água para Todos, que prevê investimento de R$ 756 milhões, afirmou a presidente.
Dilma lembrou que 39,5 milhões de brasileiros ascenderam à classe média durante os oito do governo Lula, "o que equivale a uma Argentina". "Apesar de ter sido uma grande vitória nossa, ainda restam 16 milhões. Não é uma Argentina, mas é um Chile", comparou.
Ela homenageou a mãe do ex-presidente Lula. "Eu queria homenagear uma nordestina que saiu da terra do Eduardo Campos (governador de Pernambuco, PSB), saiu de Pernambuco carregando uma porção de filhos pequenos. A Dona Lindu, mãe do presidente Lula. Esse brasileiro que saiu fugindo da seca, da falta de horizonte, da falta de esperança e construiu um processo no qual se criou o novo Nordeste", afirmou Dilma.
Ela se disse honrada por poder continuar o trabalho iniciado por Lula no combate à pobreza e no apoio aos nordestinos que sofrem com a seca.
Após o discurso da presidente, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, anunciou que o governo pretende incluir mais 800 mil famílias no programa Bolsa Família. Ela acrescentou que o governo federal irá firmar um pacto com os Estados para buscar novos beneficiados pelo programa em áreas isoladas e violentas.
Rodovias
A presidente admitiu que o governo enfrenta problemas nas obras de duplicação das BR-101. Segundo ela, questões indígenas estão atrasando as obras de duplicação da BR-101, no trecho que corta Alagoas.
"As obras começaram em maio de 2010, mas estão sofrendo problema de continuidade, não com falta de verbas, mas por conta do atraso na liberação de licenças ambientais, autorizando as obras nos trechos que cortam áreas indígenas", esclareceu Dilma, que evitou comentar a crise no Ministério dos Transportes.
Ela garantiu que um novo cronograma das obras da duplicação da BR-101 será realizado, levando em consideração as licenças ambientais, que estão para ser concedidas, e a escolha da construtora que irá assumir o trecho da rodovia que seria construído pelo Serviço de Engenharia do Exército Brasileiro. De acordo com informações publicadas pela imprensa, dos cinco trechos entregues pelo governo federal a empreiteiras, três apresentam indícios de fraudes e má execução dos serviços.
Participação de Cid
O governador Cid Gomes participou do lançamento do Brasil sem Miséria e do III Fórum de Governadores do Nordeste, que também contou com a presença de Dilma.
Durante o encontro, Cid enfatizou as ações sociais do governo do Estado em parceria com o governo federal. O governador destacou o programa Luz Para Todos, que pretende universalizar o acesso à energia elétrica no Ceará até 2012.
Em relação ao abastecimento de água, Cid afirmou que a previsão é a de que até 2014 todos os cearenses tenham acesso à água potável. "Programas do governo federal, além de fazer atendimento à população, pensam também no futuro e na sustentabilidade. Até quatro anos atrás, o Ceará era 100% importador de energia. A partir de 2012, passará a ser um Estado exportador de energia", disse.
Inclusão
800 mil famílias devem ser incluídas no Bolsa Família, segundo a ministra Teresa Campello. O governo buscará os novos beneficiários em áreas isoladas e violentas.
Brasília. A presidente Dilma Rousseff (PT) lançou, ontem, em Arapiraca (AL) o Plano Brasil sem Miséria e anunciou a construção de 750 mil cisternas na região até o fim de 2014. Segundo ela, as obras de combate à seca fazem parte do programa "Água para Todos", que complementa o Brasil sem Miséria.
De acordo com Dilma, o Nordeste foi escolhido como palco de lançamento do plano pois 60% (9,6 milhões) das 16 milhões de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza estão na região.
O Banco do Nordeste e o Banco do Brasil vão financiar parte do Água para Todos, que prevê investimento de R$ 756 milhões, afirmou a presidente.
Dilma lembrou que 39,5 milhões de brasileiros ascenderam à classe média durante os oito do governo Lula, "o que equivale a uma Argentina". "Apesar de ter sido uma grande vitória nossa, ainda restam 16 milhões. Não é uma Argentina, mas é um Chile", comparou.
Ela homenageou a mãe do ex-presidente Lula. "Eu queria homenagear uma nordestina que saiu da terra do Eduardo Campos (governador de Pernambuco, PSB), saiu de Pernambuco carregando uma porção de filhos pequenos. A Dona Lindu, mãe do presidente Lula. Esse brasileiro que saiu fugindo da seca, da falta de horizonte, da falta de esperança e construiu um processo no qual se criou o novo Nordeste", afirmou Dilma.
Ela se disse honrada por poder continuar o trabalho iniciado por Lula no combate à pobreza e no apoio aos nordestinos que sofrem com a seca.
Após o discurso da presidente, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, anunciou que o governo pretende incluir mais 800 mil famílias no programa Bolsa Família. Ela acrescentou que o governo federal irá firmar um pacto com os Estados para buscar novos beneficiados pelo programa em áreas isoladas e violentas.
Rodovias
A presidente admitiu que o governo enfrenta problemas nas obras de duplicação das BR-101. Segundo ela, questões indígenas estão atrasando as obras de duplicação da BR-101, no trecho que corta Alagoas.
"As obras começaram em maio de 2010, mas estão sofrendo problema de continuidade, não com falta de verbas, mas por conta do atraso na liberação de licenças ambientais, autorizando as obras nos trechos que cortam áreas indígenas", esclareceu Dilma, que evitou comentar a crise no Ministério dos Transportes.
Ela garantiu que um novo cronograma das obras da duplicação da BR-101 será realizado, levando em consideração as licenças ambientais, que estão para ser concedidas, e a escolha da construtora que irá assumir o trecho da rodovia que seria construído pelo Serviço de Engenharia do Exército Brasileiro. De acordo com informações publicadas pela imprensa, dos cinco trechos entregues pelo governo federal a empreiteiras, três apresentam indícios de fraudes e má execução dos serviços.
Participação de Cid
O governador Cid Gomes participou do lançamento do Brasil sem Miséria e do III Fórum de Governadores do Nordeste, que também contou com a presença de Dilma.
Durante o encontro, Cid enfatizou as ações sociais do governo do Estado em parceria com o governo federal. O governador destacou o programa Luz Para Todos, que pretende universalizar o acesso à energia elétrica no Ceará até 2012.
Em relação ao abastecimento de água, Cid afirmou que a previsão é a de que até 2014 todos os cearenses tenham acesso à água potável. "Programas do governo federal, além de fazer atendimento à população, pensam também no futuro e na sustentabilidade. Até quatro anos atrás, o Ceará era 100% importador de energia. A partir de 2012, passará a ser um Estado exportador de energia", disse.
Inclusão
800 mil famílias devem ser incluídas no Bolsa Família, segundo a ministra Teresa Campello. O governo buscará os novos beneficiários em áreas isoladas e violentas.
É o Núcleo de Estudos e Articulação sobre o Semiárido (NESA), da Fundação Joaquim Nabuco, divulgando a realidade do Nordeste seco.
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