Balbina: lago gigantesco, com impactos ambientais e pouca energia gerada (foto:Alexandre Kemenes)
BALBINA: problemas ambientais
A usina de Balbina, que começou a ser construída na década de 1970 e foi inaugurada em 1989, alagou centenas de quilômetros quadrados de floresta amazônica e deslocou comunidades de índios Atroari que viviam em áreas hoje submersas. Isso tudo para ter uma capacidade baixa, próxima dos 250 MW, e para produzir, em média, 120 MW de energia para a cidade de Manaus. A situação foi ainda agravada pelo projeto mal feito que optou afogar as árvores em vez de cortá-las o que criou um verdadeiro cemitério aquático com centenas de estacas no meio da água e milhões de toneladas de emissão de metano.
De acordo com cálculos feitos em 2005 pelo biólogo do LBA Alexandre Kemenes, as emissões de metano do lago e do rio abaixo da barragem somam o equivalente a 73 mil toneladas de carbono. Para comparação, esta quantidade equivale a entre 5 e 10% das emissões anuais com a queima de combustíveis fósseis na cidade de São Paulo. É bom destacar que o metano, devido a características moleculares que absorvem mais calor, é 25 vezes pior para o aquecimento global do que o dióxido de carbono, segundo o pesquisador (veja todo o artigo - O ECO)
ASSISTA O VÍDEO: PROBLEMAS AMBIENTAIS DE BALBINA
ENVIADO PELO COLABORADOR: João Suassuna — Última modificação 14/02/2011
BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!
legal
ResponderExcluirDepois ainda se fala em eleições. Eleger quem? O que interessa é receber propina nem que para isso tenha que se passar o trator por cima de tudo e de todos. A ganância não tem fim. Roubar... roubar acima de tudo.
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